22 dezembro, 2014

Sugestão pré-natalícia para os adeptos do FCPorto

ISTO, TAMBÉM É POVO... 
Antes que chegue o Natal, gostaria de apresentar uma sugestão ao imenso universo portista, sócios, claques, e simples adeptos: que usassem cartazes, cânticos, e sobretudo humor inteligente,  para protestarem civicamente, não só contra as arbitragens, como contra os paineleiros das televisões intitulados portistas, que mais não fazem, que imitar mercenários dispostos a vender o clube ao diabo a troco duns euros. 

Por antecipação premonitória, suspeito que este tipo de iniciativas não sejam lá muito bem acolhidas pela actual Direcção do FCPorto, até porque agora parecem andar tolhidos de medo de falar (vá-se lá saber por quê), facto que se calhar justificava também umas palavrinhas de repúdio pela forma demasiado transigente como o Presidente tem reagido à discriminação dos árbitros com o nosso clube. 

Creio ter chegado o momento dos portistas mostrarem ao Presidente e a toda a Direcção, que não estão a gostar do modo como o clube está a lidar com a adversidade, muito passivo, quase indiferente, e o que é mais grave, um tanto distante do sentir dos adeptos. Isto é perfeitamente legítimo, desde que apresentado de forma correcta, sem ameaças nem tumultos que possam alimentar a perfídia dos nossos adversários. Isto pode e deve ser feito sem nunca deixar de apoiar o clube. Pinto da Costa não pode é negar-lhes o direito de opinar. Se reagir negativamente, será mau sinal...

Seria importante transmitir para dentro da SAD que o FCPorto não é apenas uma empresa cotada em bolsa, que vive sobretudo do interesse dos adeptos pelo desporto em geral, especialmente pelo futebol, que acima das transacções comerciais realizadas com jogadores, estão as victórias, se possível, com bom futebol. Importaria também enfatizar, que continuam a respeitar o Presidente por tudo o que fez pelo clube, mas que não querem ver em Pinto da Costa um vício muito habitual nos políticos, que é ignorar os cidadãos que os elegeram quando se  cansam, não do poder, mas de governar.

Para que uma diligência desta natureza surta efeito, será fundamental que os portistas se unam, que não se dispersem, que esqueçam pontuais divergências, mas que entendam a importância de falar a uma só voz. Sei como é difícil gerar uma dinâmica absolutamente consensual, quando sabemos de que estirpe são feitos certos "portistas", como o António Oliveira, e outros do género, mas parece-me urgente tomar uma decisão antes que as coisas se degradem, de tal modo, que hipotequemos as provas em disputa nesta época, tanto no futebol, como nas modalidades.

Os sócios, não podem limitar-se ao papel contemplativo de mero espectador, têm de dar provas para dentro da estrutura directiva que também têm uma palavra a dizer no que se relaciona com a gestão e os interesses do clube. Os blogues fazem o que podem, não têm privilégios executivos. Um cartaz, um conjunto de cartazes mordazes, assertivos, com sentido de humor, num estádio cheio de gente pode ter mais impacto que mil blogues juntos. Os blogues só servem para libertar a alma, quiça para influenciar [este é o meu modesto contributo], não para decidir.

Em relação às claques, não sei absolutamente como lidam com a actual situação. Acho-os mais disciplinados, mas curiosamente menos interventivos. Seria muito importante também ter o seu contributo.

Por fim, espero não ter de reescrever tudo o que disse, de outra forma, para reafirmar a condição sine qua non  para uma boa empreitada:  protestar com objectividade, com humor, mas com muita elevação. De modo a não dar pretextos a Pinto da Costa de suspeitar da autenticidade do propósito.

4 comentários:

  1. A roubalheira é tão grande que o clube do regime não tem necessidade de ir ao mercado. O campeonato está inquinado já à muito tempo, e os sinos arrebate por parte do FCP estão encravados! Depois não se queixem.

    O Oliveirinha tem tanto de portista, como tem de falta de dinheiro, aquela maneira de paineleiro irritante contra o meio irmão e na defesa do futebol Clube do Porto, é simplesmente para se ignorar o cavalheiro.

    Tenho grande admiração pelo presidente PC pelo que tem feito no clube, mas, também tenho direito de o criticar em momentos que não me agradam certas atitudes ou situações da sua parte. Que dure muitos e muito anos, porque as Castas ou Cepa que por aí andam são fracas.

    As claques que têm sido o apoio do Clube, no Dragão e fora, claro, que neste momento estão organizadas e controladas pelo clube. Não quer dizer que não se apercebam da roubalheira da corrupta da arbitragem em beneficio aos Lampiões, mas nada podem fazer, se não umas bocas de vez em quando.

    Rui Valente Feliz Natal para si, e a toda a família portista.

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  2. Meu caro,

    Ontem comecei a escrever uma carta ao Presidente. Depois parei.
    Pensei duas e três vezes, se vale a pena. Valerá a pena?

    Não vejo união, nem entendimento. Parece que as pessoas do Porto não entendem o quanto valem as suas instituições, nem que um jogo de futebol, andebol, hóquei, com um clube de Lisboa não é apenas um jogo.

    Oiço assobios, detecto a ignorância à minha volta quando vou ao Dragão. Mas como na vida a maioria das pessoas não estão para grandes empreitadas, nunca as perceberão, nem que estejam ali diante dos seus olhos.

    Dito isto, amanhã termino a carta.

    Um grande abraço e um feliz Natal com desejos de muita saúde e os votos de que em meados de 2015 nos possamos encontrar.

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  3. Agradeço e retribuo os votos simpáticos do Soren e do Anónimo.

    Pode ser que o ano de 2015 comece com uma dinâmica mais promissora. Isto, em relação ao FCPorto, porque quanto à administração do governo a incompetência vai-se manter.

    Um abraço

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  4. Rui Moreira contra concentração de recursos "numa cidade-Estado"

    Margarida Gomes
    23/12/2014 - 19:55



    Autarca independente do Porto avisa que não se vai calar e diz que o novo quadro comunitário “corresponde a uma forma absolutamente desavergonhada de concentrar recursos” em Lisboa.in Publico

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Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...