Já se sabia que a eleição de Luis Filipe Menezes (LFM) para lider do PSD lhe iria trazer inúmeros ataques por parte dos media lisboetas, não por ser lider de um partido político, mas sim por ser um nortenho que teve o desplante de se candidatar ( e vencer! ) a um lugar que, por direito, consideram ser de uso exclusivo de sulistas ou, quando muito, de nortenhos "assimilados".
Não tenho procurado fazer uma compilação dos ataques mas alguns há que sobressaem por si próprios.
Assim, bem antes das eleições, a 21 de Julho, um cronista do Expresso, de seu nome Daniel Oliveira, escrevia que o PSD tinha três soluções. A primeira seria Marques Mendes continuar a liderar. A segunda seria os cavaquistas escolherem um sósia do primeiro-ministro. A terceira, e é aqui que quero chegar, " o PSD tenta vencer pelo riso. Luis Filipe Menezes ganha a liderança do PSD e transformamos o país numa anedota permanente. É a solução mais divertida." Mais a frente diz: " Mas deixo este exercício esmagador: você compraria um carro em segunda mão a este senhor?"
Se isto não é insultuoso, não sei o que é um insulto.
Mais recentemente, em 03 deste mês de Novembro, no Público, esse corifeu do centralismo lisboeta mascarado de jornal do Porto, a cronista São José Almeida referia-se ao desejo de LFM ter assento no Conselho de Estado e das soluções que foram procuradas para o efeito. Nessa crónica, o lider do PSD é acusado de estar " apenas preocupado com o seu interesse pessoal e sem ter em conta o interesse público". Mais a frente diz que LFM revela " vaidade pessoal, ambição desmedida e parola, ânsia de protagonismo e até um provincianismo tacanho". Diz ainda que, o que LFM pretendia fazer era " uma vigarice, um golpe, um expediente tortuoso" com a finalidade de permitir uma "chico-espetice".
Comentários para quê? É uma artista lisboeta.
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