20 dezembro, 2017

O Benfica vai enterrar o PS e o Governo. A menos que este assuma a ditadura instalada

Resultado de imagem para António Costa na Luz
Como é? Agora, a promiscuidade vai morrer solteira?
Outra vez?

Não sou dos que se deixam levar facilmente pelo paleio dos políticos. Tenho da classe a pior das opiniões, o que não significa que não esteja atento ao que vão fazendo de positivo, e não venha um dia a mudar de opinião se fôr caso para isso. 

Numa primeira fase, comecei por apoiar a ideia da "Geringonça", e a admitir que as coisas viessem a mudar com António Costa, mais que não fosse para purgar o Partido Socialista da vergonha que José Sócrates lhe deixou como herança. Falsa, espera! António Costa, ao contrário do que cheguei a admitir, tem-se mostrado um desastre, uma decepção. Falhou, no modo como resolveu o drama dos incêndios, falhou no modo de reagir ao problema, e falhou no modo como apresentou a solução. Primeiro, e como tem sido habitual nestas situações, também com outros governos, veio logo com a conversa dos equipamentos de combate (helicópteros, carros e aviões), e só muito de empurrão com a prevenção. Ainda ontem, disse aquilo que devia ter dito logo após os incêndios, como seja: "A reforma da floresta tem de avançar já".  Neste momento já devia ter passado à accção, porque parece que ainda não percebeu que os portugueses estão cansados de processos de intenção, e já não acreditam nos discursos, querem ver accção. Obra controlada, com divulgação pública e regular do seu andamento! Coerência, traduzida em práticas seguras. Só assim se regenera a confiança. 

A. Costa falhou com a presidente da IPSS "Raríssimas". Mais uma vez, mesmo sabendo que o escândalo de Sócrates em nada credibilizou o Partido Socialista, reagiu de forma demasiado proteccionista para com a suspeita, como se  fosse um caso isolado de corrupção. Finalmente, A. Costa continua a falhar (para nossa desgraça, temos de incluir aqui todos os partidos), no mais escândaloso crime do futebol português, pré e pós 25 de Abril, que é o caso do Benfica/Emails, vulgo "Polvo Encarnado"!

Ninguém, de boa fé, acredita que António Costa não saiba o que se está a acontecer, e a dimensão da gravidade que este tipo de crimes comporta (são vários). Em vez de procurar acelerar as investigações, chamando o Secretário de Estado do Desporto, obrigando-o a dizer o que sabe e a tratar do assunto com a imparcialidade a que está obrigado, e  o momento requer, meteu a viola no saco, colando-se implicitamente à estratégia do suspeito. Isto é, nem nega, nem assume. Logo, optou pela irresponsabilidade!

Mas, aconteça o que acontecer, o PS vai pagar muito caro este acto abjecto de irresponsabilidade política, em que mais uma vez deixa a nu a verdadeira face do Estado de Direito português. 

Salazar, faria muito melhor, sem precisar de apelar à democracia.  


5 comentários:

  1. Quem seria o Min. da Adm. Interna ao tempo da golpada do Benfica/PSP para com os adeptos do F. C. do Porto?
    Provavelmente algum prof. colocado numa Universidade que forma caixas de supermercado, como são todos os tachistas ligados ao Benfica e com presença assidua nos ecrans de televisão como lhes é prometido pelos fretes que fazem.

    ResponderEliminar
  2. O ministro da Adm. Interna era Rui Pereira, e o da Justiça Alberto Martins.

    Curiosamente, ou não, ambos do PS, ambos benfiquistas. Enfim, tudo coincidências inofensivas...

    ResponderEliminar
  3. E o Presidente Marcelo? Nada, nadinha de nada, caro Rui Valente.

    ResponderEliminar
  4. O Marcelo está cansado de dar beijinhos ao povo.

    Ainda o vamos ver a dar abraços ao Vieira, porque não o estou ver com tomates para enfrentar o "Povo".

    ResponderEliminar
  5. O polvo tem uns tentáculos enormes, está por todo o lado,no governo, na justiça, na policia, nos jornais, nas televisões, na radio, vai ser muito difícil virar o capelo a este polvo enorme. Só com muita união de todos os adeptos e sócios do Futebol Clube do Porto é que vai ser possível.
    Abraço

    ResponderEliminar

Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...