18 março, 2019

Como caçar votos, vigarisando o resto do país...



5 comentários:


  1. Caro Rui Valente,

    A indiferença deste povo pelas causas que identificaram outrora os Portuenses e os Nortenhos, é por demais desmotivadora, para só apenas, aqui e agora, abordar o TEMA da REGIONALIZAÇÃO.

    António Costa, exímio interprete na "Arte de bem cavalgar toda a sela" e para que se esquecesse rapidamente a "boutade" do Infarmed, foi ao baú das memórias recorrentes, em ano eleitoral, acenar com a cenoura das REGIÕES.

    Nunca, aqui e em lado algum onde prolifere uma democracia condicionada pelos grupos de interesses,económicos e de facção, se implantou uma reforma administrativa que possa em algum momento questionar esses Grupos.Estou farto de brandos costumes.

    Eles dominam a Banca, a Comunicação Social, o Parlamento (o maior fornecedor de quadros das empresas desses Grupos) o desporto, os sindicatos, etc..
    Onde se agruparam? Em Lisboa. Denominada segundo Rafael Barbosa (Jornalista) "A cidade do leite e do mel".

    Este trabalho do JN em nada contribui para a luta pela REGIONALIZAÇÃO.Trata-se dum placebo. Parece que é!Mas não é!.

    Num País prenhe de CORRUPÇÃO, JOBS PARA OS BOYS; Desequilíbrio; Unidade Nacional (já tivemos e com bastantes aderentes) e demais "contras" contra a REGIONALIZAÇÃO, o JN colocou em pé de igualdade uma discussão desigual. Não toma partido. Provavelmente o Grupo económico a que pertence é sulista, elitista, e tem a sua sede na região com o maior PIB do País.

    A propósito do Tema, expressei noutro local o seguinte sobre o assunto:


    "Em relação à matéria em apreço, creio já ter manifestado a minha opinião.

    Peço desculpa se me repetir.

    Desde que foi colocada a panaceia da DESCENTRALIZAÇÃO, sempre achei que tal estratégia é "gato escondido com o rabo de fora".

    Perante o número crescente de autarcas e outros (ex-anti-regionalistas) a manifestarem-se pela criação de REGIÕES (com poder legitimado) os ANTI-REGIÕES
    como o actual Presidente (PR), respondem com a adocicada,confusa e desfocada "prenda" da DESCENTRALIZAÇÃO.

    Assim vão entretendo todos aqueles que aspiram a que o CENTRALISMO seja varrido da governação do País. A posição assumida pelo Presidente do Município do Porto é clara. Perante o embuste disse, NÃO!.

    E esta é a posição correcta perante o que nos é proposto.

    Embarcar na "treta" da DESCENTRALIZAÇÃO" é o mesmo que abrir a porta,deixá-la entrar, empurrando definitivamente a REGIONALIZAÇÃO pela janela."

    Cumprimentos

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  2. Eu ouvi atentamente a entrevista de JM no Porto Canal com o Sr António 1º ministro e fiquei elucidativo daquilo que ouvi.
    Quanto à regionalização o sr 1º ministro numa lenga lenga lá foi dizendo que é preciso cuidado para não acontecer aquilo que aconteceu quando foi a referendo, então esclareceu que está a descentralizar com as autarquia (que é aquilo que nos já sabemos) e mais tarde sim, caminhamos para a regionalização, (conversa da treta, a contar é uma coisa a ouvir é outra) não me convenceu, conversa de político para caçar voto para eurodeputado.

    Quanto ao futebol e ao momento vergonhoso que vivemos por culpa do Polvo, foi parco em palavras, mas sempre foi dizendo que todos são livres de ir aos Estádio ver o seus clubes, até disse já veio ao Dragão (grande frete), para ele tudo como dantes quartel em Abrantes.
    Se ele como 1º ministro tivesse um pouco de vergonha já tinha feito uma lei de não deixar deputados pagos por todos nós discutir Futebol, Religião e condenarem todo o tipo de crimes, para deixarem pelo menos alguma credibilidade aquém lhes paga.

    A. C.

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  3. Caro Guilherme S. Olaio,

    Viva!
    Apenas lhe digo isto: António Costa é um político português, o que quer dizer, um aldrabão.
    Aliás reforçou-me essa convicção com a conversa da Regionalização que é a última coisa que
    ele quer. Salvaguardando raras excepções - e essas não estão seguramente no universo político - o país está nas mãos de pessoas despidas de carácter. Portanto, isto só lá vai quando houver uma revolução. Não com cravos vermelhos mas com balas "azuis".

    Para terminar, acrescento o seguinte: enquanto outros fugiam para o estrangeiro à guerra do ultramar, eu saí do estrangeiro para ir para lá sujeito a ficar por lá (a região para onde fui mobilizado era considerada 100% operacional).

    Hoje, afirmo com muito orgulho, que não voltaria a fazer tal asneira. Hoje, ou fugia deste antro de oportunistas e corruptos, ou combatia-os.

    Tenho dito.

    Cumpts.

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  4. O Rui esteve no ultramar eu também lá estive porque se não fosse só me restava a prisão. Agora para os Costas, Catarinas, Jerónimos e toda a cambada de políticos democráticos de meia tigela e do tacho eramos uns assassinos, andava-mos a matar negros africanos, e muitos nossos por lá ficaram morreram, outros ficaram incapacitados. Apesar de tudo era-mos jovens pouco ou nada politizados e hoje somos desprezados por estes parasitas que nem cuidados médicos nos prestam gratuitamente, assim como medicamentos é o pouco que se pode pedir a esta corja. Muitos por cá já morreram de foro psíquiátrico, porque nem todos somos iguais.
    Fiquei feliz com o 25 de Abril, hoje sinto nojo desta gente...

    A.C.

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  5. É verdade, quem faltava ao serviço militar arriscava-se a ir parar à cadeia. No entanto, eu se quisesse não tinha cumprido o serviço militar porque estava fora do país ainda tinha 17 anos. Portanto bastaria querer, e não tinha ido para Moçambique. Hoje arrependo-me profundamente. É que os políticos de agora usaram a a liberdade democrática para fazerem o que Salazar fazia com a PIDE. A diferença está aí.
    Basta ver a discriminação que fazem como o resto do país que é o mesmo que Portugal fazia com as ex-colónias. Só um povo muito estupidificado pelo futebol e pelo maldito fado
    não percebe o que se está a passar e ouvir aquela gente a falar em coesão nacional e hipocrisias do género apetece-me cuspir-lhes. Tenho-lhes um desprezo que não imagina.

    Fui combater para África, mas felizmente não matei ninguém. Pelo contrário, defendi muitos nativos das garras de alguns polícias do regime arriscando-me a ter problemas. Tratavam-nos como se fossem animais. Houve um gajo que tratava um empregado de café por "Pedra".

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