O Porto esteve sempre ligado a acontecimentos de maior relevo da História nacional. Na génese do nome do país (Portucale)foi berço do Infante D. Henrique e fiel depositário do coração de D. Pedro IV em homenagem aos tripeiros pelo contributo prestado à causa liberal. Factos históricos que, repetidamente os governos centralistas parecem desprezar. É tempo de exigirmos o respeito que nos é devido.
Vai ser difícil manter este governo, com tantos nazis por essa europa fora e os seus colaboradores cá por casa, os PAFiosos estão aflitos porque nunca mais chegam as sanções. Abraço Manuel da Silva Moutinho
SOBRE OS SANSÕES DAS SANÇÕES Caro Rui Valente, As vantagens do funcionamento duma geringonça são a possibilidade de em cada circunstância ser afinada, ajustada, completada, enriquecida, etc. , etc. , etc. e só deixar de funcionar quando se pretende. Ao contrário, os Partidos “made in Auto Europa”, quando menos se espera “manipulam as emissões”. Concorrem às eleições equipados com “dispositivos fraudulentos” e o resto sabemos nós. Acredito que não será pelo PC e pela Mariana Mortágua que a geringonça deixará de funcionar, apesar desta luta desigual. Portugal é Portugal! Porém a FRANÇA É A FRANÇA (como disse o beijoqueiro). Aproveito a oportunidade para dissertar um pouco sobre o referendo no UK mais particularmente em Inglaterra e chamar a atenção para a interligação dos temas. A revista Exame, num artigo de Henrique Raposo, dá conta da importância do Norte de Portugal (parte significativa do Condado Portucalense) na balança comercial. Com o peso de 44% nas vendas do País ao estrangeiro, o Norte importa menos do que exporta. Por seu lado Lisboa, o concelho mais exportador do País (combustíveis refinados ?) é o que mais importa, donde se conclui que “Não foi o País que viveu acima das suas possibilidades. Lisboa e que viveu e continua a viver acima das possibilidades do País” Perante isto questionei-me acerca do voto Inglês no referendo. Londres votou de forma expressiva no “remain”. No restante da Inglaterra a maioria votou no “leave”. Foi por acaso? Foi porque foi? NÃO! Tenho para mim que as políticas centralistas desencadeadas há duas décadas pela ex “Europa das Regiões” conduziram ao aparecimento de bolsas de descontentamento no tecido social europeu, mercê dum afunilar dos dinheiros da Europa, não para as regiões, mas para as capitais europeias. Nasceu assim a EUROPA DAS CAPITAIS em detrimento da saudosa Europa das Regiões. De tal jeito que Lisboa ao fim de alguns anos já tinha atingido e superado os índices de desenvolvimento expectáveis. Simultâneamente foram acentuadas as diferenças entre a capital e o resto do território. Entretanto apareceu Shengen ( livre circulação de pessoas e sabe Deus que mais). Isto é: roda livre para o capital especulador; mão- de- obra barata e desregulada acompanhadas do surgimento da palavra mágica dos tecnocratas para o sucesso : empreendedorismo. Londres hoje dificilmente pensa em Inglês. Há importantes comunidades de povos e interesses. A tão afamada e importante praça financeira votou ficar, a Inglaterra votou sair. Terão as políticas desencadeadas em Londres identificação total com o resto da velha Albion? Não residirá aqui, neste presumível antagonismo, a antagónica (passe o pleonasmo) forma de voto no referendo? Eu, humildemente, acho que sim. Se tal referendo tivesse acontecido aqui, era fácil adivinhar como votaria Lisboa. Mas mais dramático ainda é poder adivinhar como votaria o resto do País, se tivermos em conta os resultados do famigerado Referendo sobre a Regionalização . Cumprimentos
A situação da Europa está a tornar-se assustadora. A continuar neste caminho onde só conta o dinheiro e quem o controla, isto vai acabar muito mal. Os ataques suicídas propagam-se por todo o planeta (Os Estados Unidos já têm violência q.b. dentro de portas), o respeito pelas pessoas, o direito ao trabalho e às respectivas leis, está em vias de extinção.
