20 setembro, 2019

E o MP teima em conspurcar a instituição. Que vergonha!


A defesa de Rui Pinto considera que a acusação do Ministério Público (MP) "contém numerosas falsidades, nulidades e ilegalidades" e que visa "silenciar e destruir" o denunciante do Football Leaks.

O MP acusou Rui Pinto de 147 crimes, 75 dos quais de acesso ilegítimo, 70 de violação de correspondência, sete deles agravados, um de sabotagem informática e um de tentativa de extorsão, por aceder aos sistemas informáticos do Sporting, da Doyen, da sociedade de advogados PLMJ, da Federação Portuguesa de Futebol e da Procuradoria-Geral da República, e consequente divulgação de dezenas de documentos confidenciais destas entidades.

Com a acusação agora tornada pública e o pedido de manutenção da prisão preventiva, confirma-se a vontade do MP de silenciar e destruir Rui Pinto, evitando que prossiga a colaboração que vinha mantendo com as autoridades de investigação de outros países", refere uma nota enviada à agência Lusa assinada pelos advogados Francisco Teixeira da Mota e William Bourdon.

No entender dos advogados, a acusação deduzida contra Rui Pinto "contém numerosas falsidades, nulidades e ilegalidades", que a defesa do arguido "irá reagir no processo no seu devido tempo". O comunicado acrescenta que a equipa constituída pelo MP para investigar a criminalidade no mundo do futebol "parece estar mais dedicada a perseguir aqueles que a denunciam do que a investigar aqueles que a praticam".

"A defesa de Rui Pinto lamenta que o MP, ao mesmo tempo que consegue evitar que a SAD de um clube de futebol seja pronunciada, consegue 'descobrir' 147 crimes contra o seu constituinte e enquanto em Espanha a Doyen é objeto de processos fiscais e criminais, em Portugal goza do beneplácito das autoridades de investigação", sublinham os advogados.

Nota de RoP:
Tudo indica que há muita gente ligada ao poder com mais medo de Rui Pinto, que este do poder. Não deve ser apenas gente particular, é gente ligada à área judicial e da política. Não tenhamos dúvidas que lá fora há já muita malta a comentar do piorio deste país. 

Nem no tempo de Salazar assisti a escândalo tão grande. Portanto, caros amigos, espero que ainda não tenham dúvidas sobre a irrelevância dos cargos. Hoje, um pé descalço é mais fiável que um ministro, ou um juiz.

7 comentários:

  1. É a Justiça que temos, Lisboeta, benfiquista e do Centralismo.
    Viver neste país com esta Justiça é muito difícil. Com toda a comunicação social, Justiça e todas Instituições importantes deste país centralizadas em Lisboa, isto é simplesmente uma vergonha. É por estas e por outras que cada vez que há eleições, os políticos e os governos são mais marginalizados.

    A.C.

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  2. Rui Pinto um preso político do pós 25 Abril. Pôs em causa os direitos, liberdades e garantias de continuarem a ser corruptos impunemente, alguns poderosos deste país.

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  3. VIVA A JUSTIÇA PORTUGUESA.
    Será que a Justiça vai manda-lo para a Inquisição e depois para a fogueira... Até pode haver algum crime de RP, mas não aproveitar os crimes lesa Pátria que ele consegui deitar cá para fora!.., Ah, não dá muito jeito!... Bom, isso é outra coisa... Sendo assim, senhores Justiceiros façam as malas e vão de férias.

    Atentamente.

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  4. O benfica é uma caldeirada de políticos, justiça, governantes e comunicação social, é indigesto, mas muito bem confeccionado pelo mestre Vieira no restaurante O Polvo do estádio da luz enfrente ao Colombo.

    A.C.

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  5. Na Justiça só estão vermes da pior espécie, que lá foram colocados estrategicamente, por essa gente, recomendável dos partidos.

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  6. Vergonha, Vergonha e mais vergonha é coisa que eles não Têm.
    Para se ser Sério temos mesmo que provar que somos sérios, agora, usar só a palavra!...
    Quando os homens estão nus são todos iguais, agora, quando vestem aquela fatiota da Justiça, aí, já não é bem assim. Mas como dizia o OUTRO quem manda pode.

    A.C.

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  7. Na Radio Portuense (face)

    Raulzinho da Sé ( por Raul Solnado) esse acerrimo defensor da Invicta e do FCPorto.

    Gravaçao para aí de 1968, com Afonso Pinto magalhaes.
    Muito bom.

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Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...