01 abril, 2014

O Carlinhos das mil caras vive à nossa custa

Carlinhos..."o independente da treta"
"Quem não te conhecer que te compre", diz a voz do povo. Foi sem dúvida inspirada no ditado popular, sem demagogia, e com o rigor que perfila os grandes decisores, que a administração da RTP um dia decidiu promover este humanóide de Paredes a director-adjunto. Sim, porque em Portugal, tal como acontece quando escolhemos o governo, ao controle das empresas públicas  só é permitido chegar mãos de gente com  elevado sentido ético, e de integridade blindada, como é o caso da "pessoa" em apreço.  Na RTP não se brinca em serviço, e só chegam ao tôpo da pirâmide os melhores, os mais inteligentes, os mais autenticos, os mais cultos, os mais honestos, os mais ratos, os menos hipócritas... 

Carlos Daniel é um incompreendido, nas hostes portistas que dele pensam o piorio, uma fraude, mas é um grande homem, um líder na plenitude do termo.

É benfiquista, mas não se pense que não o assume por cobardia, nada disso, ele até é um guerreiro. Não diz que é benfiquista, porque: "Gosta que as pessoas apreciem o seu trabalho sem a tentação de quererem ler ou ouvir o que ele diz à luz do clube". Perceberam, amigos? Que profundidade de mioleira! Eu não tinha dito que ele era inteligente! Ah, mas o rapaz é muito dotado, sabiam? Faz pudins deliciosos, tem amigos, gosta de cantar, do benf...utebol. E sabem que mais? Tem horror a pessoas boazinhas? O que é que ele quererá dizer? As pessoas boas agora passaram a ser más (ou mázinhas), ou  afinal ele gosta é de pessoas más? Em que ficamos? Será a má consciência a toldar-lhe os miolos, ou quer é armar-se em bom? Ou pensará ele que por andar sempre de sobrolho carregado, com cara de mau, tal lhe compra a honradez?

Agora mais a sério. Gajos como este, a quem entregam levianamente alguma forma de poder, como é o da comunicação social, são um cancro para qualquer sociedade, uma fonte de revolta. Quem teve o cuidado e a paciência de acompanhar o seu trabalho enquanto moderador e comentador desportivo, não pôde ter dúvidas sobre a sua qualidade de profissional e inevitavelmente, enquanto pessoa. É o espelho da geração pimba, onde vale tudo, excepto a rectidão, para subir na vida. E, cúmulo dos cúmulos, é com o dinheiro de todos nós que sobrevive.

Sobre algumas das "filosóficas" declarações do artista acima reproduzidas, podem se quiserem, confirmá-las aqui. Já não são novas, aliás.

PS-Ele diz na entrevista que gostava de trabalhar na SIC, e eu digo, vai, vai depressa para Lisboa, e fica por lá até morreres,de preferencia. Já há nortenhos a mais como este a infestar o norte de moirama. Vai e leva a família contigo.

11 comentários:

  1. Silva Pereira01/04/14, 19:12

    Boa tarde,
    Meu caro Rui Valente embora há uns tempos que não faço qualquer comentário nunca deixo de visitar (diariamente) o seu blogue. Como é raro (ou se calhar nunca) discordar dos seus textos e como ao contrário de si eu perdi a esperança de que exista algum dia uma postura diferente e expressiva que faça mudar o poder macrocéfalo deste país, aliás penso que nos meus 50 anos de discernimento nunca esteve pior.
    Mais uma vez expresso a minha profunda admiração pela sua postura e resiliência.
    Ontem no programa 45 minutos à porto, assisti a uma indignação de parte do jornalista e ao Bernardino Barros (2 pessoas que gosto de ver e ouvir e aprecio) mas que me fizeram ficar um pouco indignado. Não pelo que disseram (ontem) mas por tudo que têm omitido até ontem.
    Se um canal público para o qual contribuo diretamente com 5,62€ por mês mais o que a MEO paga dos conteúdos da minha assinatura e ainda se junta as transferências do orçamento do estado e nada posso fazer contra isso, tem os mesmos mafiosos (carlinhos de paredes Huguinho, mais o jagunço que vive em VC) e a mesma postura da bolha, rascord … quanto ao PC/FCP esperava o que tantas vezes JM e JNPC disseram qual seria a missão do PC e porque se fez a parceria. Não seria necessário imitá-los bastava fazer o que muitos portistas e nortenhos escrevem e dizem, que é confrontar e expor as mentiras.
    Se as referências do Norte ficam calados e mais grave até bajulam essa gentinha que constantemente nos agride ainda mais me sinto indignado do que o veneno, a mentira, o ódio que espumam (e já vi em direto na RTP que até cortaram as imagens), como dizia com a postura do PC e FCP sinto-me como traído. Como me ensinaram quem não sente ou é porque é santo ou não é filho de boa gente.
    Cumprimentos e os meus parabéns


