Subitamente, eis um FCPorto dinâmico, capaz de desenvolver um futebol cativante, com toda uma equipa apostada em jogar para a frente, procurando os golos com que se constroem as victórias. Bastou a presença de um jogador como Diogo Jota, psicologicamente "limpo" de tácticas medrosas para nos fazer recuperar a confiança num futuro que se previa cinzento.
Calma, muita calma mesmo*, porque esta é apenas a descrição sintética de um jogo de futebol que seguramente agradou a todos os portistas mas que pode mudar o rumo sinuoso deste campeonato. Nada mais do que isso.
Calma, muita calma mesmo*, porque esta é apenas a descrição sintética de um jogo de futebol que seguramente agradou a todos os portistas mas que pode mudar o rumo sinuoso deste campeonato. Nada mais do que isso.
Lopetegui já cá não está, mas é importante falar dele para se perceber quão difícil é para um novo treinador desabituar jogadores a trabalharem de uma maneira, quando andaram duas épocas inteiras a ser treinados para jogar de outra. Numa primeira fase, aceitei naturalmente a opção de rodar posicionalmente jogadores para se certificar das respectivas competências. A partir de determinado momento, deixei de compreender que continuasse a fazê-lo, porque a equipa não estabilizava e a posse de bola que privilegiava se tornara inócua e um autêntico foco de inibição criativa.
Ora, Lopetegui teve mais tempo e condições para definir a equipa-padrão do que teve o actual técnico do FCPorto. Nuno Espírito Santo também já estava a ser criticado por mexer demais na equipa . Dizia-se que que não estabilizava, mas a verdade é que ele não recebeu os jogadores do plantel ao mesmo tempo, de forma a poder avaliá-los e treiná-los em conjunto. Curiosamente, foi Diogo Jota um dos que chegaram mais tarde, emprestado pelo Atlético de Madrid, que, a avaliar pela exibição de sábado, pode ter sido a chave que faltava a Nuno para construir a equipa-modelo juntamente com os jogadores que o acompanharam.
Seria crucial que agora não voltássemos a emperrar a "máquina" e que, pelo contrário, a reafinássemos em todos os sentidos. A auto-confiança já ganhou um primeiro impulso. Agora, há que consolidar a resiliência, o poder de choque, e uma vontade imensa de ganhar.
Seria crucial que agora não voltássemos a emperrar a "máquina" e que, pelo contrário, a reafinássemos em todos os sentidos. A auto-confiança já ganhou um primeiro impulso. Agora, há que consolidar a resiliência, o poder de choque, e uma vontade imensa de ganhar.
PS-O problema é saber quem defenderá o clube das habilidades de certos árbitros. Quem dará o corpo às balas quando fôr necessário? E não estou a referir-me a comentadores, refiro-me a quem tem a OBRIGAÇÂO de o fazer...
*- só para leitores de interpretação acelerada ;))
*- só para leitores de interpretação acelerada ;))
Olá!
ResponderEliminarSem querer entrar em exageros, o FCPorto mostrou neste jogo da madeira uma atitude tipo "quero, posso e mando" como ha muito eu nao recordo de ver (lembro um jogo com o Mourinho em Alvalade que ganhamos 1-0 e foi o tempo todo com os lagartos que nao conseguiam sair da defesa. No final os gajos quase empatavam...).
Este foi com o Nacional.....há que ter calma e nao entrar em exageros.
Ha muito caminho a percorrer...
Desde logo, os 2 jogadores na foto, com a influencia que têm e podem vir a ter mais na equipa!
Sao emprestados....
Deacon