«Ética personalizada» |
Vou fingir que sou político, ou jornalista (dos mais básicos, como a grande maioria). Podia também fingir que era Presidente da República, que vai dar ao mesmo, apesar de não ter jeito nenhum para distribuir ternura a eito pela populaça. Tanto faz.
O que importa é ter capacidade para olhar para a democracia com o mesmo olhar de "respeito" e a mesma abrangência cívica que esse estilo de gente.
E por que raio me lembrei agora de armar em clone de figuras que nem sequer aprecio? É que, anseio por saber qual será o lado pedagógico do hábito de dar palco (e ouvidos) a indivíduos cadastrados por roubo, actualmente investigados por suspeita de corrupção e tráfico de influências, e não consigo descobrir.
Bem vistas as coisas, com o nível de desemprego a subir, e o emprego precário a virar rotina, é muito provável que a ideia seja banalizar o mundo do crime para as novas gerações se safarem na vida.
Deve ser esse o lado pedagógico da coisa, presumo.
Estou a gostar das notícias sobre PJ. Será que é desta?
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