31 janeiro, 2013

Se não há democracia, que haja um tsunami!

Terramoto de 1755
Pelo andar da carruagem, ainda veremos no supremo trono do poder, um assassino, ou mesmo um actor de filmes pornográficos. Se a memória para alguma coisa serve, não é caso para nos escandalizarmos, até porque há um vigarista e potencial assassino, em "prisão domicilária", que já foi deputado, que privou com o actual Presidente da República, mais toda a corja de deputados do PSD/CDS e ninguém parece incomodar-se com isso. 

Eles, os compagnons de route, não tugem nem mugem sobre estes exemplos de suprema elevação da nossa política. Deve ser por causa da velha "solidariedade" partidária, não é... Então, porque haviam eles de comprometer os amigos de carreira, mesmo tratando-se de escumalha humana da mais repelente, se podem pregar sermões moralistas ao povo, como se fossem meninos de coro, sem que o povo os possa impedir e repelir? É nesta "democracia" que eles acreditam, pudera! Dá-lhes jeito, claro...

Talvez, num remoto dia, tenhámos o prazer de ver chegar ao poder um Homem de outros tempos, íntegro, despojado de complexos populistas, avesso a modernidades decadentes, que consiga pôr em ordem esta lixeira em que se transformou a política. Mas, vai ter muitos obstáculos, porque os interesses instalados nas instituições mais poderosas do Estado e da sociedade, tratarão logo de o ridicularizar como procuram fazer com o bastonário Marinho e Pinto. Se as pessoas não fossem tão ingénuas, percebiam que não é Marinho Pinto o populista, o demagogo, mas sim os que o criticam. Só teme a verdade quem tem rabos de palha e está comprometido com este regime fétido. Pela parte que me toca, desconfio da honorabilidade de quem critica Marinho e Pinto, seja lá ele empresário, político ou magistrado. Ponho-me logo a pensar aonde terão eles rapinado o Estado e enriquecido? Não me ocorre pensar mais nada a seu respeito. Só desconfiança.

Talvez chegue esse dia, quem sabe? O dia em que o Líder reuna o plenário do partido para lhes dizer aquilo que eles não vão gostar de ouvir. De os obrigar a fazer opções. De não permitir que para além da política se dediquem a outros afazeres contrários aos interesses da própria política. De lhes dizer: ou política, ou actividade privada, ou política ou futebol. Só têm uma opção, as misturas não serão permitidas. 

Estão a ver algum político da actualidade com carácter e dimensão humana para tanto? Não estão, pois não? Eu também. Mas, sejamos optimistas, se não formos nós a livrarmo-nos desta escória, talvez um terramoto como o de 1755 os leve para longe de nós e possamos reconstruir uma nova sociedade. Quem me dera uma tragédia que os vitimasse a todos. Acho que ficava feliz.

Como os desprezo!

2 comentários:

  1. É pena haver poucos como o Marinho Pinto,ele chama os bois pelos nomes, aqui está o exemplo:Serei tudo o que disserem
    por inveja ou negação:
    cabeçudo, dromedário
    fogueira de inquisição
    teorema, corolário
    poema de mão em mão
    lãzudo, publicitário
    malabarista, cabrão
    Serei tudo o que disserem:
    Advogado, castrado não
    Abraço
    manuel moutinho

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  2. São partidos ou gangs políticos!.. seja o que for, todos eles vivem como fungos agarrados à democracia.
    Não passam droga: mas passam influencia, dinheiros para paraísos fiscais, passam depois da política para bons tachos e passam a vida a roubar os portugueses.

    Estes parasitas, já estão tão bem instalados encima de nós, que é difícil arranjar remédio santo para os desalojar.

    Enquanto não aparecer um herói nacional de tiro ao prata, não há Tsunami que nos valha.

    O PORTO É GRANDE, VIVA O PORTO.



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Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...