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23 maio, 2012

Rui Rio promíscuo

Rui Rio promete arranjar financiamento para demolir o bairro do Aleixo

É impressionante o número de casos fracassados do autarca do Porto em matéria de projectos para a cidade!

Além do Bairro do Aleixo, onde deu provas de não saber precaver-se com as devidas garantias relativamente aos financiadores do fundo imobiliário que, como é agora público, incluía um investidor [Victor Raposo] implicado na burla do BPN, juntamente com o filho de Duarte Lima, Rui Rio acumula um rol de "tiros" fora do alvo como nenhum outro Presidente. Os seus apoiantes [se é que ainda os tem], têm "boas" razões para se sentirem orgulhosos com o homem que escolheram para a edilidade portuense... 

O mercado do Bolhão anda há anos sem rei nem roque. Ora tem um projecto, ora deixa de o ter.  Está a morrer e pior do que quando Rui Rio chegou à Câmara do Porto.  Não ata nem desata. O mercado do Bom Sucesso, idem, idem, aspas, aspas. A Es.col.a da Fontinha, que esteve vários anos a apodrecer e sem qualquer utilidade, foi desocupada e entaipada, depois de um movimento de activistas civis a terem dinamizado com variadas actividades culturais. O pavilhão Rosa Mota, está a degradar-se de dia para dia e de obras, nada! De novos projectos não reza a história triste de Rui Rio. Com ele, só os problemas se amontoam. Rui Rio é muito melhor a destruir que a empreender.

A única coisa em que apostou e, se calhar, esgotou toda a energia, foi em virar as costas ao FCPorto e aos portuenses que se revêem no clube. Como qualquer lambe-botas, fê-lo só para agradar ao centralismo e com isso conquistar um lugar ao sol na política. Até nesse acto miserável, que descaracteriza o que tem de mais nobre o portuense [genuíno], que é o amor ferrenho à sua terra, parece que não lhe vai render grandes juros. Nem Lisboa o quer.

Mas, não ficam por aqui as contradições de Rui Rio. Para quem não apreciava as promiscuidades entre a política e o futebol e fez tanto alarido com o FCPorto e Pinto da Costa, Rui Rio decidiu finalmente abrir as portas da Câmara ao mais recente oportunista do futebol português, o Presidente da Liga Mário Figueiredo, supostamente para tomar conhecimento sobre novos projectos para o organismo... E como bom oportunista que é, Mário Figueiredo não esteve com rodriguinhos na graxa ao autarca declarando que (sic) Rui Rio simboliza a mudança em relação a um determinado rumo, tal como eu na Liga em relação ao passado...

Está provado e comprovado que Rui Rio não percebe nada de parcerias e parceiros. Ontem, com Victor Raposo [amigo do homicida Duarte Lima], hoje com o malabarista da Liga de Futebol Mário Figueiredo. Definitivamente, a honra, e o sentido que dela tem, não ocupam espaço no corpo inútil de Rui Rio. 

29 outubro, 2011

Pode berrar um bocadinho Rui Rio, nós compreendemos



Lembro-me bem, como foi "sensato e ponderado" o início da relação de Rui Rio com o FCPorto, a marca e instituição mais famosa da nossa cidade. Recordo-me também, do que afirmou Rui Rio quando caiu de supetão na cadeira da Câmara Municipal do Porto, dizendo que "não era por berrar [foi este o termo] contra Lisboa que o Porto se afirmava".

Como o tempo é implacável a repor coerência e alguma justiça nas coisas, hoje, é o autarca do Porto quem teria vontade de elevar a voz para se fazer ouvir junto dos seus colegas de partido no Governo, uma vez que estes o estão a tratar com a mesma sobranceria e desprezo com que ele tratou o Presidente do FCPorto... Hoje, é Rio a reclamar sensatez e ponderação ao Ministro da Economia por este não lhe responder aos apelos diplomáticos solicitando uma reunião para discutir com a Junta Metropolitana do Porto questões relacionadas com o Metro e as portagens das SCUT.

Fiel à sabedoria popular que diz que "quem com ferros mata, com ferros morre", o  Ministro Àlvaro Santos Pereira mandatou a secretária do secretário das Obras Públicas para responder ao nosso ilustre autarca, provando-lhe assim o alto grau de estima e consideração em que o tem.

Em circunstâncias normais, se o Porto tivesse na Câmara um Presidente à altura dos pergaminhos e da história da cidade, não me liam aqui a ironizar com uma situação tão grave, lesiva e desconsiderante para os portuenses. Mas, neste caso concreto, apetece-me dizer apenas isto: bem feito, você tem o que semeou Dr. Rui Rio!