    ResponderEliminar
  2. Esta cara não me é estranha! É o Vermelho de Paredes, é o maior da RTP, está em todas parece o dono do Canal. É um covarde, que não quer dizer qual é seu clube do coração, Toda a gente sabe que é um benfiquista dos sete costados um doente esquizofrénico pelo clube do regime e um anti/portista primário.
    Vai para a capital do Império, seu Vasconcelos de 1640, aqui estás a mais.
    Mandou o Júlio Machado Vaz embora do Triodataque por ser uma pessoa educada, e, meteu lá o arruaceiro Balão que não se sabe comportar em trabalho a ver os Lampiões como comentador no mesmo Canal.
    Ó Vermelho de Paredes, se soubesses o nojo que metes quando falas na RTP, e o asco que os portistas te têm, já tinhas desaparecido da cidade do Porto e do Norte, Lá em baixo é que tu estás bem.

    Abílio Costa.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Abílio,

      ele odeia o FCPorto mas não larga a cidade...

      Eliminar

  3. Viva, Silva Pereira

    não podemos esmorecer, apesar de às vezes pensar que andamos a lutar contra moinhos de vento tal é a obsessão do Porto Canal pelos lisbonários. Eles pensam que estão a ser muito civilizados, mas estão enganados porque aquela gente à primeira oportunidade tramam-nos. Para mim, tanta atracção pelos da capital cheira a bajulação e a provincianismo.
    Pode ser que a reacção de ontem de Bernardino Barros seja um sinal de que algo vai mudar, mas eu não acredito
    muito.
    Para terminar, um abraço e obrigado pelas suas simpáticas palavras.

    ResponderEliminar
  4. Caro Rui Valente: sou um grande fã da sua escrita e das suas ideias. Na realidade, este biltre de que fala faz parte daquele grupo de Nortenhos que, sendo medíocres, ficam ofuscados pelas luzes da capital colonial, defendos os seus símbolos centralistas e rapidamente se transformam em amantes da marquesa de Mantua (leia-se capital). Desejo-lhe, a este execrável e todos os outros vendidos, do fundo do coração, o mesmo fim de Miguel de Vasconcelos: o espezinhamento e a definhação.
    Aliás, são fulanos como este que impedem a nossa autonomia e regionalização face sempre crescente macrocefalia lisboeta. Mas um dia...

    ResponderEliminar
  5. Kosta,

    fale baixinho,modere-se, porque às tantas os senhores da ética, os patrões de todas as virtudes (incluindo os da nossa região), ainda vão dizer que estamos a fazer apelos à violência. Eles são tão pacíficos, tão conciliadores, tão pedagógicos, enfim, tão bonzinhos. Porque raio não conseguimos imitá-los? Que inveja!

    ResponderEliminar
  6. Rui, que craque o benfiquista de Paredes... É mesmo, quem não o conhecer que o compre. Já trabalhou na SIC, mas não se adaptou e passado pouco tempo estava de volta à querida RTP. Já teve um ataque histesrismo em estúdio, enquanto estava aespreitar pelo canto do olho, um Belenenses - Benfica, gritando e insultando, qual ser possuído, os piores impropérios contra o na altura treinador do Benfica, Quique Flores. Ninguém pode ver um jogo do clube dele à beira do bonzinho, caso as coisas não estejam a correr bem...saiam da frente. Enfim, o verdadeiro artista da causa pública.

    Abraço

    ResponderEliminar
  7. Nós, os do Norte, devemos fazer um "mea culpa" bem profundo pois o facto de o país ser macrocéfalo se deve um pouco ao sermos efectivamente uns provincianos, não todos como é óbvio, mas muitos que consideram lisboa como algo do género inatingível, uma capital gigante, cheia de coisas que só se vê nas TV's, basta viajar um pouco pela Europa, nem é preciso ir muito longe, para se ver que afinal a capital do império, é uma cidade banalíssima...

