09 outubro, 2017

Porto Canal, estará a parasitar o FCPorto?.


Resultado de imagem para Porto Canal

A avaliar pela conduta da Direcção Geral do Porto Canal, pouco esmerada no rigor, e na informação atempada, os espectadores não merecem qualquer consideração. 

Consideração que, no mínimo, podia ser reflectida num pouco mais de empenho, na actualização dos programas, bem como na celeridade da informação. Por mais válidas que sejam as causas para tanto desmazelo, perdem-se em razão da incapacidade de quem dirige o canal perceber quão negativo é para uma empresa de comunicação deixar a espectadores e a investidores, uma imagem próxima da anarquia.

Admitindo que as férias do pessoal do Porto Canal tivessem iniciado no mês de Junho, ou Julho, é incompreensível que no mês de Outubro ainda se note alguma inércia e que tenham de recorrer a entrevistas gravadas, já anteriormente repassadas, para preencher a programação. Este visível folguedo é tudo, menos prometedor. Presta-se às piores especulações e pulveriza quaisquer êxitos de audiências que eventualmente possam ser garbosamente anunciados.  Nem sequer cai bem na opinião pública ouvir o director-geral destacar o âmbito generalista do Porto Canal, e gabar-se das audiências, quando elas são maioritariamente geradas pelo sector desportivo do clube.  A incapacidade de preencher os espaços vazios com novos conteúdos, tem sido mascarada pela repetição exaustiva de alguns dos melhores programas, fazendo com que estes se vulgarizem pelas repassagens abusivas, com prejuízo inclusivé para os próprios criadores.  

Tudo isto acontece, porque alguém o permite, e esse alguém chama-se Jorge Nuno Pinto da Costa, mas não só... Sendo o FCPorto proprietário do Porto Canal, os sócios têm direitos, e parecem ainda não ter entendido que um deles consiste em ter informações da parte da SAD sobre o que está planeado para o futuro do Porto Canal. 

A cada nova temporada o canal fecha para férias prolongadas, e a pretexto da programação que vem a seguir, as expectativas têm sido repetidamente frustradas no aspecto qualitativo, o que tem forçosamente de se reflectir pela negativa na tesouraria. 

Não caprichando na qualidade, os investidores afastam-se, e depois falta o dinheiro para pagar aos que lá trabalham. Para bem de todos (clube e canal), o Porto Canal tem de trabalhar para se auto-financiar. 

É muito importante que os sócios estejam atentos, não vá ser o FCPorto a pagar-lhes os ordenados, para receber tão pouco em troca...
  

3 comentários:

  1. Concordo, genericamente, com o seu texto.

    Mas, como acho que mais do que criticar o importante é apontar soluções, a minha opinião, muito resumidamente, é a seguinte:

    Penso ser caso único no mundo um clube desportivo ter uma televisão generalista. Talvez porque, para isso, são necessários recursos financeiros muito elevados, e conhecimentos técnico-profissionais muito avançados. Ora, como é evidente, isso não existe no FCP, nem essa é a sua vocação. Assim, a solução lógica seria vender a posição societária a quem quisesse e pudesse desenvolver o projecto, ficando o FCP apenas com uma quota de 10%, para poder ter voz activa na linha editorial, e, em simultâneo, seria criado um novo canal, apenas desportivo, em exclusivo afecto ao clube, a exemplo do que acontece nos outros clubes.

    A questão é: será que, no actual contexto de crise no sector, alguém estaria interessado em comprar o PC ?

    Cumprimentos, e parabéns pelo seu trabalho em prole da cidade e clube.

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  2. O sr Juca ganha principescamente e não fez nada de jeito no Porto/Canal não tem publicidade nenhuma, vive à custa do FCP monetariamente e com alguma audiência com a cumplicidade do presidente do FCP. Serve para arranjar empregos aos amigos, por isso é que dá prejuízo. O Porto/Canal é uma mão cheia de nada.

    Abílio Costa.

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  3. Lamento dizê-lo, mas a ideia de vincular Júlio Magalhães como director-geral foi outro erro de casting. Para um projecto de televisão com as carascterísticas do Porto Canal, seria preciso alguém com (boas) ideias e experiência na área, o que não me parece ser o caso. Era importantíssimo termos alguém que estivesse muito envolvido com a cidade e não tivesse medo de se afirmar.

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Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...