O número dois do PS no actual governo, Silva Pereira, diz que o governo mantém intacta toda a legitimidade para aplicar o seu programa, para o qual está mandatado pelos portugueses. Depois do "banho" que levaram nas europeias, é caso para perguntar se os portugueses pensam da mesma maneira que pensavam há quatro anos. Julgo que uma das coisas para que deveria servir um Presidente da República, era para poder dizer ao PS algo deste género: " Vocês foram mandatados sim, mas em 2005. Em face do que se passou nas européias tenho dúvidas de que esse mandato ainda esteja válido. Ganhem as próximas eleições e depois falamos. Entretanto mantenham-se numa espécie de governo de gestão, pondo em banho-maria essas obras faraónicas que suscitam a desaprovação não só de todas as oposições, uma das quais amanhã poderá ser governo, mas também de economistas independentes".
Não vejo muita utilidade em PR's que só emitem mensagens cifradas que poucos ouvem e a que ninguém liga. Também não sei se a Constituição (aquele texto castrador que proibe tudo) permitiria este tipo de mensagem. Penso que era o que o governo deveria fazer: uma pausa nas polémicas decisões que envolvem gigantescos compromissos não só para os próximos anos, como mesmo para as próximas gerações. E não deveria ser necessário ninguém recomendar-lhes essa contenção...
Não vejo muita utilidade em PR's que só emitem mensagens cifradas que poucos ouvem e a que ninguém liga. Também não sei se a Constituição (aquele texto castrador que proibe tudo) permitiria este tipo de mensagem. Penso que era o que o governo deveria fazer: uma pausa nas polémicas decisões que envolvem gigantescos compromissos não só para os próximos anos, como mesmo para as próximas gerações. E não deveria ser necessário ninguém recomendar-lhes essa contenção...
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