Só se lastima é que o povo que não o elegeu, tenha de pagar por tabela o preço da sua cobardia e do seu servilismo com o Terreiro do Paço. Tal qual, como agora tem de pagar pelas asneiras cometidas por sucessivos maus governos do país. E depois, sabe, às vezes, é mesmo preciso berrar e noutras até, recorrer às armas. Não há revoluções pacíficas.  E as revoluções só acontecem quando a Democracia não existe...

27 outubro, 2011

Rui Rio não há meio de desligar o complicómetro


Rui Rio
Se tivesse de escolher um adjectivo para definir Rui Rio, acho que o que lhe assentava melhor era o de: "conflituoso".

Não há caso onde ele esteja envolvido que não descambe para o litígio. Se juntarmos a isto a sua incapacidade genética para emperrar as coisas e o total desfazamento entre a reputação que tem [ou tinha], e a realidade nua e crua, teremos reunidos os condimentos para tentar descobrir o que viram nele os seus eleitores. Esta, é só mais uma das suas já habituais incongruências.

09 junho, 2010

Parque Oriental da Cidade vai ter construções à volta

O Parque Oriental do Porto está aberto e já teve os seus caminhos alcatroados e a relva verde calcados pelos primeiros visitantes. No local, há quem tema pela manutenção das boas condições do espaço. O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, acredita que vai tudo correr bem e admite que o município não se irá opor a construções em torno do parque, ao contrário do que aconteceu no Parque da Cidade.

Lá dentro, diz Rio, não vão nascer prédios, mas "vai haver alguma construção à volta" da nova zona verde da cidade. A justificação é simples: "há limites" orçamentais para uma autarquia bater o pé à construção junto a espaços verdes e, a oriente, as coisas "terão de ser em moldes um pouco diferentes" do que foi feito a ocidente.

Com o Bairro do Lagarteiro como cenário, num dos seus extremos, os dez primeiros hectares do Parque Oriental foram inaugurados, ao fim de décadas em que o projecto não saiu do papel. Uma questão de "prioridades", disse Rio, prometendo que, a partir de agora, espera que o processo seja "mais rápido".

Uma das prioridades é a despoluição do rio Tinto, que atravessa os terrenos do parque e cujas margens, sujas de plásticos, não são das mais bonitas. O arquitecto paisagista Sidónio Pardal, responsável pelo desenho dos dois grandes parques do Porto, diz mesmo que a câmara "está a negociar para que o rio volte a ter trutas". Para isso, avisa Rui Rio, é essencial que Gondomar dê uma ajuda preciosa.

Alguns moradores saudaram a comitiva camarária, dando as boas-vindas a Rui Rio e lamentando não o ver mais vezes por ali. "O presidente vir aqui, atravessar a fronteira do caminho-de-ferro, é caso raro", brindou-o Augusto Barbosa, que viu o seu terreno ser expropriado para a construção do parque. Por ali, o que se espera agora é que o espaço permaneça bem tratado e seguro. Fernando Duarte, outro morador, avisou que é preciso "um bocadinho de iluminação" e duas mulheres comentavam em voz baixa: "Se não tiver aqui um segurança, num instante começam a degradar isto tudo".

Rui Rio disse-se convicto de que a população vai tratar bem o parque e que "será suficiente" a ronda da Polícia Municipal, que também vigia o Parque da Cidade.
(In Público] 

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Um homem "sério e rigoroso", como Rui Rio, é assim:
  •  Não consente a construção à volta do Parque Ocidental [da zona rica da cidade], porque é totalmente contra a especulação imobiliária. É irredutível. 
  • Com o Parque Oriental [ da zona pobre], enfim, já admite que vai haver alguma construção à volta...   
  • Desculpa-se dizendo, serenamente, que "há limites orçamentais" para uma autarquia bater o pé à construção junto de espaços verdes... Entretanto, a sua caprichosa teimosia já custou ao erário público uns milhões  de indemnizações às empresas imobiliárias.

Não falo por mim, porque a integridade intelectual de Rui Rio nunca me convenceu, falo por aqueles que de boa fé acreditaram na sua autenticidade. Continuarão porventura convencidos que ele é como pensam, ou este singelo exemplo não chega para ver um pouco mais longe?

O que Rui Rio está a fazer, além de confirmar a sua frágil coerência moral e intelectual, é descriminação social e urbana. Não há dúvida, porque não há justificação aceitável para tão grande cambalhota nos seus argumentos.

Nunca a cidade do Porto foi politicamente tão insignificante e cinzenta, como durante os seus tristonhos mandatos.

26 abril, 2009

Outra vez Rui Rio, não!

