27 junho, 2018

Estou baralhado...

«Ética personalizada»


Vou fingir que sou político, ou jornalista (dos mais básicos, como a grande maioria).  Podia também fingir que era Presidente da República, que vai dar ao mesmo, apesar de não ter  jeito nenhum para distribuir ternura a eito pela populaça. Tanto faz. 

O que importa é  ter capacidade para olhar para  a democracia com o mesmo olhar de "respeito" e a mesma abrangência cívica que esse estilo de gente.

E por que raio me lembrei agora de armar em clone de figuras que nem sequer aprecio? É que, anseio por saber qual será o lado pedagógico do hábito de dar palco (e ouvidos) a indivíduos cadastrados por roubo,  actualmente investigados por suspeita de corrupção e tráfico de influências, e não consigo descobrir. 

Bem vistas as coisas, com o nível de desemprego a subir, e o emprego precário a virar rotina, é muito provável que a ideia seja banalizar o mundo do crime para as novas gerações se safarem na vida. 

Deve ser esse o lado pedagógico da coisa, presumo.
    

1 comentário:

Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...