Alberto Santos, mais um melro lisbonário? |
Tal como em muitas outras áreas da sociedade, o futebol português está dominado por uma concorrência corrupta, e mesmo assim Sérgio Conceição soube levar o barco a bom porto, vencer o campeonato categoricamente, e desta forma evitar mais uma época de frustrações. Não foi nada fácil, como sabemos, e nunca será, enquanto imperar a lei da bagunça no país. Já as épocas precedentes ficaram manchadas pelas habilidades extra-futebol do Benfica, mas também não tivemos treinadores à altura de aproveitar as oportunidades em momentos decisivos. Por outro lado, ainda não eram do conhecimento público as vigarices dos emails, nem as denúncias de envolvimento com a Justiça, não obstante as suspeitas. E, diga-se o que se disser, as denúncias de FJMarques foram muito importantes para moderar um pouco o trabalho sujo de alguns árbitros que até então não se poupavam a mimar o clube do regime nem que tivessem de ser eles a marcar os golos. Era por demais descarado. Mas cuidado, eles ainda lá estão, não podemos confiar demais na Justiça. Dizem que ela tarda mas não falta, mas isso nem sempre corresponde à realidade...
Suponho que os leitores regulares do Renovar o Porto já me conhecem um pouco, já sabem o que penso de certas modernices. Portanto, não será nenhuma surpresa para esses leitores dizer outra vez o que penso da promiscuidade entre o futebol e a política, promiscuidade essa em nada comparável com a que Rui Rio criticava. A promiscuidade de Rui Rio é sectária, arrivista e politiqueira. A que eu censuro é global.
Se fosse líder de um partido político proibia estatutariamente a participação de políticos em programas de futebol, exactamente para separar as águas entre uma actividade e outra, totalmente antagónicas, objectivamente para dignificar a péssima imagem que os políticos deixaram na opinião pública.
Rui Rio não tem coragem para tanto, porque é mais um hipócrita, incapaz de se pronunciar com promiscuidades de vómito, como é a do Benfica com tudo o que lhe dá poder, incluindo políticos, muitos deles do seu próprio partido, mas "teve-a" para apunhalar os próprios portuenses, os ingénuos que acreditaram nos seus dotes de homem sério e lhe deram o voto. Para mim, Rui Rio não é um homem sério pelas razões aqui explícitas, acho não precisar de mais.
Daqui a uns tempos talvez o Porto Canal venha a replicar o que aqui digo agora. Muito do que ali é dito actualmente sobre o centralismo, e até sobre estes fenómenos lúgubres do futebol, já eu ando a propagar há uns anitos no Renovar o Porto. Vale isto para dizer que, admitindo que as ideias que defendo estão erradas, deixo ao critério dos leitores o seguinte: imaginem que em vez de Rui Rio, era o seu "nobre" colega de partido, Rui Gomes da Silva, a candidatar-se à Câmara do Porto. Acham que algum portuense de gema, daqueles que gostam inteiramente do Porto (e do FCPorto por ser um clube portuense sem raízes salazarentas,) iam votar num energúmeno como Rui Gomes da Silva? É claro que não. Mas os "portuenses" benfiquistas, se calhar, até votavam num verme daqueles, e iam a correr às urnas.
Agora, digam lá se esta pouca vergonha, esta mistura aberrante de político/comentador de futebol/e representante de clube, contribui nalguma coisa para a regeneração da classe? Então pergunto: quem nos diz a nós que Rui Rio não é benfiquista? E quem nos garante que a paixão clubista (se é que ele a tem) não se sobrepõe aos interesses das cidades e das suas instituições culturais e desportivas? Vamos lá ver, não será isso que os autarcas de Lisboa fazem com o Benfica?
A este propósito, passo já a prevenir a malta que há para aí um tipo, um tal Alberto Santos (na foto), amigo de Rui Rio e putativo candidato à liderança da distrital do PSD/Porto, ex-autarca de Penafiel, que pretende tirar a Câmara a Rui Moreira... Como tal, há que procurar saber bem quem ele é, de onde veio, como apareceu aqui, e de que clube padece (importa conhecer também quais são as suas cores clubistas) uma vez que, segundo a opinião dos próprios políticos, é "normal" misturar funções tão distintas...
E já agora, aconselho aos portuenses que lêem o JN, a estarem atentos não só ao perfil dos jornalistas que agora lá trabalham, como para a tendência cada vez mais acentuada de centralizar o jornal. O Joaquim Oliveira agora pouco manda no JN, e mesmo quando mandava em nada contribuiu para o descentralizar. É bom estarmos atentos a estas coisas, porque se não estivermos, teremos cada vez mais gente vermelha a minar aquilo que é nosso. E não admito a ninguém que me venha impingir a treta do costume, que não devemos ser bairristas, e balelas do género, porque foi por causa disso que muitos portuenses portistas se deixaram levar no canto da sereia centralista.
Se fôr preciso tirar a prova dos nove, basta pegar num qualquer jornal de Lisboa para verificar que do Porto pouco dizem, só há notícias para denegrir a nossa cidade, e poucas para louvar. Portanto, futebol sim, mas não é só através do Benfica que o "Polvo" vai engordando, há outras vias, outras estratégias, todas diferentes, mas com um só objectivo, que é roubar ao Porto tudo o que fôr possível, até a alma.