    Ando há anos numa luta incessante contra esses sarracenos, cheguei ao ponto de, na família me chamarem de maluco, pois bem que seja!

    Jurei a mim mesmo que nunca iria à expo 98, nunca fui, a minha mulher quis ir, e foi mas eu fiquei, foi com o pai...aquilo é muito lindo, pois que seja, mas eu nunca lá porei os pés, não interessa que hoje esteja a troika, o FMI e quejandos, por cá a chularem-nos e que isso advenha, em certa medida, dos gastos (gigantes) que tivemos com o organizar de uma feira que só serviu para, mais uma vez, ostentação da capital...

    Mas, por exemplo, na minha actividade profissional, fui muitas vezes confrontado com deslocações a lisboa para feiras que só lá se realizam...sempre interroguei os meus fornecedores sobre o porquê de nunca terem realizado uma feira no Porto, visto uma significativa parte dos clientes lá se encontrarem, a resposta é curiosa, são os clientes do Porto, a maioria, que preferem ir a lisboa, para "PASSEAREM", fui falando copm alguns conhecidos de trabalho e fui indagando e cheguei à mesma conclusão, há muito provinciano que ainda julga que ir a lisboa é ir a Las Vegas ou assim algo do género...irrita-me solenemente...

    Enquanto os nortenhos virem lisboa com os olhos do centralismo não vamos lá das pernas...

    Nunca perdoarei o que fez Martim Moniz, nunca!

    ResponderEliminar
  8. essa de não gostar de gente boazinha define o escroque que ele é. E de nortenho não tem nada, pois é um reles retornado, que foi aportar a Paredes

    ResponderEliminar
  9. Caro Rui Valente,

    Este benfiquista de Paredes só subiu na carreira por ser adepto do clube da águia, porque mérito intelectual ele não tem...

    Aliás a sociedade portuguesa está infestada de fulanos que ocupam cargos importantes e usufruem de vencimentos chorudos, não por mérito próprio, mas devido às cunhas...só sobe na vida quem tiver padrinhos e cunhas...!

    Acontece no futebol e na política...quem for do contra, ou seja, pretender ter a veleidade de progredir por mérito próprio e não tiver estomago para dizer "ámen" é descriminado e condenado ao ostracismo...

    Sobre o jogo d'hoje:

    Decisão adiada para o jogo da segunda mão

    03/04/2014 - Os Dragões venceram pela margem mínima. Mostraram atitude, raça e intensidade.
    A equipa do Sevilha provou que é um conjunto afinado e difícil de bater, porque no campeonato espanhol está habituada a jogar com grande agressividade sobre a bola e em ritmos mais elevados do que a grande maioria dos jogos do campeonato português.
    O FC Porto terá mais individualidades, mas os sevilhanos têm (pareceu-me) melhor entrosamento, um conjunto afinado e com grande entreajuda entre todos os sectores.

    Na equipa portista destacaram-se:
    Fabiano defendeu tudo que lhe apareceu pela frente. O Danilo pareceu-me em melhor forma do que Alex Sandro e os centrais: Mangala e Reyes chegaram para as encomendas. Mangala mais voluntarioso, marcou um belo golo, mas Reyes na minha opinião entrega melhor, normalmente a bola sempre jogável aos colegas da frente.
    Fernando foi o melhor dos médios. Defour muito esforçado faltou-lhe uma pontinha de sorte no remate que apontou ao poste (deu-me a sensação que Beto antes ainda tocou na bola). Carlos Eduardo muito macio, pareceu-me faltar-lhe agressividade necessária aos jogos europeus. Varela continua a faltar-lhe velocidade para abordar os lances e vencer a oposição dos contrários. O mesmo para Quaresma que se perdeu em dribles quando lhe falta velocidade para ultrapassar os contrários. Jackson jogou bem, foi sempre uma ameaça à baliza contrária só lhe faltou um golo moralizador.

    Armando Monteiro

    ResponderEliminar
  10. Rui Valente, tire daqui este cabeçudo Vermelho, como alguém dizia, já cheira a enxofre.
    Se este Increu continuar a falar por mais tempo sobre futebol, passa a ser uma sinistralidade desportiva.
    Mais um candidato para o Panteão dos vendedores de Banha da Cobra.

    O PORTO É GRANDE, VIVA O PORTO.

    ResponderEliminar

Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...