05 setembro, 2016

Os fogos do nosso calvário

Resultado de imagem para incêndios florestais
A imcompetência governativa também se mede por aqui

Segundo o JN e a RTP, há 100 câmaras com planos  contra incêndios para a floresta desactualizados, mantendo em vigor a cartografia e redes de defesa aprovadas pela Lei de 2006... Desses documentos, consta uma lista com as características dos territórios,  meios de combate (pontos de água, estradas e caminhos, e entidades envolvidas), incluindo limpeza das matas, planos de prevenção a incêndios, plantação de espécies autóctones que atrasam a propagação do fogo aberturas de faixas sem mato e a criação de zonas sem arvoredo junto de edificados (como casas, postes eléctricos e estradas).

Diz o presidente da Associação de Bombeiros que em matéria de incêndios, temos a legislação mais avançada do Mundo, mas que fica sempre no papel... Ah! Não nos diga uma coisa dessas! Que horror! Quem diria que num país tão amigo do ambiente e respeitador da Lei tal pudesse estar a acontecer! 

Falando sério agora, acho que ainda temos sorte pelo facto de o país não ter ardido por completo, mas já não deve faltar muito. Houvesse justiça divina, em vez das árvores, dos animais, era o Terreiro do Paço e quem tem estado ao seu serviço, que a esta hora deviam  ter esturricado. 

Assassinos.

4 comentários:

  1. Todos estes Pardais sabem o porquê de tantos incêndios, são uns autênticos catedráticos a mandar postas de pescada.
    Então tendo eles tudo tão bem organizado como é possível haver fogo por tudo quanto é sitio. Para que tudo isto aconteça quais são os negócios! O que se faz aos maníacos incendiários! Quais são os meios para se combater! Blá blá...
    O que estes SRS estão há espera é que venha a chuva e conforto familiar para ficar tudo na mesma.

    Abílio Costa.

    ResponderEliminar
  2. Tirando a Inglaterra que é um caso especial, só há dois países dos primeiros 15 a formar a UE que não são regionalizados. Portugal e Grécia.

    Cada um que tire as suas conclusões. Quem não as tirar é burro.

    ResponderEliminar
  3. Vamos lá a ver, o mapa das províncias foi feito no séc XVII, nessa altura dividiram-se em comarcas. O actual mapa das autarquias é composto no séc XIX com base no anterior!

    Mas para o comum português, a discussão da regionalização não é prioritária!

    É assim Rui, é o que temos. O povo é burro e não há salvação. O Porto está totalmente adormecido e já não comanda nada em Portugal, nem a discussão da regionalização.

    ResponderEliminar
  4. O que mais me revolta, é andarmos democraticamente à 42 anos assistindo a estes espectáculos degradantes sem que nenhum governo ou governante tenha sido responsabilizado pelos danos causados ao património florestal e ambiental. Por mais incêndios que haja, é muito cómodo endereçar as culpas para os tolinhos dos incendiários. É isso que os governantes querem ver destacado, e não a sua crónica incapacidade para resolver estes (e muitos outros) problemas.

    Que país este!

    ResponderEliminar

Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...