Proença de Carvalho (Administrador do JN) |
Como já aqui foi referido em várias ocasiões, perdi a confiança na nova administração e direcção do Jornal de Notícias. Os sinais são por demais claros, e só estranhava (e ainda estranho) que o Presidente Jorge Nuno Pinto da Costa, deles não parecesse ter-se apercebido e mantivesse o seu nome na caixa reservada ao Conselho Editorial do jornal. Mesmo que, há poucos dias, tenha finalmente produzido declarações de suspeita sobre a nova linha editorial do JN, a verdade é que Pinto da Costa ainda deve estar à espera de um flagrante delito para se decidir a tomar uma decisão. Compreende-se que para um homem com as responsabilidades e compromissos do presidente portista seja difícil radicalizar decisões, pois é sabido que no mundo dos negócios gravitam todo o tipo de pessoas com interesses cruzados com as quais é preciso saber lidar de molde a não os comprometer. O mal está mesmo aí, nos compromissos, ou se quisermos ser práticos, no dinheiro. A questão é que às vezes pode perder-se a razão por não se querer perder negócios...
Afonso Camões (Director Geral do JN) |
Deixei - como aqui afirmei em post há uns dias - de comprar diariamente o JN, embora para acompanhar a sua marcha sensacionalista, rumo ao centralismo, continue a consultá-lo gratuitamente num qualquer local público, online, ou in extremis, a comprá-lo apenas e só quando tal se justifique. O hábito antigo e rotineiro de comprar o JN para o ler, isso acabou. É triste, mas a verdade é que os portuenses não têm um único jornal ou órgão de comunicação social que não tenha soçobrado ao centralismo, incluindo o Porto Canal, do FCPorto. E quando digo soçobrar, estou apenas a dizer que mais um jornal do Porto e da região norte perdeu autoridade, prestígio e a pouca autonomia que ainda tinha.
Foi assim, "vacinado" contra manhas centralistas, que quando lia a página dedicada ao "CRIME" do JN de hoje, onde se noticiava em duas páginas o apertar do cerco da Justiça aos seguranças da noite, dei comigo a pensar: "palpita-me que isto ainda vai sobrar para o FCPorto ... Ergo o olhar para a o alto da página direita (5) e não é que o pressentimento bateu certo? Não podia falhar, lá estava: "Segurança: O patrão da noite do Porto e os seus homens foram vigiados em diversas ocasiões, a guardar as costas ao presidente do FCPorto, Pinto da Costa, apesar de não estarem legalmente autorizados a fazê-lo. Também o ex-presidente do Sporting, Godinho Lopes era cliente da SPDE". Na mesma página e em destaque noutro artigo do mesmo âmbito, lá estava outra vez o FCPorto na baila, agora assim: "Nos últimos anos, a SPDE tornou-se famosa pelos serviços de segurança e protecção pessoal prestados ao FCPorto,aos dirigentes, treinadores e futebolistas do clube...". Mais à frente, ainda relacionado com o caso dos seguranças: "o caso conta com mais arguidos , entre os quais o vice-presidente e director geral do FCP, Antero Henrique, que numa busca domiciliária, tinha 70 mil euros em dinheiro vivo".
Tudo isto é objectivo e nada é inocente. Se o problema para o JN passa pela ilegalidade, não se consegue aceitar que, por exemplo, nunca tenha tido a mesma preocupação com as claques do Benfica, quer com as suspeitas pesadíssimas e já antigas que gravitam à volta de Luís Filipe Vieira e dos capangas que o acompanham desde sempre. É estranho, mas o JN assobia para o ar. Tudo por acaso. Desperta e pula de tesão quando o nome do FCPorto ou alguém a ele ligado pode ser posto em causa. Mas para mim tudo isto não é novo. O que estranha e muito, é a permissividade do FCPorto e o seu inócuo canal de televisão.
Do corpo administrativo do Grupo Global Media de que faz parte o JN, nenhum é do Porto e o Director do JN é natural de Castelo Branco e... adivinhem: benfiquista. Surprise? Nem por isso.
Do corpo administrativo do Grupo Global Media de que faz parte o JN, nenhum é do Porto e o Director do JN é natural de Castelo Branco e... adivinhem: benfiquista. Surprise? Nem por isso.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
DANIEL PROENÇA DE CARVALHO
Presidente
Daniel Proença de Carvalho nasceu na Soalheira, Fundão, em 15 de setembro de 1941. Em 1965 licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, tendo iniciado a sua vida profissional como magistrado do Ministério Público e inspetor da Polícia Judiciária.
VICTOR MANUEL ESPINHEIRA LEMOS RIBEIRO
Administrador
Victor Manuel Espinheira Lemos Ribeiro nasceu em 8 de dezembro de 1961, tendo-se licenciado em Economia na Faculdade de Economia do Porto (1985). Possui um MBA pela Universidade Nova de Lisboa (1988)
JOSÉ CARLOS BARBOSA LOURENÇO
Administrador
José Carlos Barbosa Lourenço, nasceu em 07/08/1968. Licenciou-se em Economia no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) – Universidade Técnica. Possui Pós-Graduações em Logística e Distribuição, pelo Instituto Superior de Transportes (1997) e em e-commerce, pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (2000).
ROLANDO ANTÓNIO DURÃO FERREIRA DE OLIVEIRA
Administrador
Rolando António Durão Ferreira de Oliveira nasceu a 28 de setembro de 1970 tendo frequentado o curso de Gestão do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) – Universidade Técnica de Lisboa.
LUÍS MANUEL DE SÁ MONTEZ
Administrador
Luís Manuel de Sá Montez nasceu em Angola e licenciou-se em Engenharia pelo Instituto Superior Técnico. Tem dedicado toda a sua carreira à Rádio e aos eventos musicais, sendo o fundador da Música no Coração e um dos pioneiros dos festivais de verão.
PEDRO RUI FONTELA COIMBRA
Administrador
Pedro Rui Fontela Coimbra nasceu em 11 de Junho de 1974 em Lisboa.
Licenciou-se em Administração e Gestão de Empresas pela Universidade Católica Portuguesa (1997) e possui um MBA pelo INSEAD (2006).
Licenciou-se em Administração e Gestão de Empresas pela Universidade Católica Portuguesa (1997) e possui um MBA pelo INSEAD (2006).
Entregaram o Jornal a fascistas e benfiquistas, por mim pode ir à falência e quanto mais depressa melhor, pelo menos não enganam os que ainda estão distraídos.
ResponderEliminarAbraço
Manuel da Silva Moutinho
Há um ditado que diz que quem vê caras não vê corações, mas estes não enganam ninguém, centralistas até dizer chega, ou seja, a sua região é o lucro.
ResponderEliminarSem perder muito tempo com estas figurinhas, só digo, quem perdeu foi os leitores e a região.
Abílio Costa.