“Ao Norte falta um grande partido, com gente credível, que não vá para Lisboa só para fazer número, só para se baixar ou levantar nas votações”. As palavras de Jorge Nuno Pinto da Costa, proferidas na semana passada durante a conferência promovida pela TSF para assinalar os 20 anos de emissões a partir do Porto, foram recebidas pelo Movimento Pró-Partido do Norte (MPN) como uma mensagem de “inequívoco apoio” ao movimento “que não é o Partido do Norte”, mas que quer sê-lo efectivamente.
Pedro Baptista, presidente da Comissão Coordenadora, lembra que o MPN é apenas “um movimento para constituir um partido do Norte” e afirma que se revê inteiramente nas palavras do presidente do FC Porto, que sempre se mostrou favorável à criação de um partido que defenda os interesses da Região. “O Norte precisa de um partido forte, que congregue as pessoas livres, que não virem as agulhas mal cheguem a Lisboa. É preciso dar um salto qualitativo na consciência politica dos nortenhos, que sejam capazes de criar uma força política autónoma que defenda a Região, independentemente de ser mais à esquerda ou à direita, independentemente de correlações ideológicas”.
Conversas
Baptista revela que foram várias as conversas com o presidente do FC Porto sobre o projecto do MPN e que ele só não esteve presente no jantar do Conselho Nortenho, ocorrido em Maio, por incompatibilidades de agenda. E adianta ainda que é intenção do movimento reunir as pessoas mais representativas dos “diversos nortes do Norte e das diversas actividades da Região e sensibilidades ideológicas” para integrarem a comissão organizadora do congresso fundador do partido, que poderá realizar-se ainda este ano. Pinto da Costa será, “obviamente”, um dos convidados. “Nós somos uma espécie de comissão instaladora. Agora, é preciso é que essas pessoas apareçam e se predisponham a tomar essa atitude, porque o que os chamados notáveis do Norte têm feito não tem sido isso – ou remetem-se ao silêncio, andam à procura da sua portinhola privada para Lisboa ou têm andado no seio ou nas bordas dos partidos do arco do poder”, defende Pedro Baptista, acrescentando que afastar-se-á “suavemente” do processo, caso seja necessário.
Nova reunião no dia 16
À margem disso, a comissão coordenadora do movimento volta a reunir-se no dia 16 de Julho, para constituir grupos de trabalho que terão como missão aproximar o MPN dos movimentos sociais e de juventude.
[Do semanário GrandePorto/João Queiroz]
[Do semanário GrandePorto/João Queiroz]
É urgente mobilizar as pessoas do norte com capacidade de liderança a ver se ainda vamos a tempo de salvar os nossos netos!
ResponderEliminarMas por favor escutem a opinião de um iletrado:Comecem por mobilizar os homens da imprensa!
Sim que eu acho que se não tivermos poder para informar e contra informar a máquina do centralismo cuja mola real é o jornalixo degola-nos em tres tempos!Já tivemos exemplos de homens do norte aniquilados na arena dos media!
condor,
ResponderEliminarDe acordo. Talvez possamos começar a ter alguma autonomia em termos de informação, quando o FCPorto tomar as "rédeas" do PortoCanal e se souber lá colocar jornalistas de confiança e competentes.
Essa será uma ferramenta preciosa, não só para o Porto como para o Norte, desde que saibam usá-la devidamente e não caiam na asneira de fazer a porcaria que se faz em Lisboa. Esse, seria um erro imperdoável, que acredito não irão cometer.
Vamos lá ver.
Se se confirmar, é uma boa notícia e que ajudará muito, significará vários passos em frente. Aguardemos.
ResponderEliminarAbraço
Nós precisamos de mais um Pinto da Costa, mas a tempo inteiro no partido Regionalista do Norte. Porque o que está no FCP está lá muito bem, embora, possa mandar uns bitaytes de vez em quando esses cagões centralistas.
ResponderEliminarO PORTO É GRANDE VIVA O PORTO