18 novembro, 2008

por falar em honestidade e coerência

"Rui Rio não optou por nenhuma destas alternativas e, numa atitude pouco séria e nada transparente, decidiu criar um cargo fictício (presidente da Comissão de Estruturação - comissão que, como se sabe, é apenas constituída pelo seu presidente...), onde colocou esse quadro técnico que, aos olhos de todos, é o verdadeiro presidente do conselho de administração, embora tenha um contrato de avença (o que anula, naturalmente, a sua responsabilização pelos actos de gestão da empresa) e ocupe uma posição de staff no respectivo organigrama. E fixou o valor da remuneração em 12.500 euros mensais (mais outras regalias), ou seja, mais de três vezes o valor fixado para o presidente do conselho de administração das empresas municipais (não obstante ter sido pedido, há mais de dois anos e ao abrigo da lei, cópia deste contrato, a verdade é que Rui Rio, que tinha 15 dias para responder, nunca o forneceu).
Não está assim em questão, e ao contrário do que alguns defendem, se o valor da remuneração se ajusta à competência e ao currículo do quadro técnico (embora não possa esquecer que Rui Rio é o primeiro vice-presidente do PSD, partido cuja líder acha "irresponsável" o salário mínimo passar de 426 para 450 euros...)."


Rui Sá

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2 comentários:

  1. Pergunta:

    para que servem lincenciaturas e mestrados, se depois "não há capacidade" para perceber, estas vigarices, estas desonras, estas baixezas de carácter? Repito, para que servem?

    Só descubro uma resposta: para vigarizar melhor!

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  2. Que tristeza!
    Zangam-se as comadres...
    Um abraço

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