Não é nenhuma novidade para quem passa pelo Renovar o Porto e lê o que aqui escrevo, que tenho uma opinião bastante negativa sobre o trabalho desenvolvido por Júlio Magalhães, enquanto director Geral do Porto Canal. E disse enquanto director Geral porque, ao que sei, é a ele e só a ele que compete a última palavra na decisão de aprovar, ou não, o que o director de Informação e Programas (Domingos Andrade) lhe põe na secretária para assinar. Isto, se as práticas hierárquicas funcionarem dentro da normalidade, respeitando naturalmente as competências de cada departamento. Por outras palavras, se a falha na programação parte do director de Programas, cabe contudo ao Director Geral dar o OK para que estes sejam emitidos. Por conseguinte, e em última análise, o Director Geral é sempre o principal responsável. Acima dele, estão os proprietários accionistas da estrutura maioritária do FCPorto e da MediaPro, mas pelo que se vê, estes não têm qualquer interferência na programação, excepto nos conteúdos desportivos entregues a Rui Cerqueira, director Desportivo.
O desagrado pelo rumo que o Porto Canal está a levar prende-se com critérios e opções pouco condizentes com as expectativas criadas. Além das maçadoras repetições, verifica-se uma enorme falta de imaginação e pouca objectividade programática. Para reforçar o que tenho dito há uns mêses a esta parte, chegou a má notícia do fim do melhor programa de debate das sextas-feiras, anunciada no último programa "Pólo Norte" pelo voz do moderador David Pontes. Se havia programa com interesse, era este, ao contrário de outros, como o "Parlamento das Regiões" de Fernando Tavares, cujos convidados, deputados regionais sem estaleca, mais se parecem com catraios a discutir futebol do que pessoas idóneas, informadas e empenhadas nos problemas das regiões. Se há programa de debate dispensável, este podia ser um deles. Mas, não. Foram acabar precisamente com o melhor, o mais qualificado, o mais sério, quer nas temáticas, quer na qualidade dos intervenientes (Manuel Carvalho e José Mendes).
Quem tomou tal decisão, e por que a tomou, é o que nos falta descobrir, mas provavelmente vamos ficar a saber o mesmo, porque o ar de gajo porreiro de Júlio Magalhães é enganador e está cada vez mais distante da consideração devida aos espectadores, uma vez que nem sequer se dá ao trabalho de os informar...
Numa altura em que as regiões estão na ordem do dia, em que parece nascer um novo paradigma no modo de administrar as autarquias e de cooperação entre si, a direcção do Porto Canal decidiu dar um tiro no melhor programa sobre regiões (talvez o único no país), completamente em contra-ciclo com a política da abertura de delegações no norte do país e no sul... em Lisboa.
Se alguém for capaz de me dizer se compreende o que se está a passar que o diga e explique muito bem, mas (por pavor), sem fazer de mim muito burro, porque eu não consigo compreender.
A falta de dinheiro, é para mim a única razão plausível, mas mesmo assim, insuficiente.
A falta de dinheiro, é para mim a única razão plausível, mas mesmo assim, insuficiente.
Boa tarde,
ResponderEliminarComo sempre estou de acordo.
Para mim esse era um dos 3 programas que não perdia Pena Capital e o programa do Prof Joel Cleto.
Neste período (sem programas atuais do FCP) raramente vejo o PC. Dá a sensação que o JM está a fazer o papel do Vasconcelos e entregar a audiência aos Mouros, ou então como os centralistas dá como adquirido que os parolos do Norte "comem" tudo e tenta cair na boa graça dos sulistas.
...não queria mas tenho de estar de acordo, porque além de tudo, já começo a não ter paciência para tantos erros ortográficos que passam no rodapé dos noticiários. Até agora JM é uma desilusão porque, mesmo sem dinheiro, deveria ter imaginação para, pelo menos, imprimir uma dinâmica mais actual.
ResponderEliminarO que me parece é que Júlio Magalhães deixa muito a desejar! Alguns programas são uma chatice, ocos para quem vê.
ResponderEliminarA mania dos amigos importantes, das gentes mais chegadas ele, o certo é que o Porto Canal não teve grande evolução.
A grelha do FCP quase não existe, não há debates sobre o clube, as informações são quase de rádio de feira.
