No futebol, como na vida, tudo é possível. Possível, mas muito pouco provável, é esperar que os caprichos da sorte devam sobrepor-se à inteligência sempre associada com a determinação, quando se pretende atingir determinados objectivos. Por aquilo que já me cansei de ver, e constatar, é que, foi exclusivamente na sorte que Nuno Espírito Santo decidiu apostar para atingir os objectivos do FCPorto que, naturalmente, consiste em ganhar títulos (no plural).
Sinceramente, posso vir a enganar-me, mas já dei por mim a questionar-me se Nuno E. Santo assumiu conscientemente o seu papel treinador do FCPorto, no qual, aliás foi também jogador, ou se aceitou o cargo para fazer experiências técnicas e tácticas como se estivesse a lidar com um grupo de jovens da formação. De tanto falar na juventude do plantel, vou-me convencendo que o faz para camuflar a sua própria insegurança para a eventualidade de as coisas lhe correrem mal. Será que é por se lembrar do afastamento precoce das duas competições (Taça de Portugal e da Liga), que enfatiza a juventude da equipa? Se é, por que não assume a vontade de vencer, estabelecendo o padrão de jogo e os jogadores que mais garantias de êxito lhe dão?
Nuno, ainda não percebeu que esta teimosia de jogar sem extremos não é o caminho mais certo para lhe garantir os golos que ele próprio reconhece escassearem. Ou melhor, insiste neste método vezes sem conta, e sem grandes resultados, e com isso faz o favor de oferecer aos adversários, no mínimo, metade do tempo de jogo, o que significa, dar-lhes muitas oportunidades para discutir taco a taco o resultado. Esta indefinição no sistema de jogo, é para mim a principal causa da instabilidade exibicional da equipa com as consequências que sabemos. Dou de barato, que jogando assim, com a tal posse de bola estéril , possa sofrer menos golos, mas a verdade é que também marca menos, porque abdicando de extremos que cruzem para a área, torna muito previsível e mastigado o ataque. Estamos fartos de ver que assim, os adversários ficam de frente para os nossos jogadores (que ainda por cima são lentos e nem sempre assertivos na troca de bola), tornando-lhes a tarefa de evitar golos relativamente simples.
Ainda ontem, tivemos essa prova. Quando NES mudou a equipa, tirando o Diogo Jota e fazendo entrar Brahimi já tinham passado 35m da 1ª. parte e o segundo golo já foi marcado em tempo de compensações. Ainda assim, tardiamente, marcamos 2 golos, mas foram os dois golos que nos permitiram superar o 1 marcado pelo Estoril. Ou seja, é fundamental ter uma defesa coesa e atenta, mas é fundamental privilegiar com um pouco mais de coragem o ataque, caso contrário nunca mais sairemos deste sistema de jogo angustiante e chato, sobretudo para os adeptos.
A nossa inquietude de adeptos, é resultante de vários equívocos. Estes últimos, não têm origem nossa, são provocados pela SAD, A contaminação das consequências é que nos atinge também. Gostava de adivinhar o que Pinto da Costa pensa deste futebol made in Nuno E. Santo! Não deve andar longe do que a maioria dos portistas pensa, suponho. Apenas com sentimentos diferentes. É que nós, não temos a compensação mágica que advém dos euros...
Na minha opinião, vale o que vale, é que NES não é o treinador para o FCP, ainda é novo está a aprender, não tem ratice como se diz na gíria, é uma pessoa com um discurso pobre muito pobre, ainda não consegui-o fazer a equipa base e já vamos a meio da época, vê o que a maioria dos adeptos não vêm.
ResponderEliminarO FCP quando joga em casa tem sempre dificuldades em ganhar os jogos e fora cheira quase sempre a empates, não há raça jogam a gasóleo às vezes é tão previsivel. A equipa com todos os jogadores disponiveis não é uma equipa muito forte mas tem jogadores para se baterem para ser campeões, mas é como eu digo o treinador baralha tudo.
Abílio Costa.