20 novembro, 2008

Drenagens

“Para este novo espaço, a EMEF espera transferir em breve os seus serviços centrais (localizados num edifício no centro de Lisboa pelo qual paga 18 mil euros de renda por mês) e uma Unidade de Inovação Tecnológica, que até agora tem funcionado no Porto.”


Esta notícia do Público, assinada por Carlos Cipriano, é um verdadeiro ‘estudo de caso’ daquilo a que José Silva costuma apelidar de drenagem.

A EMEF, ‘empresa’ do grupo CP (a antiga direcção de manutenção que ganhou um conselho de administração para dar tachos aos amigos), sobredimensionada, deficitária, e com um único cliente (o próprio dono, a CP), adquiriu (com o dinheiro de quem?) as instalações da antiga Bombardier na Amadora, ao que parece por 6,05 milhões de euros (quem lhes emprestou o dinheiro e a que juros?). Obviamente, vai mudar para lá os seus serviços centrais ‘poupando’, a preços de hoje e não contando com os juros, 28 anos de renda (28 anos???!!!). Mas EMEF ainda existe daqui a 28 anos?

Ahh… pelo meio também levam para lá a Unidade de Inovação Tecnológica que até agora tem funcionado no Porto.

P.S. - Entretanto o nosso mais importante autarca não se dá com ninguém à volta e emite opiniões técnicas sobre o Metro ao nível do mais amador dos trainspotters.

2 comentários:

  1. Esta ditadura disfarçada de democracia representativa tem estas coisas. São eleitos e acham-se senhores de todas as ciências. Apoio o Rui Rio em muitas coisas, mas democrático é ele muito pouco.

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  2. isto so la vai com independencia e bem a merecemos

    chega de partilhar o mesmo pais com estes mouros centralistas. Vamos la corrigir o erro que meia duzia de interesseiros fizeram ha uns 900 anos atras.

    somos galaicos, somos portugueses
    abaixo do mondego nao sao nada disso, é outra naçao

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Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...