De igual modo, mandam as normas do código deontológico dos jornalistas, que, entre várias outras, respeitem as primeiras três:
- O jornalista deve relatar os factos com rigor e exactidão e interpretá-los com honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público.
- O jornalista deve combater a censura e o sensacionalismo e considerar a acusação sem provas e o plágio como graves faltas profissionais.
- O jornalista deve lutar contra as restrições no acesso às fontes de informação e as tentativas de limitar a liberdade de expressão e o direito de informar. É obrigação do jornalista divulgar as ofensas a estes direitos.
Mediante o que tem sido divulgado pelo Porto Canal em primeira mão e praticamente em exclusivo, todos os outros meios de comunicação social, públicos e privados, desrespeitaram em toda a linha o ponto 1, e 2 dos estatutos, no caso "Apito Dourado", e ignoraram despudoradamente o ponto 3, no caso dos emails benfiquistas. É um facto, não têm como negá-lo!
Perante isto, tenho razões que cheguem para afirmar, sem receio de errar, que não só é uma grande mentira que em Portugal o Estado de Direito seja algo de íntegro e respeitável, como o Código Deontológico dos jornalistas sirva para alguma coisa.
Vá lá, nem tudo é mau. Com estas entidades a portarem-se de forma tão ordinária, nada, nem ninguém, me pode impedir de as colocar ao nível que merecem: Lixo!
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