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17 dezembro, 2010

Carlos Pinto Coelho, o senhor "Acontece"

CARLOS PINTO COELHO
Sou pouco dado a unanimismos, sobretudo quando promovidos pela máquina de propaganda centralista. Um dos inumeráveis defeitos do regime centralista é o de alienar muito mais e por motivos  óbvios, os poucos que dele beneficiam, do que a imensa maioria a quem prejudica.

Se a fonte do mal centralista vem de Lisboa, a tendência natural dos habitantes das regiões afectadas pelo seu sorvedouro, é criarem anti-corpos contra os lisboetas. Dirão que é uma reacção injusta. Talvez, mas é natural. Tão natural, como o conformismo dos lisboetas em relação às injustiças do centralismo para com o resto do país. Conformismo, e uma crónica falta de solidariedade, ensurdecedoramente silênciosa...

Feita esta pequena introdução, gostaria de manifestar publicamente os meus sentidos pêsames pela morte [ontem] de Carlos Pinto Coelho por duas singelas razões. A primeira, por ter conhecido e privado com a sua mãe D. Sara, nos tempos em que vivi em Lisboa. A D. Sara era uma fantástica comunicadora, uma mulher de ideias arejadas muito avançadas para a sua idade. Era uma apaixonada pelo teatro e, como atrás escrevi, uma pessoa com quem dava gosto conversar horas a fio.

A segunda razão, é por considerar Carlos Pinto Coelho um jornalista de uma classe invulgar, completamente descontextualizada do jornalismo voyer e intriguista que agora se faz.

O Mundo não é perfeito, apesar disso, custa-me saber que à sua volta gravitavam "amigos" que nada tinham a ver com ele. Mas, a vida também é feita destes desencontros...

07 janeiro, 2010

José Maria Pedroto



Alguns excêntricos da cultura umbilical procuraram ao longo de décadas desacreditar o futebol e quem o aprecia. Sobrepõem sempre a arrogância pessoal aos gostos de uma grande e heterogénea parte da população mundial. Resulta daqui, o desprezo analfabético para com Homens com a dimensão de José Maria Pedroto.

Ele não era político nem doutor, era um simples treinador de futebol, mas fez mais pela emancipação do Porto contra o velho e ainda vivo centralismo do que qualquer político contemporâneo.

28 outubro, 2007

Parabens Mestre Júlio Resende!



Os anos que a "Democracia" centralista de Lisboa tem dedicado a fracturar o resto do país com um desprezo e um provincianismo que fariam corar de vergonha a ditadura de Salazar, não abalaram a serenidade e superior elevação deste Homem que conseguiu afirmar a sua Arte, sem as muletas tradicionais, habitualmente oferecidas aos "artistas" da capital.
Bem hajas Grande JR, és um Mestre Gigante, comparado com estes meninos mal educados e antipatriotas que andam a dividir os portugueses com a estupidez redutora de pensarem, que a coesão nacional se consolida com a engorda de um porco monstruso chamado "Lisboa"!