02 agosto, 2017

Centralismo, não! Isto, é racismo!



Quem tem de si mesmo a certeza da sua própria integridade intelectual, não precisa de provas nem argumentos, para convencer quem quer que seja da malignidade do centralismo.  Ele é tão tão óbvio, tão imoral, tão provocador e injusto, que para melhor ser percebido, devia simplesmente chamar-se racismo.

Em Portugal, falar apenas de centralismo é uma ingenuidade. Hoje, usar esta palavra significa o mesmo que acariciar um cancro, em vez de o aniquilar, é perpetuar o branqueamento de um crime e dos seus autores.   

Por isso, caros amigos, ficam já a saber, a partir de agora vou chamar os bois pelo nome. Acabou-se essa abstração geométrica chamada centralismo. Não estamos a falar de pontos cardeais, ou de mapas, nem do local onde colocar um bibelot, trata-se do respeito devido a cidadãos do mesmo país, com deveres e direitos iguais.  Assim esclarecidos, podemos ser mais precisos na adjectivação: Portugal é um país onde se fomenta o racismo!

A primeira página do JN espelha o que acabo de dizer e confirma as suspeitas que logo aqui expus quando passou para a administração de Proença de Carvalho e para a Direcção de Afonso Camões (um gajo que ninguém do Porto conhecia). Eles bem se ginasticam para disfarçar as suas  reais intenções que é, paulatinamente, assim como quem não quer a coisa, tornar o JN mais um pasquim de Lisboa.

Honra seja feita a um dos poucos jornalistas que respeito, o Luís Costa actual director da RTP Internacional, (que naturalmente tem andado escondido das câmaras) que condenou energicamente a forma como foi dada a notícia associando a tragédia ao cadastro da vítima. Que necessidade, que interesse tinha dizer que o rapaz pertencia às claques dos Super Dragões e que já tinha sido detido?  Pensando bem, talvez entenda. 

Como o Director do JN é benfiquista, talvez tenha interesse em lançar fumaça para os olhos do grande público desviando-os da Benfica Central de Corrupção para um desgraçado que acabava de morrer e cometeu o crime de pertencer a uma claque legalizada, como é a do FCPorto. 

Ao contrário da do seu clube, e do seu  boçal presidente, o ex-presidiário Luís Filipe Vieira.

PS:
A  questão, é esta: como continuar a impôr a lei a uns, e a gozar de impunidade outros, sem perder toda a autoridade, senhores aprendizes de governantes? 
    

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