José Sócrates voltou a estar na mira de Pinto da Costa. Depois de há pouco menos de um ano, em entrevista ao GRANDE PORTO, o ter acusado de ter tentado transformar o Benfica no clube do regime, por ter desejado a vitória do Benfica na final da edição da Taça da Liga do ano passado frente aos azuis e brancos, o presidente do FC Porto voltou criticar o Primeiro-Ministro, agora por causa de mais um adiamento da reforma da Regionalização.
“Todos aqueles que não têm cumprido as promessas eleitorais, prometendo a Regionalização e metendo-a depois na gaveta, deviam ter vergonha da situação em que nos colocaram”, afirmou o líder portista, naquilo que pareceu uma alusão à decisão de José Sócrates, plasmada na moção estratégica que levará ao congresso nacional, de travar a reforma político-administrativa do País na actual legislatura.
As palavras de Pinto da Costa ouviram-se em Rio Tinto, no salão nobre da junta de freguesia, curiosamente liderada pelo PS, que também é cidade. Cidade que, corria o ano de 824, tomou o nome do rio que foi tingido de sangue após uma batalha vencida pelos cristãos aos mouros. Inspirado pelo episódio, Pinto da Costa não perdeu a oportunidade para disparar em vários sentidos e abordar a actualidade, no dia em que a geração à rasca saía à rua para se manifestar: “O País está à rasca, as pessoas estão à rasca, os jovens estão à rasca, os reformados estão à rasca e tudo isso acontece porque os que estão bem na capital mantêm a decisão de teimosamente não querer a Regionalização que lhes permitiria deixar de estar à rasca. Somos tão portugueses como aqueles que deviam estar no rio tinto”, defendeu o dirigente, lembrando que o FC Porto “é dos poucos que ainda resistem à tentativa de conquista do poder da capital”.
Voltar para celebrar
Pinto da Costa não poupou críticas ao poder central e “centralizador”, mas enalteceu a “briosa” missão do poder local, das autarquias e freguesias, no esforço de melhor servir as populações. Ao seu lado estava, para além de Marco Martins e Nuno Coelho, respectivamente presidentes da freguesias vizinhas de Rio Tinto e Baguim do Monte, Valentim Loureiro, que fez questão de sublinhar a amizade que nutre pelo presidente portista, a quem lançou o repto para avançar para a construção de uma casa do FC Porto no centro da cidade para toda a população. “Eu sou presidente de todos os gondomarenses, portistas, benfiquistas ou sportinguistas, mas reconheço que os adeptos do FC Porto estão em maioria no concelho e que já há muito tempo merecem uma casa”, desafiou o presidente da câmara de Gondomar.
No dia em que o clube azul e branco inaugurou a sua 135.ª delegação, a primeira em Gondomar, o mais antigo dirigente do futebol português teve honras de Estado em Rio Tinto, sendo efusivamente recebido por mais de três centenas de simpatizantes portistas da cidade onde prometeu voltar para festejar a conquista do 25.º campeonato.
Rui, mas apareceram logo os mesmos de sempre a criticarem o líder do F.C.Porto. Alguns são responsáveis pelo estado a que chegou o Porto e o Norte, assistem a tudo caladinhos, mas Pinto da Costa fala e aí, lá vêm eles mandar bitaites, deve ser para serem muito populares na capital...
ResponderEliminarUm abraço