Ainda não sei qual é o papel de Rui Cerqueira no FCP, esteve ligado à televisão, mas... parece que não enxerga nada do que vê, ou então anda distraído com outros assuntos.
Abílio Costa.
Mas não deixa de se estranhar a passividade do FCPorto face a esta situação.
ResponderEliminarSempre estive ao lado do FCporto e de Pinto da Costa nos momentos em que mais foram atacados. Mas actualmente, dirigentes do clube e presidente, parecem alheados dos adeptos e das questões relacionadas com a comunicação, que, como se sabe, hoje em dia é fundamental não só para o clube como para a própria cidade e região.
Tirando dois ou três programas,no Porto Canal, não há dinâmica,não há criatividade nem assunto. Só vaidade...
Parece que hibernaram todos da realidade.
Que pena .
ResponderEliminarGostava imenso do programa.
Rui Valente envie por favor este seu artigo para o PortoCanal e FCP.
Que diz?
Cumprimentos.
Gestores e empresários pedem ao Governo corte mais agressivo nas rendas da EDP
ResponderEliminarPortugal deve seguir o exemplo de Espanha e aplicar cortes mais agressivos nas rendas e custos do sector eléctrico. Diário Digital
Nós precisamos de um Canal forte, na cidade do Porto, com força em todo o Norte e atento a todo o país, não precisamos de ser imitação de nada, mas sermos nós próprios. O Porto Canal, pode, e deve fazer muito melhor, é uma questão de novas e boas ideias, de quem dirige a estação...
ResponderEliminarO PORTO É GRANDE, VIVA O PORTO.
Vereadora pede medalha para Pinto da Costa
ResponderEliminarCríticas de carla miranda
terça-feira, 17 junho de 2014 | 16:19
A vereadora do PS na Câmara do Porto Carla Miranda criticou, esta terça-feira, o facto de o presidente do Futebol Clube do Porto não ter sido incluído na lista de personalidades a receber em julho medalhas da cidade.
Carla Miranda, que viu a sua proposta de atribuição de uma medalha a Pinto da Costa recusada pela presidência, afirmou que apesar do clube não ter vencido nenhum campeonato esta época, esta seria a altura da Câmara "retribuir" ao clube aquilo que tem dado à cidade, homenageando o seu líder.
Em declarações à Lusa no final da reunião, Carla Miranda afirmou que este seria "o ano em que isto faria sentido", após 12 de mandato do social-democrata Rui Rio "com muitas discórdias" com o clube. "Não podemos estar de costas voltadas", sustentou, defendendo que "este seria o momento de pacificação".
Carla Miranda, que não recebeu justificação pelo facto de Pinto da Costa não ter sido incluído na lista, da qual faz parte o anterior autarca, Rui Rio, criticou também apenas existir uma mulher entre as 25 personalidades que serão agraciadas a 9 de julho.
A vereadora socialista lamentou ainda que apenas tenham sido atribuídas medalhas "a 27 mulheres nos últimos 20 anos", em que foram entregues cerca de 300 medalhas.
Este ano, o presidente da autarquia pediu a todas as forças políticas do executivo que indicassem quem gostariam que fosse agraciado pela Câmara. Rui Moreira vai entregar a Rui Rio a Medalha de Honra da Cidade, a mais alta condecoração do município reservada a quem tenha prestado serviços de excecional relevância.
Esta condecoração será também atribuída ao escritor Vasco Graça Moura (a título póstumo) e ao alfaiate Gilles Zeitoun, que instalou na Baixa da cidade, em 2009, um ateliê para a criação e produção de alta-costura. Serão entregues medalhas de Mérito a 14 personalidades e duas instituições.
O arquiteto Alcino Soutinho, o antigo vereador da autarquia e treinador de futebol Hernâni Gonçalves e o fundador do CDS João Porto serão agraciados com esta medalha de Mérito a título póstumo.
Nesta lista de personalidades constam também, entre outros, os presidentes dos conselhos de administração dos hospitais de S. João e Santo António, António Ferreira e Sollari Allegro. recor
o Porto Canal é um nado-morto.
ResponderEliminarConsequência da estratégia de JM, prova à saciedade que com a canalha sulista não se convive.