Não foi por acaso que optei por diversificar os tópicos do Renovar o Porto. Numa primeira fase, procurei destacar as injustiças do centralismo e o reflexo que tinham na vida social, económica, cultural e desportiva do Porto, e de toda a região Norte.
Denunciei também a degradação social e urbana da cidade e o seu consequente despovoamento, criando um blogue (As Casas do Porto), expressamente para provar, com imagens, essa realidade. Resistiu até 2013. Por indisponibilidades pessoais várias, fui constrangido a interromper esse projecto. Tal como o Renovar o Porto, era um trabalho meramente voluntário, de um cidadão para outros cidadãos, que visava abordar os assuntos com seriedade, e sem os condicionalismos tradicionais dos órgãos de comunicação social.
Denunciei também a degradação social e urbana da cidade e o seu consequente despovoamento, criando um blogue (As Casas do Porto), expressamente para provar, com imagens, essa realidade. Resistiu até 2013. Por indisponibilidades pessoais várias, fui constrangido a interromper esse projecto. Tal como o Renovar o Porto, era um trabalho meramente voluntário, de um cidadão para outros cidadãos, que visava abordar os assuntos com seriedade, e sem os condicionalismos tradicionais dos órgãos de comunicação social.
Desde então, dediquei parte do meu tempo ao Renovar o Porto, deambulando entre a porca da política e o futebol (clube do Porto). Como disse atrás, não o fiz por acaso. Fí-lo, essencialmente por ver muitas semelhanças entre um mundo e o outro.
Na política não tenho filiação partidária, mas sempre estive muito próximo das ideias de esquerda e muito longe das ideias mercantilistas da direita. Já não dou qualquer crédito às questões económicas sabendo que quem as defende, antes de olhar para as causas sociais, procura relacionar uma coisa com a outra, na tentativa de eternizar uma mentira que faz escola desde o 25 de Abril. As questões económicas só podem merecer crédito, no dia em que se conseguir provar, com factos, em tempo útil, e com seriedade, a razão causa efeito entre o desenvolvimento económico e a qualidade de vida da população. Ora, em Portugal nunca nenhum governo conseguiu tal desiderato, simplesmente porque os mercados só conhecem uma ideologia: o dinheiro. E é bom lembrar que em 41 anos de democracia fomos quase sempre governados por um partido socialista com frequentes inclinações direitistas, e por partidos assumidamente de direita (PSD e CDS). E contudo, havendo ricos cada vez mais ricos, continuamos sendo, a par da Grécia, o país mais pobre da Europa.
Quando a economia cresce, o destino do dinheiro é sempre o mesmo, ou seja, vai sempre para as contas bancárias dos mais ricos, e nunca distribuído para os bolsos dos mais pobres. Tudo o que negue esta realidade é uma provocação, é desonestidade mental. Não há retorno. À direita, só resta o descaramento, a eterna aliança com a mentira, com a vil arte de ludibriar. E é assim que vai sobrevivendo. E é por isso, que acho graça aos profetas da desgraça que pululam um pouco por toda a comunicação social com o acordo democrático entre PS/PCP/BE. Procedem como se fossem exemplos para levar a sério, e a seguir. A mudança, assusta-os porque os afastou da zona de conforto (e Poder) a que já estavam habituados. As negociatas entre o Estado e o privado ficaram provavelmente comprometidas...
Mas, há uma coisa chamada Constituição que fala mais alto. Só há que respeitá-la. A não ser que queiram regressar ao tempo do Salazar e Caetano...
Na política não tenho filiação partidária, mas sempre estive muito próximo das ideias de esquerda e muito longe das ideias mercantilistas da direita. Já não dou qualquer crédito às questões económicas sabendo que quem as defende, antes de olhar para as causas sociais, procura relacionar uma coisa com a outra, na tentativa de eternizar uma mentira que faz escola desde o 25 de Abril. As questões económicas só podem merecer crédito, no dia em que se conseguir provar, com factos, em tempo útil, e com seriedade, a razão causa efeito entre o desenvolvimento económico e a qualidade de vida da população. Ora, em Portugal nunca nenhum governo conseguiu tal desiderato, simplesmente porque os mercados só conhecem uma ideologia: o dinheiro. E é bom lembrar que em 41 anos de democracia fomos quase sempre governados por um partido socialista com frequentes inclinações direitistas, e por partidos assumidamente de direita (PSD e CDS). E contudo, havendo ricos cada vez mais ricos, continuamos sendo, a par da Grécia, o país mais pobre da Europa.
Quando a economia cresce, o destino do dinheiro é sempre o mesmo, ou seja, vai sempre para as contas bancárias dos mais ricos, e nunca distribuído para os bolsos dos mais pobres. Tudo o que negue esta realidade é uma provocação, é desonestidade mental. Não há retorno. À direita, só resta o descaramento, a eterna aliança com a mentira, com a vil arte de ludibriar. E é assim que vai sobrevivendo. E é por isso, que acho graça aos profetas da desgraça que pululam um pouco por toda a comunicação social com o acordo democrático entre PS/PCP/BE. Procedem como se fossem exemplos para levar a sério, e a seguir. A mudança, assusta-os porque os afastou da zona de conforto (e Poder) a que já estavam habituados. As negociatas entre o Estado e o privado ficaram provavelmente comprometidas...
Mas, há uma coisa chamada Constituição que fala mais alto. Só há que respeitá-la. A não ser que queiram regressar ao tempo do Salazar e Caetano...
Viva a Liberdade, pela segunda vez na minha vida estou a assistir ao derrube do fascismo, pode não durar muito mas pelo menos essa alegria ninguém ma vai tirar, já sabemos que eles vão tentar tudo para voltar ao poder, e têm o chefe na presidência o que não é coisa pouca, mas nós já estamos habituados a resistir.
ResponderEliminarAbraço
Manuel da Silva Moutinho
Manuel Moutinho,
ResponderEliminarpode ter a certeza que a direita portuguesa deixou cair a máscara do fair play democrático. Até na caixa de comentários, e sempre a coberto do anonimato, aparecem aqui uns neo-nazis para dar uns "bitaites", com aquela coragem muito comum aos "anónimos".
Como diz o nosso amigo Vila Pouca, a lixeira é o destino que dou aos comentários de tão dignos visitantes.
Um abraço
Sr Coelho qual é o seu problema de sair do poleiro, quando você mesmo disse que se lixem as eleições, qual é medo do Portas, que se não estivesse coligado o partido quase não existia.
ResponderEliminarAguardamos que o sr Silva seja bem informado, porque ele não tem capacidade de resolver nada, e entregue o governo à maioria parlamentar.
Quando o PS estiver como governo apoiado pela esquerda, veremos como tudo vai funcionar, e aí sim, os portugueses cá estarão para os julgarem.
Abílio Costa
Anónimo 9:05,
ResponderEliminarNão vou perder mais tempo consigo. Não tanto por ser anónimo, mas por ser um anónimo provocador.
De resto, as respostas para as suas impertinentes perguntas já foram dadas ao longo dos 8 anos de vida do Renovar o Porto. Se quiser procure-as, se não quiser, procure conforto noutros paradeiros.