02 agosto, 2020

A Taça que mais alegria me deu, mesmo sem ser a mais relevante do nosso museu!

FC Porto vence Benfica na final da Taça de Portugal e conquista a ...
MERECIDÍSSIMA!

Se porventura algum magistrado, ou figura pública do género me ler, e ousar puxar dos galões para me silenciar ou intimidar pode ter a certeza que não vou alterar o que penso e escrevo sobre este país. Ficam desde já a saber que o único estatuto que me merece respeito é o da integridade intelectual e profissional, e se assim não fôr, se estes valores não existirem, se apenas se contentar com o "estatuto" do poder, então é exactamente igual ao pior dos criminosos, ou mais vulgar. E por quê? Porque cabe aos magistrados fazer cumprir a lei, dar o exemplo, em vez de silenciarem os que a violam, e com assiduidade. 

Ontem, na final da Taça de Portugal, fez-se justiça, mas não foi a justiça do árbitro, que é useiro e vezeiro em prejudicar o FCPorto, foi a justiça divina. Deus, não dormiu, fez pagar caro o descaramento dos árbitros que tudo fizeram para (como tem sido costume) oferecer a Taça ao Benfica, o clube mais corrupto do país e ironicamente o mais protegido pelo regime, que em vez de premiar o mérito e a honra, premeia a corrupção e a falsidade. 

Eu, tenho vergonha de viver num país governado por homens tão fracos, e abusadores. Como se o futebol, a política (e a Banca) não lhes chegasse, com escândalos constantes, voltaram a injectar milhões na TAP sem se esquecerem de reduzir as rotas a partir do aeroporto SÁ Carneiro. Tudo se repete. Os incêndios continuam a não ser devidamente controlados e os donos incógnitos dos terrenos severamente punidos, incluindo os terrenos do Estado... A vergonha, com tragédias à mistura, onde animais e pessoas perdem a vida sem qualquer culpa, continua. Um nojo!

Tudo isto, é repugnante, e ainda é mais quando assistimos há anos à passividade dos representantes da justiça fazendo-nos acreditar que até esta se deixou influenciar pela desordem. Fico parvo por até hoje não ler nem ouvir um único magistrado a indignar-se com o comportamento da classe face a tantos crimes isentos de julgamento. É por isto que me indigna ouvir falar de orgulho os que deviam ter mais vergonha se soubessem reconhecer o lodaçal em que "vivemos".

Viva o FCPorto e a cidade do Porto, assim como aqueles que a amam mesmo não sendo do Porto. Pouco a pouco, o resto do país começa a perceber o engodo que é a comunicação social de Lisboa. Não foi por acaso que os hipócritas da SIC e da TVI decidiram falar da toxidade dos seus próprios programas sem terem a dignidade de se assumirem como principais causadores.

Todos os canais da capital fazem o mesmo. Significativo, não?

PS-Informo o anónimo que me pediu opinião sobre a justiça da expulsão de Luiz Dias que não é pergunta que se faça. Primeiro, porque não tem moral nenhuma para merecer resposta, e segundo porque ambas as faltas foram provocadas pela manha e o teatro do jogador vermelho que a simulou. Portanto devia ter vergonha de fazer esta pergunta se soubesse como é o currículo do seu clube. Ganhar assim, e marcar golos à custa dos árbitros, é fácil, mas miserável. 

Desta vez, o crime não compensou.  E o FCPorto jogou mais de 45 minutos com menos um jogador. Ponto final. 


2 comentários:

  1. Ganhar uma taça a jogar 10 contra 15 é obra. Este árbitro devia ter vergonha na cara depois do roubo que nos fez, mas teve azar pois mesmo assim não chegou. A sua dualidade de critérios sempre em nosso prejuízo devia ser um caso de estudo. Este futebol português dominado por um autêntico gangster que tudo domina, acolitado por uma comunicação social enxameada por gente sem caráter que não passa da voz do dono, faz as pessoas sérias e que não gostam de vigarices, questionar-se se vale a pena seguir uma competição em que um dos competidores joga com regras diferentes. É só olhar para o campeonato do ano passado e ver como esse clube corrupto o ganhou, com arbitragens encomendadas que os empurraram para a vitoria. É nojento o que se passa.

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  2. É assim, mas estes gajos vermelhos estão tão habituados à batota que atribuem as suas vigarices aos adversários.

    Não têm um pingo de noção do que é a ética. Cometem as vigarices e depois, burros como são, alegam que os corruptos são os outros.

    É falta de carácter até morrer.


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