Entretanto,neste já longo percurso de bandalheira global não emerge um Líder, um humanista poderoso capaz de persuadir estes loucos a acabar com esta brincadeira de mau gosto e pensarem como gente decente.
Optimismo? Onde o vamos buscar? Talvez só depois de uma III Guerra Mundial, digo eu.
'RENOVAR O PORTO', é um espaço de intervenção e de cidadania, dedicado aos portuenses da área metropolitana do Porto e a todos aqueles que, não sendo do Porto, escolheram esta cidade para viver e a sentem como se fosse sua. Naturalmente, dispensa a participação dos seus inimigos (que os tem, dentro e fora de portas), porque, afinal, é a sua existência que está na génese inspiradora deste blogue e que tanto tem prejudicado a nossa cidade e a nossa gente. Há alguns «colaboracionistas» do regime centralista que acham que não é bem assim. Nós, contrapomos que é!
"RENOVAR O PORTO", não quer ser temático, porque pretende conservar toda a Liberdade para debater o maior número possível de assuntos, sejam eles de cariz político, económico ou social, por forma a torná-lo abrangente e acessível a todos.
Não teme a irreverência e aplaude o diálogo vivo, mas rejeita o comentário torpe e insultuoso.
NOVAS REGRAS DESTA CASA
Isto não é um jornal, daqueles jornais que publicam todo o tipo de lixo para se sentirem mais democráticos. Aqui, a democracia tem regras e o respeito incluso por quem sabe fazer respeitar-se, com particular tolerância à irreverência destinada aos irresponsáveis que destruiram e ainda destroem o país.
Como tal, só serão publicados comentários de quem gosta de ser tratado pelo próprio nome, ou de anónimos bem educados...
A corrupção é pior do que a prostituição. Esta pode colocar em risco a moral de um indivíduo, a primeira coloca em risco a moral de todo o país.
Karl Kraus [1874/1936] escritor austríaco
HIPOCRISIA
Se não queres passar por cíniconão digas que amas o Porto, se odiares o Futebol Clube do Porto
Rui Valente portuense/portista
Em José Falcão
Foto de Rui Valente
Da sé para o Porto
Foto de Rui Valente
Natureza morta
Óleo de Rui Valente
Kandinski
Óleo (cópia) de Rui Valente
La blonde aux seins nus (Manet)
Cópia a óleo de Rui Valente
Ponte Romana (Chaves)
Óleo de Rui Valente
Dragão
Futebol Clube do Porto
BANDEIRA DE PORTUCALE
História de Portucale
O nome do condado vem do topónimo Portucale, com o qual desde o século IX se designava uma cidade situada perto da foz do Douro, designada de PORTVS CALE - Porto de Cale, que se julga ser um nome híbrido formado por um termo latino (PORTVS, Porto) e outro grego (καλός [kalós], ou seja, belo), donde qualquer coisa como Porto Belo; A explicação mais comum é no entanto, a de que o nome deriva dos povos de cultura castreja que habitariam a área de Cale nos tempos pré-romanos - os Callaeci. Uma explicação alternativa é a de que o nome deriva da deusa venerada pela tribo e que poderia históricamente relacionar-se com a palavra Cailleach (definida como deusa ancestral) na Irlanda, numa invasão Celta proveniente da Galécia. Uma outra teoria afirma que a palavra cale ou cala, seria celta e significava 'porto', uma 'enseada ' ou 'abrigo,' e implicava a existência de um porto celta mais antigo. Ainda outra teoria propõe que Cale deriva de Caladunum. Data assim desse período a expressão terra portucalense ou província portucalense para designar um território distinto que era limitado ao norte pela terra bracarense, e ao sul pelo rio Vouga, e tinha por centro e cabeça a povoação de Portucale. No século I a.c. as “Histórias de Salustio” referem uma “Cales civitas” localizada na Gallaecia; Cale teria também sido conquistada por Perpena; no século IV, no “Itinerário de Antonino” , fala-se de uma povoação chamada de Cale ou Calem ; no século V, Idácio de Chaves escreve sobre um “Portucale castrum.
