O presidente da Câmara do Porto diz que
“ficaria muito feliz” em não ter razão nas preocupações sobre os fundos
comunitários e garante que a moção tem “absoluta fundamentação”,
frisando que tudo foi noticiado pela comunicação social sem nenhum
desmentido.
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Esta quarta-feira, em declarações aos jornalistas à margem da
apresentação da campanha “Voto no Porto”, o presidente da autarquia, Rui
Moreira, começou por dizer que “se há circunstância em que ficaria
muito feliz em não ter razão é esta”.
“As notícias que hoje vieram a lume por parte do Governo de Portugal
dizem que a cidade do Porto e que o presidente da Câmara do Porto não
têm razão em estar preocupados. Se assim for direi que se há uma
situação em que eu terei todo o prazer em estar enganado será esta”,
reiterou.
Mas Rui Moreira deixou a garantia de que tudo aquilo que foi escrito na moção “tem absoluta fundamentação”.
“Tudo aquilo foi noticiado pela comunicação social nos últimos 10
dias. Nós não vimos nenhum desmentido então. O facto de então não haver
nenhum desmentido também credibiliza de alguma maneira a nossa posição”,
justificou.
O presidente da Câmara do Porto insistiu que as informações que a autarquia tem sobre esta matéria “são preocupantes”.
“E principalmente nós não nos podemos esquecer que nos últimos
quadros comunitários – estamos no quinto – as coisas correram sempre mal
e os resultados estão à vista”, recordou.
Rui Moreira rejeita por isso queixar-se “depois de as coisas correrem
mal”, considerando que se deve “alertar os responsáveis do país antes
das coisas correrem mal”.
“Conseguimos que na Câmara, o Partido Comunista votasse connosco,
houvesse um deputado do PSD que votasse connosco e até os outros que
tinham dito que iam votar contra acabaram por se abster e isso tem um
significado para nós muito importante: as pessoas reconhecem que esta é
uma preocupação para a cidade e para a região”, concluiu.
A Câmara do Porto aprovou na terça-feira uma moção, apresentado por
Rui Moreira, afirmando que “a Comissão Europeia recusou assinar o Acordo
de Parceria proposto pelo Estado português por considerar que este não
acautelava os mecanismos de promoção de coesão territorial e de
valorização das regiões de convergência, nomeadamente da região Norte”.
Já esta quarta-feira, a concelhia do PSD Porto e dois vereadores na
autarquia exigiram que o presidente da Câmara do Porto faça “um pedido
de desculpas formal à cidade” pela “vergonha institucional” de ter
faltado à verdade nesta questão.
(do Porto24
Espero que Rui Moreira faça muito barulho e não se deixe adormecer perante estes ladrões centralistas. O Porto e o Norte, infelizmente andam a ser roubados desde dos primôrdios do 25 de Abril, já no tempo da outra senhora era igual tudo para a capital do império e algumas sobras para o resto do país.
ResponderEliminarO PORTO É GRANDE, VIVA O PORTO.