Agora, até já fala claramente na "hipótese" de submeter à apreciação dos madeirenses a questão da independência para a Madeira...
Por este caminho, a única atitude que se espera de Alberto João é que agradeça a embalagem dada pelo governo central de Lisboa e já agora também por todos os governos que o antecederam.
Por outro lado, para nós nortenhos, a missão regionalista configura-se muito mais complicada, levando em consideração o absoluto desprezo com toques de verdadeira provocação que o actual govêrno tem votado ao Norte em geral e ao Porto em particular.
Temo mesmo, que só à paulada é que lá chegaremos.
Há uma única "virtude" que reconheço a este Govêrno: sabe desmembrar o País com a irresponsabilidade dos alienados.
Quando vejo os números do crescimento económico da Madeira nos últimos 25 anos não consigo deixar de pensar como seria melhor o norte de portugal (e o centro e o alentejo) se também tivesse tido a sorte de ser uma região autónoma.
ResponderEliminarE quanto ao Alberto João Jardim é o exemplo que em Portugal mais vale cair em graça do que ser engraçado.
Ao contrário da maioria dos políticos, Alberto João Jardim percebeu muito bem que, também na política, a melhor defesa é o ataque.
ResponderEliminarEle sabe com quem lida, e sabe que as "reformas" não se conquistam com falinhas mansas nem confiando nas promessas centralistas.
Por isso, a Madeira avançou e nós continuamos a "chorar".
A independência das ex-colónias fazia todo o sentido porque uma cultura suprimia a outra e urgia a libertação. Bem ou mal deu-se e ainda bem.
ResponderEliminarA autonomia das Ilhas faz todo o sentido por estarem destacadas do Continente, mas a independência aqui não se aplica como a libertação de um povo... Os açorianos e os madeirenses são descendentes de portugueses e a independência de qualquer um deles remete já para o conceito de desintegração da nacionalidade, tal como seria se o Distrito de Santarém, por exemplo, resolvesse tornar-se independente, e isso, quer queiramos quer não, seria o golpe de misericórdia para o nosso País.
Agora, é verdade que é muito típico do português tornar-se individualista em tempo de vacas magras; interessa-se ela sua sobrevivência exclusivamente, nem que para isso seja necessário vender a pátria, mas há uma coisa a que todos parecem indiferentes... O mito da independência da Madeira é alimentado essencialmente pelos nossos governos traidores e vendidos e pela Imprensa que gosta de sofrer e marca presença onde quer que haja sangue. É evidente que o presidente da R. A. da Madeira tira partido desta situação.
O que Aka diz faz algum sentido, mas todos estes sinais independentistas agora a germinar em força um pouco por todo o país, estão a ser potenciados de forma irresponsável pelas práticas centralistas deste e de outros governos. Uma irresponsabilidade perigosa e perfeitamente desnecessária.
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