Uma enorme ameaça paira sobre a cidade do Porto: concretizou-se a possibilidade de RR poder vir a ser eleito para um terceiro mandato. Os oito anos da sua presidência causaram uma paragem total no desenvolvimento natural do Porto, e ficaram a constituir uma nódoa negra na longa história da nossa cidade.
Rui Rio, mesmo se re-eleito este ano, não conseguirá matar o Porto, mas atrasará a sua evolução e, quem sabe, poderá colocar em risco a sua posição de cabeça da Área Metropolitana que tem o seu nome. Gaia está com uma dinâmica imparável e, sob o comando de L.F.Menezes, passou dum subúrbio pobre e decrépito para uma urbe que pode começar a competir com o Porto. Para já, passou a ser o concelho mais populoso do distrito, o que é significativo, como igualmente significativo é o facto de alguém como Belmiro de Azevedo não se ter inibido de lançar um alerta, verdadeiro cartão amarelo para RR, precisamente numa cerimónia presidida pelo actual presidente da Câmara.

Costuma dizer-se que " os povos têm o governo que merecem". mas têm igualmente o presidente da Câmara que merecem. É uma das vantagens da democracia mas é também um risco. Se os portuenses elegerem RR para um novo mandato e continuarem a ver a sua cidade a definhar, não se poderão queixar senão de si próprios, porque terá sido deles a decisão de cometer esta espécie de suicídio colectivo.

11 abril, 2008

RUI RIO, O ANTI-PORTUENSE

O Dr. Rio, na noite gloriosa do passado sábado, entre o Presidente Pinto da Costa, o Jesualdo, o Quaresma, o fisioterapeuta, o roupeiro, ou o manager-team, faria tanta falta como uma viola num enterro.

No entanto o Sr. Rio não ocupa os Paços do Concelho da cidade do Porto, não utiliza as prerrogativas de Excelência, nem se movimenta nos automóveis da Câmara por ser o Sr. Rio. Porque o Sr. Rio, por si só, é isso mesmo e só isso. Um cidadão tristonho sem paixão especial pela sua cidade e às tantas sem paixão nenhuma por seja o que for. Está no seu direito, nomeadamente no direito de não gostar da cidade onde nasceu e estudou, ou de não gostar do FC Porto.

Quantos portuenses detestam o FC Porto! Alguns detestam o FC Porto, detestam o Porto e até se detestam a si. Outros preferem outros clubes da cidade, outros ainda os rivais dos clubes da cidade, outros detestam tudo o que seja clubes, ou detestam tudo seja o que for. Estão no seu direito. O Sr. Rio também está no seu direito.

Às tantas acha que as massas que vibram com os dragões são uma populaça mais ou menos bestializada, detesta pontapés na bola sobretudo desde que constatou a sua imensa falta de habilidade, e para si o desporto fica-se pelo dos bons tempos de jovem betinho com os carros descapotáveis das famílias ricas, cotovelo de fora e cabelos ao vento a perturbar as meninas…

Está no seu pleno direito. Só que o Dr. Rui Rio, por enquanto, não é apenas o Sr. Rio, tristonho e ensimesmado, que há-de em breve voltar a ser. O Dr. Rui Rio é o Presidente da Câmara do Porto e se não fosse o presidente da Câmara do Porto, tendo toda a dignidade de cidadão, não teria mais visibilidade de que um qualquer aracnídeo que pulula pelos velhos armazéns da Rua do Almada.

Donde, a existência pública do Dr. Rui Rio vem de ser presidente da Câmara do Porto legitimamente eleito pela cidade. Tal como os seus deveres e responsabilidades, que nada têm a ver com os gostos mais ou menos misantrópicos de qualquer Rio desconhecido. Assim sendo, Rui Rio mais uma vez demonstra a sua incapacidade para dispor da dignidade necessária ao cargo de Sua Excelência o presidente da Câmara do Porto, pois deveria ser o primeiro a saudar em nome da cidade o Presidente Pinto da Costa pela brilhante conquista de mais um tri. Assim como a assinalar a sua presença na Tribuna de Honra do “Dragão” o local de culto mais simbólico da cidade. Assim como deveria engalanar a Câmara em comunhão com a alegria da cidade e da região.

É que o Porto não o colocou a presidente para ele fazer o que gosta ou não gosta, mas sim para fazer o que deve ser feito. Rio no entanto nada tem a ver com a dignidade dum presidente de Câmara ao nível da cidade do Porto. Roeu mais umas unhas, mordeu mais uns lábios, não quis ouvir rádios nem ver televisões, meteu-se cedo na cama nessa noite, para ver se ela passava depressa. Estaria no seu direito se fosse o Sr. Rio que há-de voltar a ser em breve. Mas enquanto presidente de Câmara do Porto não é capaz de ter a dignidade suficiente para cumprir os seus deveres.


É demasiado pequeno para uma cidade tão grande.


(Crónica de Pedro Baptista à Rádio Festival)