21 agosto, 2020

O Covid-19 é menos ameaçador que o regime.


Eu bem me esforço por transmitir aos meus leitores a situação dramática a que chegou este simulacro de país chamado Portugal, mas às vezes acho que não consigo. E não percebo por quê, dada a evidência claríssima como isso se constata, e comprova. Os nossos políticos são demasiado básicos e desmazelados para serem grandes líderes. Mentem vezes de mais à população, e brincam com a justiça séria. Para eles, governar é controlar a própria justiça e quem a devia representar com pundonor e orgulho.   O governo dá-se ao desplante de nomear juízes como secretários de estado, coisa que compromissos éticos não aconselha, onde se afirma que um juiz deve opor-se a qualquer tentação de politizar as suas funções. Mais. Devem abster-se de participar em actividades que impliquem subordinação a outros órgãos de soberania. Ora, isso não está a ser totalmente respeitado. Como compreender uma conduta desta natureza? Como aceitá-la? Mesmo com carácter provisório? É vergonhoso!

Na política e no próprio Ministério Público, há imensas declarações, decisões, afirmações e revelações que explicam claramente a falta de rigor deste país. Esta é mais uma grande prova de que a história do Portugal foi muito adulterada, e não é tão nobre como nos fizeram crer. Os actuais governantes (e outros mais antigos) são um testemunho gritante de que não somos tão bons como Rebêlo de Sousa anda a apregoar nas suas declarações aos media.

Portanto, acho que já chegou o tempo de sermos mais contundentes com o que se está passar. Temos de dizer basta! Exigimos respeito, se quiserem continuar a ser respeitados. E respeito é acabarem de vez com a comunicação social sectária instalada em Lisboa, reformarem os serviços policiais, os tribunais e o próprio ministério público, caso contrário tudo se pode agravar.

Já aconteceram revoluções por muito menos. Diria mesmo que sendo anti-Salazarista, o regime da actualidade em Portugal é mais despudorado e abusador que no tempo do ditador. Ainda não montaram uma polícia política porque dá muito nas vistas, mas andam muito próximo disso. Eu não confio nada, mesmo nada, nestes políticos, Só quando forem substituídos por outra gente que não desta fraca envergadura. Precisamos de um país renovado, e não só o Porto como dita o nome deste Blogue.

9 comentários:

  1. Tudo verdade caro Rui Valente!
    Mas a populaça, devido ao boçalismo generalizado, também fortemente potenciado pela fute-benfiquisição nacional, pela ausência de sentido de justiça e moral, não quer mudanças. Tem medo da mudança e quer que tudo continue como está e sempre esteve. Tomei consciência disso desde o dia em que o Dr Paulo Morais, que tem largos anos de discurso de luta contra a corrupção e denuncia publica da mesma, se candidatou à Presidência da Republica e, pasme-se, apesar do discurso claro de mudança e luta contra este sistema, conseguiu ter menos votos que o Tino de Rãs.
    E por aqui me fico.

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  2. Há 200 anos o 24 de Agosto... é necessário sublinhar perante os biltres lisboetas (nascidos lá ou pior emigrando para lá e tomando suas as dores de Lisboa) a importância da data e de como na cultura do FCP ela está inscrita nos seus genes

    Obrigado JPPCP

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  3. Bom deixamos às vezes uma opinião

    É verdade

    mas hoje faz 200 anos do que se movimentou no campo 24 de agosto

    Mas hoje, para além do 24 agosto faz 200 anos da idiossincrasia do Porto, que também se estabelece no brasão abençoado... essa cultura fez-nos passar o rio e ultrapassar a segunda circular, onde o poder lisboeta se sedimenta... pese embora os seus blogs pertinentes, um texto sobre o 24 de Agosto era bem vindo... ele está no DNA do FCP

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  4. Peço desculpa porque não assinei a minha última comunicação referente ao DNA do FCP

    JPPCH

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  5. Okey pessoal, compreendo a vossa posição, mas é preciso nunca esquecer que se o futebol português está como está, se o nosso clube é o patinho feio do país, é porque os políticos do governo e da oposição corroboram nesta farsa.

    É o regime que tem de ser chamado à liça. A pior coisa que podemos fazer é resignarmos-nos com isso. Devemos ser contestatários quando temos motivos para tal e não queixinhas submissos. Eles são fracos, só podem parecer fortes porque têm o regime atrás, mas é um regime desleal, traiçoeiro e divisionista.

    Só temos razões para lhes bloquear as pernas, para impedir que trepem sempre mais e mais. Por exemplo: nós já devíamos ter ido para a rua sem vergonha, mas com orgulho, exigir a demissão da administração do JN que está rodeada de lisbonários, para o recolocar nas mãos de portuenses de gema. Se ainda não notaram que está cada vez mais lisboetizado, dando toda a publicidade aos betinhos e betinhas de Lisboa como qualquer Bola, ou Público, é porque andam distraídos. É assim que eles nos vão sacando o que é nosso. E não devíamos ficar tanto tempo calados.

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  6. Tem toda a razão... foi tempo de o Porto ter o Comércio do Porto, o Primeiro de Janeiro e o JN... restou este último amordaçado pela Global Media... tem toda a razão

    JPPCH

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  7. https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/conselho-de-ministros-todo-o-pais-em-estado-de-contingencia-na-proxima-quinzena

    Infelizmente de 24 de Agosto e de tudo a que a cidade deu à Liberdade, temos isto https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/conselho-de-ministros-todo-o-pais-em-estado-de-contingencia-na-proxima-quinzena

    É o que infelizmente que temos

    Respeitosos cumprimentos

    JPPCH


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  8. ABC.
    COMO OS JUDEUS AINDA AGUARDAM VINDA DO MESSIAS, NÓS OS PORTUGAS DE CÁ DE CIMA AGUARDAMOS AINDA O 25 de ABRIL.

    O mundo político é uma praga, uma casta sem qualidade. As grandes qualidades de um bom político é saber mentir, a verdade de hoje é a mentira de amanhã.
    É tudo boa gente, apostólicos romanos, benfiquistas, amigos dos amigos e todos com um umbigo muito grande.

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  9. O TRIPEIRO.
    EXEMPLO.
    Essa aberração da festa do Avante em tempo de Pandemia. Coitado dos vizinhos lá do sítio. Não quero saber se é o Avante, tourada ou romarias, a lei é para todos, mas os políticos os partidos e os amigos desta gente são sempre um caso à parte. Como diz o povo: "Pimenta no cu dos outros é fresca".

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Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...