Esse cansaço nunca os impediu de aguentarem escândalos como o processo Apito Dourado e os efeitos secundários dos respectivos cães de fila instalados na comunicação social, mantendo-se sempre ao lado de Pinto da Costa, apoiando-o mesmo quando ele se rodeou de companhias pouco recomendáveis. Tudo aguentaram, confiando que o homem do leme nunca fosse baixar a guarda e desistisse de zelar pelos interesses desportivos do FCPorto. Os portistas sempre souberam estar à altura do presidente que tinham. Nada mais se lhes podia exigir, foram PORTO, na interpretação mais pura do termo. Só que, mais uma vez, o presidente não correspondeu, e hoje é ele que não está à altura dos adeptos.
Os protagonistas deixaram de cavalgar a mesma onda. Uns (os adeptos), continuaram a puxar pelo clube, a gastar o que não tinham, para acompanhar o FCPorto em todo o lado, os outros (dirigentes), não responderam à altura das circunstâncias, fechando-se em si mesmo, e afastando-se, numa altura em que os adeptos mais precisavam de os ouvir.
Arbitragens metodicamente prejudiciais para o FCPorto e descaradamente favoráveis ao Benfica, a par de alguma instabilidade exibicional produziram efeitos psicológicos no trabalho dos jogadores resultando na perda de mais um campeonato. Tudo isto misturado com o silêncio do presidente e a postura demasiado permissiva do treinador, incapaz de reagir às adversidades com a contundência que se impunha tornaram impossível criar nos jogadores a mentalidade combativa que se esperava, acabando por fracassar nos momentos cruciais.
Pessoalmente, não tenho a menor dúvida que a intimidação foi a chave mestra da estratégia para perturbar o trajecto competitivo do FCPorto. Inspirados no historial passivo dos dirigentes portistas patente nas últimas 3 ou 4 temporadas, os árbitros sentiram-se confortáveis para prejudicar o FCPorto. É mais que óbvio que não o fizeram por mero sadismo, fizeram-no por clubite, e sobretudo pela falta de personalidade que parece ter-se instalado nas pessoas com cargos de responsabilidade deste país, ou seja, optaram por ajudar o clube política e mediaticamente mais "poderoso".
Começaram por quebrar o lado combativo dos nossos jogadores, marcando faltas sucessivas sempre que davam luta. Bastava acentuarem um pouco a agressividade para imediatamente lhes serem exibidos cartões. Isto passou a ser uma constante nos jogos do FCPorto e os adversários foram os segundos protagonistas a percebê-lo interpretando a situação como um salvo-conduto para infringirem as regras do jogo sem a devida punição. A partir daí, todos os adversários copiaram a "táctica" da sarrafada, provocando faltas sucessivas, dentro e fora da área, a maioria das vezes sem qualquer admoestação dos árbitros. O silêncio dos dirigentes do FCPorto fez o resto, funcionando como estímulo para complementar os assaltos à mão armada praticados pelos adversários. O que podiam eles (dirigentes) esperar de um país como Portugal, onde a aversão à legalidade faz a regra?
Tarde e a más horas (repetirei isto até que a voz me doa), alguém dentro da administração, por iniciativa própria ou de terceiros, decidiu então ordenar a realização do programa Universo Porto da Bancada onde se pôs a nu as arbitragens miseráveis e toda a incompetência dos órgãos federativos, numa espécie de remissão pelas falhas inexplicáveis, presidente incluído.
Sintetizando, nem o programa Universo Porto da Bancada, sendo pertinente, será suficiente para remediar o que já não tem remédio, nem terá qualquer utilidade objectiva se não fôr acompanhado de uma acção judicial empenhada às mais altas instâncias da Justiça. Será uma vergonha, o fiasco assumido por quem devia liderar em vez de simular liderança. Será cuspe solto pela boca de Pinto da Costa sobre o seu próprio currículo. Mas isso, é um problema seu. Cuspe no FCPorto, é outra conversa, pode ser traição.
O FCPorto não é propriedade privada de Pinto da Costa, Família & Companhia. É dos sócios, e de todos os portistas. Nunca imaginei ter de escrever um memorandum destes.
PS-O grave deste divórcio mal assumido entre adeptos e Pinto da Costa, é o efeito dominó que ele provoca nas outras modalidades (o FCPorto perdeu por um golo no andebol com os adeptos do pó, e o árbitro mais uma vez deu uma grande ajudinha).
Arbitragens metodicamente prejudiciais para o FCPorto e descaradamente favoráveis ao Benfica, a par de alguma instabilidade exibicional produziram efeitos psicológicos no trabalho dos jogadores resultando na perda de mais um campeonato. Tudo isto misturado com o silêncio do presidente e a postura demasiado permissiva do treinador, incapaz de reagir às adversidades com a contundência que se impunha tornaram impossível criar nos jogadores a mentalidade combativa que se esperava, acabando por fracassar nos momentos cruciais.
Pessoalmente, não tenho a menor dúvida que a intimidação foi a chave mestra da estratégia para perturbar o trajecto competitivo do FCPorto. Inspirados no historial passivo dos dirigentes portistas patente nas últimas 3 ou 4 temporadas, os árbitros sentiram-se confortáveis para prejudicar o FCPorto. É mais que óbvio que não o fizeram por mero sadismo, fizeram-no por clubite, e sobretudo pela falta de personalidade que parece ter-se instalado nas pessoas com cargos de responsabilidade deste país, ou seja, optaram por ajudar o clube política e mediaticamente mais "poderoso".
