10 maio, 2017

Universo Porto da Bancada, vai-se ficar pelas queixas?

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O FCPorto transporta
o símbolo da cidade:
respeitem-no!

Desde que arrancou o programa Universo Porto da Bancada [volto a insistir] estranhamente tarde, fui aqui alertando para  a trivialidade da iniciativa caso não fosse posteriormente complementada com uma decisão mais enérgica. Custa-me sequer admitir que tal decisão não tenha sido previamente considerada pelo corpo jurídico do FCPorto na eventualidade de os órgãos que tutelam a disciplina no futebol continuarem a proceder como se nada e ninguém estivesse acima deles.

O FCPorto, pela voz de Francisco J. Marques, batizou com irónica pertinência esta competição de Liga Salazar, e é verdade: tresanda a PIDE. Daí que, estando na posse de tantos elementos que provam a pertinência das queixas apresentadas com os consequentes prejuízos  para o clube, torna-se indispensável recorrer a instâncias superiores, isto é, ao Governo. É preciso lembrar a quem de direito que, segundo consta da Constituição vivemos num Estado de Direito e o que está a acontecer além de anti-constitucional é crime punível por lei. 

Os problemas do FCPorto de carácter estritamente  desportivo  relacionados com jogadores e treinador, são uma realidade, mas pertencem  a outro departamento. Têm a ver com os dirigentes e a massa associativa e devem ser resolvidos entre estes, sem fugas às responsabilidades, de parte a parte. Ponto. Outra coisa bem diferente é o comportamento dos órgãos federativos que tem de ser tratado fora do clube com a Justiça.

Na minha opinião, o problema prioritário, não é interno, é o que comecei por referir nos primeiros parágrafos: perda de confiança nos órgãos federativos. É grave. Ao contrário de alguns portistas, que estranhamente preferem ganhar a qualquer custo, "contra tudo e contra todos", pela minha parte prefiro que o FCPorto providencie no sentido de obrigar o Governo a encarar esta situação com a responsabilidade que lhe cabe, e limpar a Federação dos corpos suspeitos que a compõem. Sem isso, não haverá equipa e treinador que resistam. Tal como está, é uma competição desigual, viciada à partida. 

Nem o FCPorto, nem qualquer outro clube, podem ser obrigados a participar em provas desportivas em condições desfavoráveis. Numa competição a valer, as regras do jogo têm obrigatoriamente de ser iguais para todos. Aceitar o contrário, é pactuar com os infractores. Há quem confunda garra, superação das adversidades, com valentias quixotescas, onde a uns se permite jogar com misseis, e a outros com fisgas.

Num contexto destes, se fosse jogador, aceitava que o treinador exigisse de mim todo o empenho, que suasse a camisola, mas já não aceitava que me pedisse resultados numa prova minada por árbitros vendidos, num clube que não soubesse defender os seus atletas quando fossem ostensivamente discriminados. Não me surpreendia muito se daqui a uns tempos, soubesse que alguns futebolistas (e não só) que jogaram no FCPorto nos últimos 3/4 anos, contassem nos seus países o ambiente que aqui viveram, e a discriminação que este clube suporta para poder competir...

Chega! Quem não pode mais encolher os ombros é o senhor Presidente. Nem pode mais falar, só para não estar  calado. Tem de provar que ainda é útil, mas com as atitudes e decisões correctas. É sobretudo ele, o primeiro* responsável por deixar uns canalhas, uns troca-tintas miseráveis brincarem com os portistas. Ou seja: o melhor que o Porto cidade tem.

*primeiro responsável dentro do clube apenas. Fora dele, o primeiro responsável é o próprio Governo que se alheia do assunto e todos os partidos políticos que por oportunismo e conveniência seguem os mesmos maus exemplos.

7 comentários:

  1. O Universo Porto de Bancada não mata mas incomoda, mas aos mesmo tempo acomoda o presidente que não sai da poltrona e deixa andar, e só fala quando ganha, aí sim, aparece.
    Eu já não sei se eles são um polvo ou regime da Coreia do Norte, é que toda a gente para alem dos beijas flores, têm-lhes um medo de morte. Eles insultam, ameaçam, batem, matam, e nunca acontece nada, é um poder dentro de outro poder, isto é, resumindo e concluindo, uma Praga que amordaçou e contaminou o desporto em Portugal.

    Abílio Costa.

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  2. O programa é bom, é melhor do que nada, mas não passa das denúncias. Para tudo aquilo que eles denunciam tenha consequências o FCP tinha que apresentar queixa como tem feito o Sporting, mas pelos vistos não estão para aí virados e assim o polvo vai continuando o seu caminho.
    Abraço
    Manuel da Silva Moutinho

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  3. Se nos próximos tempos não tivermos notícias da parte dos dirigentes do FCP que indiciem uma tomada de posição forte contra esta pouca vergonha, cabe aos associados decidirem se preferem defender o presidente ou o clube. Têm mesmo de optar por um deles, porque o tempo em que ambos se fundiam num só, já passou.

    Será preciso perder mais um campeonato?

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  4. Concordo com tudo que refere no post, ou se "corta" a cabeça ao polvo ou tudo continuará na mesma

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  5. Eu já não sei se eles são um polvo ou regime da Coreia do Norte...diz o comentador

    não eles,os "candeeiros" são como os EUA..têm as bombas atómicas e não ameaçam,lançam..as 2 cidades indefesas do Japão que os digam..e não lançaram sobre a capital e o actual imperador é neto do "deus sol"..e esta,eim?
    LD

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  6. Pois...
    Mas para alguns foi o NES que perdeu o campeonato!!!

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  7. Felisberto,

    pela ordem natural das coisas, NES foi o segundo responsável...

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Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...