Tanto pontapé tem dado Rui Rio a cada oportunidade que se lhe depara para contrariar a opinião negativa do eleitorado que nunca nele votou (como é o meu caso), que a esta hora, até aqueles simpatizantes que lhe deram a maioria, não devem deixar de sentir um profundo amargo de boca pela escolha que (em má hora) fizeram.
Pelo contrário, o seu colega de partido, Luís Filipe Menezes, desde que tomou assento na cadeira da autarquia gaiense, percebeu que estava ali para trabalhar antes de caprichar, para conciliar em vez de conflituar,e sobretudo, para mostrar serviço sem preocupações pseudo-populistas.
Com esta atitude e com obra feita, sem exagerar nem puxar pelos galões da seriedade, Luís Filipe Menezes ainda não completou a "corrida", mas já ultrapassou claramente Rui Rio e venceu uma etapa de extraordinária importância para o seu currículo político, como foi chegar à Presidência do PSD.
Apesar de não dispôr de grandes mecanismos democráticos para intervir em tempo útil, o povo, não é tão estúpido como alguns pensam e sabe bem distinguir o "populismo oportunista" usado entre galos do mesmo capoeiro (os adversários políticos), do populismo demagogo muito praticado em mercados e feiras do país, com beijinhos ternurentos a tudo quanto é peixeira e feirante.
A população exige dos políticos acções e empreendimentos que possam beneficiar o quotidiano das suas vidas. É tudo. De resto, dispensa gente ressabiada e sem garra.
Continuo a seguir aquela velha máxima do futebol que aconselha a dar prognósticos só no fim dos jogos. Por isso, não estou com esta opinião a significar que me deixei embalar pelos "lindos olhos" de Luís Filipe Menezes. O que digo, é que entre Marques Mendes e ele, parece-me ser mais do que justa a escolha dos militantes do PSD. O primeiro, em termos públicos nada fez de relevante, e era como toda a gente sabia um "líder" com caráceter provisório a descartar num conveniente futuro. O segundo, sempre fez alguma coisa - e não foi tão pouco como isso - deu uma volta de 90º a Vila Nova de Gaia. Puxou pelo Porto, mas o edil da outra margem não aproveitou a embalagem, preferiu o "orgulhosamente só" do tempo da outra senhora (a ditadura) e condenou-se a ficar pelo caminho.
Rui Rio, continua a destacar-se por atitudes quixotescas inconsequentes, semeando guerrinhas por todo o lado, mas sem o humor nem a paródia romântica de Cervantes. Rui Rio é um D. Quixote baço, sem presente nem futuro. Rui Rio não pertence aqui.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...