“Quero que um dia o Porto seja a capital de Portugal. Capital da
cultura, da arte, do bem-estar, até chegarmos à capital na verdadeira
acepção da palavra. Acho que não devemos depender das ordens que vêm não
se sabe bem de quem”, disse o candidato à agência Lusa, antes da
apresentação formal da sua candidatura.
A proposta de Costa Pereira é “que o Porto seja uma cidade
independente” e que os políticos “que não governam” sejam “varridos
completamente da nossa sociedade porque estão a mais”.
“Os outros candidatos estão presos aos partidos, a única coisa que me
prende a mim são as pessoas. Estamos fartos de centralismos. Estou
farto de ver pessoas a padecerem na nossa cidade. Não há uma política
para as pessoas, só para o elitismo. Estou aqui para quebrar as linhas
que foram impostas durante décadas a esta cidade”, afirmou.
Costa Pereira assegurou que a intenção de transformar o Porto em capital de Portugal “não é só falar por falar”.
“O Porto tem um poder brutal. A capital é Lisboa, mas o Porto é uma
Nação. No Porto temos uma capacidade muito forte para poder fazer algo,
as pessoas não estão bem a ver a força dos tripeiros. Está muita coisa a
mudar”, afirmou.
Costa Pereira garantiu que a candidatura tem “linhas de rumo” mas não as quis revelar para “não dar trunfos aos adversários”.
“Já usaram duas ou três ideias que eu lancei”, lamentou.
Explicando que a candidatura nasceu “de um grupo completamente
independente”, o MIP – Movimento Independente do Porto Histórico, Costa
Pereira notou que o PTP achou que o mesmo devia “ter uma voz diferente”.
“Deram-nos [o PTP] essa possibilidade. Continuamos com as nossas ideias mas as ideias deles tocam muito nas nossas”, esclareceu.
A 10 de Junho, o PTP anunciou que o candidato independente à Câmara
do Porto, Orlando Cruz, apresentado 2 dias antes, tinha abandonado a
corrida à autarquia alegando “razões de natureza particular”.
A sucessão de Rui Rio na presidência da Câmara do Porto é disputada
por Luís Filipe Menezes (PSD), Manuel Pizarro (PS), Rui Moreira
(independente), Pedro Carvalho (CDU), José Soeiro (BE) e Nuno Cardoso
(independente).
Nota de RoP:
É claro que esta candidatura não é para levar a sério, mas podia ser...
Isto infelizmente, não passa de uma propaganda virtual, uns fedivers, banha da cobra. O país está nas mãos de políticos tachistas, que, comem tudo e não deixam nada. Eleger para a autarquia, uma merda qualquer! isso não; mas, alguém que pelo menos faça alguma coisa mais, que este empecilho que lá está.
ResponderEliminarO PORTO É GRANDE, VIVA O PORTO.