O Presidente da República, Marcelo Rebêlo de Sousa, surpreendeu os portugueses pela forma original e pouco ortodoxa como desempenha o cargo. Simpático, comunicativo e afectuoso, não precisou de muito tempo para se tornar popular. Apesar disso, houve quem duvidasse da longevidade do estilo quando confrontado com situações melindrosas, como é o caso dos incêndios, e se sentisse obrigado a tomar medidas impopulares para o Governo. Fui uma dessas pessoas.
A verdade, é que desta vez o Presidente da República, sem perder a postura conciliadora que o distingue, soube falar forte e grosso (sem ser grosseiro) ao Governo, e ao Parlamento, como era seu dever. Agora, vai ser preciso conhecer minuciosamente o que tenciona fazer o Governo com o problema dos fogos, e mais do que isso, saber como será escrutinado o respectivo planeamento florestal, e por quem.
Além de mais, é imperioso determinar e calendarizar, as circunstâncias para as respectivas sanções, caso o planeamento florestal não salte do papel (quando oiço dizer que vai demorar muito, passo-me). Para o impedir, consideradas as sucessivas negações nesta matéria, dos governos anteriores, e a sua vetusta idade, sempre justificadas com argumentação duvidosa, devia constituir-se um comité independente para acompanhamento regular da execução dos trabalhos no terreno, de modo a desmotivar novos entraves no processo. Há muito a fazer, é verdade, mas também é verdade que se os governos anteriores tivessem realizado parte da obra, hoje, tudo seria mais simples.
Além de mais, é imperioso determinar e calendarizar, as circunstâncias para as respectivas sanções, caso o planeamento florestal não salte do papel (quando oiço dizer que vai demorar muito, passo-me). Para o impedir, consideradas as sucessivas negações nesta matéria, dos governos anteriores, e a sua vetusta idade, sempre justificadas com argumentação duvidosa, devia constituir-se um comité independente para acompanhamento regular da execução dos trabalhos no terreno, de modo a desmotivar novos entraves no processo. Há muito a fazer, é verdade, mas também é verdade que se os governos anteriores tivessem realizado parte da obra, hoje, tudo seria mais simples.
Não havendo castigo, podemos ter a certeza, a indulgência dinamizará o crime as vezes que a irresponsabilidade quiser. E Marcelo, se entender assim, pode ter um papel importantíssimo na história, caso saiba pôr em prática a magistratura de influência que lhe é concedida.
Os incêndios são crime. Naturais, ou não.
Os incêndios são crime. Naturais, ou não.
Tanto abraça velhinhas como vai ao beija mão a Angola.
ResponderEliminarO comandante supremo das forças armadas não tem responsabilidade nenhuma em nada?
Uma Cinha Jardim no masculino ou um populista genuíno?
Se tem responsabilidades, são as mesmas que tinham todos os PR que o antecederam. De resto, cabe aos governos e só aos governos, governar. O PR, como deve saber, não governa, só pode influenciar ou demitir, se fôr caso disso.
ResponderEliminarSe quer a minha opinião, também não sou muito adepto dos excessos afectivos de MRS, mas sempre é melhor a um tirano qualquer. Acho que agora ele soube fazer o que devia, dado o curto de espaço de tempo entre uma desgraça e outra.
Vamos ver se não se transforma num novo Sampaio, desta vez a puchar pela direita e a culminar na derrocada do governo que, a perder para a direita, ainda pioraria mais as coisas, sabendo da total incapacidade e inteligência politica daquelas gentes, tão exaustivamente provadas desde que lideradas por, esse armário vazio de conteudo, que dá plelo nome de PPC.
ResponderEliminarIncendios?
ResponderEliminarTerrorismo economico?
Os espanhois parecem nao ter duvidas.
Bem, nem sequer vou fazer comparações deste PR com anterior, apesar talvez de algum exagero deste, mas, o anterior minha Nossa Senhora era uma Aberração como político, era uma invenção.
ResponderEliminarQuanto aos incêndios, o governo tem que se assumir fazendo grandes reformas, e já, e mão pesada para os criminosos incendiários. Mas infelizmente para todos os portugueses isto também é um grande negócio, e, como diz o brasileiro; Todo o Mundo Sabe. A culpa é de todos nós mesmo de muitos dos atingidos, deixamos andar, andar, e só nos lembramos de Santa Barbara quando há Trovão.
Abílio Costa.
Assim vai o Mundo Imundo.
ResponderEliminarPiromania é uma doença, uma ou uma máfia organizada que se aproveita de alguma irresponsabilidade do governo com leis brandas e justiça zarolha. A democracia para todos tem que ser séria e responsável, não ao anarquismo nem oito nem oitenta. Quando todos os partidos se deviam de juntar para resolver o problema, não, passam a vida acusarem-se cagando-se nos interesses dos portugueses, na pátria, só com o sentido do poleiro, corja de hipócritas.
Chegou a bonança com alguma chuva, mas, na próxima estação quente volta tudo ao mesmo...
Roque,
ResponderEliminartambém tem razão. À direita do PS, que venha o diabo e escolha. Basta atentar para a forma oportunista e agressiva como está a tentar aproveitar-se da desgraça do povo para ficarmos esclarecidos dos seus "nobres" propósitos...
A maioria dos políticos são autenticos cangalheiros, piores que abutres, sempre a procurar capitalizar, sem a mínima réstea de respeito ou escrupulo, à revelia dos despojos ainda quentes dos cadáveres.
ResponderEliminarO Centralismo e seus representantes nao assumem responsabilidades na desertificaçao do interior e cpnsequente estado da floresta???!!!
ResponderEliminarAnónimo,
ResponderEliminarse está à espera que os centralistas assumam que o são, meu caro, bem pode esperar sentado.
Quem os vê, e ouve na TV, são todos anti-centralistas e anti-regionalistas, o que é em si mesmo um paradoxo. De qualquer maneira arranjam sempre um argumento para atrasar o processo. Se o povo tivesse os olhos abertos, ninguém votava. Se eu votasse, era para os pôr na cadeia. São a vergonha nacional (entre outras).