Suponho que os leitores regulares do Renovar o Porto já me conhecem um pouco, já sabem o que penso de certas modernices. Portanto, não será nenhuma surpresa para esses leitores dizer outra vez o que penso da promiscuidade entre o futebol e a política, promiscuidade essa em nada comparável com a que Rui Rio criticava. A promiscuidade de Rui Rio é sectária, arrivista e politiqueira. A que eu censuro é global.
Se fosse líder de um partido político proibia estatutariamente a participação de políticos em programas de futebol, exactamente para separar as águas entre uma actividade e outra, totalmente antagónicas, objectivamente para dignificar a péssima imagem que os políticos deixaram na opinião pública.
Rui Rio não tem coragem para tanto, porque é mais um hipócrita, incapaz de se pronunciar com promiscuidades de vómito, como é a do Benfica com tudo o que lhe dá poder, incluindo políticos, muitos deles do seu próprio partido, mas "teve-a" para apunhalar os próprios portuenses, os ingénuos que acreditaram nos seus dotes de homem sério e lhe deram o voto. Para mim, Rui Rio não é um homem sério pelas razões aqui explícitas, acho não precisar de mais.
Daqui a uns tempos talvez o Porto Canal venha a replicar o que aqui digo agora. Muito do que ali é dito actualmente sobre o centralismo, e até sobre estes fenómenos lúgubres do futebol, já eu ando a propagar há uns anitos no Renovar o Porto. Vale isto para dizer que, admitindo que as ideias que defendo estão erradas, deixo ao critério dos leitores o seguinte: imaginem que em vez de Rui Rio, era o seu "nobre" colega de partido, Rui Gomes da Silva, a candidatar-se à Câmara do Porto. Acham que algum portuense de gema, daqueles que gostam inteiramente do Porto (e do FCPorto por ser um clube portuense sem raízes salazarentas,) iam votar num energúmeno como Rui Gomes da Silva? É claro que não. Mas os "portuenses" benfiquistas, se calhar, até votavam num verme daqueles, e iam a correr às urnas.
Agora, digam lá se esta pouca vergonha, esta mistura aberrante de político/comentador de futebol/e representante de clube, contribui nalguma coisa para a regeneração da classe? Então pergunto: quem nos diz a nós que Rui Rio não é benfiquista? E quem nos garante que a paixão clubista (se é que ele a tem) não se sobrepõe aos interesses das cidades e das suas instituições culturais e desportivas? Vamos lá ver, não será isso que os autarcas de Lisboa fazem com o Benfica?
A este propósito, passo já a prevenir a malta que há para aí um tipo, um tal Alberto Santos (na foto), amigo de Rui Rio e putativo candidato à liderança da distrital do PSD/Porto, ex-autarca de Penafiel, que pretende tirar a Câmara a Rui Moreira... Como tal, há que procurar saber bem quem ele é, de onde veio, como apareceu aqui, e de que clube padece (importa conhecer também quais são as suas cores clubistas) uma vez que, segundo a opinião dos próprios políticos, é "normal" misturar funções tão distintas...
E já agora, aconselho aos portuenses que lêem o JN, a estarem atentos não só ao perfil dos jornalistas que agora lá trabalham, como para a tendência cada vez mais acentuada de centralizar o jornal. O Joaquim Oliveira agora pouco manda no JN, e mesmo quando mandava em nada contribuiu para o descentralizar. É bom estarmos atentos a estas coisas, porque se não estivermos, teremos cada vez mais gente vermelha a minar aquilo que é nosso. E não admito a ninguém que me venha impingir a treta do costume, que não devemos ser bairristas, e balelas do género, porque foi por causa disso que muitos portuenses portistas se deixaram levar no canto da sereia centralista.
Se fôr preciso tirar a prova dos nove, basta pegar num qualquer jornal de Lisboa para verificar que do Porto pouco dizem, só há notícias para denegrir a nossa cidade, e poucas para louvar. Portanto, futebol sim, mas não é só através do Benfica que o "Polvo" vai engordando, há outras vias, outras estratégias, todas diferentes, mas com um só objectivo, que é roubar ao Porto tudo o que fôr possível, até a alma.
PS-Agora, é Sporting que foi apanhado a subornar os árbitros de Andebol. Só podia, aquilo era demasiado óbvio para ser apenas incompetência.
Muito bem Rui!
ResponderEliminarVamos lá a investigar o indivíduo.
Abraco
DB
DB,
ResponderEliminarOnde pára a honestidade?! Qualquer dia ser honesta dá prisão perpétua!
Temos que ter muito cuidado para que a cidade no futuro não caia na mão de um "Trampa" qualquer. Já cá tivemos um pulhinha ignorante que nada fez e só complicou.
ResponderEliminarOs Kalimeros como fizeram durante anos afio a travessia do deserto querem ganhar de qualquer maneira e para isso imitam o Polvo. Não vale tudo, investigue-se e entreguem o campeonato de Andebol ao mais prejudicado FCP.
Abílio Costa.