Vai ser difícil manter este governo, com tantos nazis por essa europa fora e os seus colaboradores cá por casa, os PAFiosos estão aflitos porque nunca mais chegam as sanções.
ResponderEliminarAbraço
Manuel da Silva Moutinho
SOBRE OS SANSÕES DAS SANÇÕES
ResponderEliminarCaro Rui Valente,
As vantagens do funcionamento duma geringonça são a possibilidade de em cada circunstância ser afinada, ajustada, completada, enriquecida, etc. , etc. , etc. e só deixar de funcionar quando se pretende.
Ao contrário, os Partidos “made in Auto Europa”, quando menos se espera “manipulam as emissões”. Concorrem às eleições equipados com “dispositivos fraudulentos” e o resto sabemos nós.
Acredito que não será pelo PC e pela Mariana Mortágua que a geringonça deixará de funcionar, apesar desta luta desigual. Portugal é Portugal! Porém a FRANÇA É A FRANÇA (como disse o beijoqueiro).
Aproveito a oportunidade para dissertar um pouco sobre o referendo no UK mais particularmente em Inglaterra e chamar a atenção para a interligação dos temas.
A revista Exame, num artigo de Henrique Raposo, dá conta da importância do Norte de Portugal (parte significativa do Condado Portucalense) na balança comercial.
Com o peso de 44% nas vendas do País ao estrangeiro, o Norte importa menos do que exporta.
Por seu lado Lisboa, o concelho mais exportador do País (combustíveis refinados ?) é o que mais importa, donde se conclui que “Não foi o País que viveu acima das suas possibilidades. Lisboa e que viveu e continua a viver acima das possibilidades do País”
Perante isto questionei-me acerca do voto Inglês no referendo. Londres votou de forma expressiva no “remain”. No restante da Inglaterra a maioria votou no “leave”. Foi por acaso? Foi porque foi? NÃO!
Tenho para mim que as políticas centralistas desencadeadas há duas décadas pela ex “Europa das Regiões” conduziram ao aparecimento de bolsas de descontentamento no tecido social europeu, mercê dum afunilar dos dinheiros da Europa, não para as regiões, mas para as capitais europeias. Nasceu assim a EUROPA DAS CAPITAIS em detrimento da saudosa Europa das Regiões.
De tal jeito que Lisboa ao fim de alguns anos já tinha atingido e superado os índices de desenvolvimento expectáveis. Simultâneamente foram acentuadas as diferenças entre a capital e o resto do território.
Entretanto apareceu Shengen ( livre circulação de pessoas e sabe Deus que mais). Isto é: roda livre para o capital especulador; mão- de- obra barata e desregulada acompanhadas do surgimento da palavra mágica dos tecnocratas para o sucesso : empreendedorismo.
Londres hoje dificilmente pensa em Inglês. Há importantes comunidades de povos e interesses. A tão afamada e importante praça financeira votou ficar, a Inglaterra votou sair. Terão as políticas desencadeadas em Londres identificação total com o resto da velha Albion? Não residirá aqui, neste presumível antagonismo, a antagónica (passe o pleonasmo) forma de voto no referendo? Eu, humildemente, acho que sim.
Se tal referendo tivesse acontecido aqui, era fácil adivinhar como votaria Lisboa. Mas mais dramático ainda é poder adivinhar como votaria o resto do País, se tivermos em conta os resultados do famigerado Referendo sobre a Regionalização .
Cumprimentos
A situação da Europa está a tornar-se assustadora. A continuar neste caminho onde só conta o dinheiro e quem o controla, isto vai acabar muito mal. Os ataques suicídas propagam-se por todo o planeta (Os Estados Unidos já têm violência q.b. dentro de portas), o respeito pelas pessoas, o direito ao trabalho e às respectivas leis, está em vias de extinção.
ResponderEliminarEntretanto,neste já longo percurso de bandalheira global não emerge um Líder, um humanista poderoso capaz de persuadir estes loucos a acabar com esta brincadeira de mau gosto e pensarem como gente decente.
Optimismo? Onde o vamos buscar? Talvez só depois de uma III Guerra Mundial, digo eu.