Começaram por quebrar o lado combativo dos nossos jogadores, marcando faltas sucessivas sempre que davam luta. Bastava acentuarem um pouco a agressividade para imediatamente lhes serem exibidos cartões. Isto passou a ser uma constante nos jogos do FCPorto e os adversários foram os segundos protagonistas a percebê-lo interpretando a situação como um salvo-conduto para infringirem as regras do jogo sem a devida punição. A partir daí, todos os adversários copiaram a "táctica" da sarrafada, provocando faltas sucessivas, dentro e fora da área, a maioria das vezes sem qualquer admoestação dos árbitros. O silêncio dos dirigentes do FCPorto fez o resto, funcionando como estímulo para complementar os assaltos à mão armada praticados pelos adversários. O que podiam eles (dirigentes) esperar de um país como Portugal, onde a aversão à legalidade faz a regra?
Tarde e a más horas (repetirei isto até que a voz me doa), alguém dentro da administração, por iniciativa própria ou de terceiros, decidiu então ordenar a realização do programa Universo Porto da Bancada onde se pôs a nu as arbitragens miseráveis e toda a incompetência dos órgãos federativos, numa espécie de remissão pelas falhas inexplicáveis, presidente incluído.
Sintetizando, nem o programa Universo Porto da Bancada, sendo pertinente, será suficiente para remediar o que já não tem remédio, nem terá qualquer utilidade objectiva se não fôr acompanhado de uma acção judicial empenhada às mais altas instâncias da Justiça. Será uma vergonha, o fiasco assumido por quem devia liderar em vez de simular liderança. Será cuspe solto pela boca de Pinto da Costa sobre o seu próprio currículo. Mas isso, é um problema seu. Cuspe no FCPorto, é outra conversa, pode ser traição.
O FCPorto não é propriedade privada de Pinto da Costa, Família & Companhia. É dos sócios, e de todos os portistas. Nunca imaginei ter de escrever um memorandum destes.
PS-O grave deste divórcio mal assumido entre adeptos e Pinto da Costa, é o efeito dominó que ele provoca nas outras modalidades (o FCPorto perdeu por um golo no andebol com os adeptos do pó, e o árbitro mais uma vez deu uma grande ajudinha).
Como sempre, brilhante. Como sempre subscrevo completamente.
ResponderEliminarAcho fantástico como muita gente não percebe o quanto nos custa escrever algo que não seja para defender quem fez de nós ainda mais Portistas.
Mas, como diz o Rui e bem, não somos do Pinto da Costa & Filhos FC, somos do FC Porto!
Abraço e bem haja
Subscrevo todo o post!
ResponderEliminarMuito bem parabéns! É pena o agora obtuso presidente ser avesso às redes sociais pois se lesse o que nalgumas é escrito talvez acordasse da sonolência em que se encontra e que arrasta o clube para um fundo cada vez mais fundo.
ResponderEliminarPinto da Costa nestes últimos anos tem feito uma gestão tanto financeira como desportiva de bradar aos céus.
ResponderEliminarÉ pena que o presidente nunca prepara-se o futuro do FCP, hoje com a idade que tem, não tendo as mesmas faculdades do antigamente não abandona o barco, agarrado ao poder não deixa que alguém mais novo, mais capaz, construa um outro FCP mais ambicioso e moderno. Permitiu sempre que a família, filho, filha ex/mulher, gravitassem sempre pelo Clube.
Sr Pinto da Costa acho que chegou a hora de dizer chega e deixar que outra gente que goste do FCP pegue nos destinos do Clube.
Abílio Costa.
Subscrevo
ResponderEliminarAbraço
Manuel da Silva Moutinho
" Nunca imaginei ter de escrever um memorandum destes "- Esta sua frase resume , penso eu, o sentimento de muitos portistas que,simultâneamente , tenhem paixão pelo FCP e têm gratidão pelo homem que conseguio, transformar o clube numa referência mundial. Pena que as qualidades que permitiram a alavancagem do nosso clube ao topo , não incluissem a suabedoria de se retirar no devido tempo.Uma coisa também é verdade , e não abona nada em favor dos possíveis candidatos a substitutos.O FCP precisa para suceder a JNPC de alguém , que não peça licensa a ninguém para se candidatar, nem mesmo a PC;Essa pessoa nunca seria o futuro lider do FCP.Alias PC fez exatamente o contrário , como não poderia deixar de ser.Durante muito tempo dizia a amigos portistas, que se fizessem uma estátua ao nosso presidente proporcional à sua obra obra, ela teria um tamanho difícil de conceber"- Espero sinceramente que essa homenagem se venha a fazer um dia sem qualquer reticência. Quando ouvi pela primeira vez aquando da sua primeira campanha eleitoral, pensei imediatamente " ...não sei se o homem tem capacidade para fazer o que se propõe, mas tenho a certeza que é um portista sinceso e fervoroso.É o que esperarei sentir em relação ao próximo presidente...
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