05 novembro, 2014

Da porca da política, mais do mesmo

Não dispondo de momento de tempo para mais, relevo apenas essa coisa "inusitada" nos políticos, neste caso António Costa do PS, mas que podia ser de qualquer outro partido, que é falar da regionalização ou de qualquer coisa parecida com isso (o que é preciso é sugerir), com a aproximação das eleições parlamentares. O oportunismo é tão previsível quanto descarado, mas eles, como políticos de pocilga que gostam de ser, não se importam, porque nas suas cabecinhas geniais, já interiorizaram que é assim que é, o que equivale a dizer que olham para os eleitores como quem olha para um grande rebalho de cordeiros. Mesmo que tenham razão, porque de facto os portugueses levam muito tempo a encarar a realidade, não deixa de ser uma sacanice, um sinal claro de falta de respeito pelo povo.

Os portugueses continuam sem perceber que o problema da nossa democracia (e volto a dizer-vos que sempre que exprimo esta palavra me soa a falso) não se resolve com a criação de novos partidos, mas sim com uma maior responsabilização pessoal e política de quem os representa, principalmente quando estão no poder. Senão, tirem as dúvidas na próxima campanha eleitoral e vejam se há algum partido a propor algo semelhante de forma verdadeiramente comprometida.

Off topic:
Quero ver logo à noite no S. Mamés, um FCPorto pressionante de início, começando logo na linha da frente e a terminar no guarda-redes. Tenho algumas dúvidas que isso venha a acontecer, porque me parece não ser muito do gosto de Lopetegui. Para mim, ao contrário da rotatividade e das quaresmices lisbonárias, o problema do FCPorto desta época reside só aí.

1 comentário:

  1. São falsos como Judas. Nesta altura ou momento próximo das eleições é bonito e dá jeito falarem em Regionalização. São predadores políticos que usam todas as artimanhas para e buscar votos todos incrédulos.
    Disse bem: Sempre que exprimo esta palavra me soa a falso, e acrescento a cassete, porque é o que lhes serve de protecção, capa, para as roubalheiras e incompetências destes lesa pátria.

    Abílio Costa.

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Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...