Aqui, o articulista do JN destaca e compara "os tiques e as poses" dos indivíduos ligados à noite do Porto, como uma imitação da marginalidade norte americana , mas logo à noite, quando chegar a casa, é bem capaz de não dispensar um bom filme de violência importado da terra do Tio Sam...
Afinal, de que nos queixamos? Não é destes produtos "culturais" americanos que os portugueses e grande parte da Europa Comunitária mais consomem?
Os resultados já começam a notar-se: há cada vez mais assassinatos nas escolas europeias praticados por alunos contra alunos. Pode não explicar tudo, mas que contribui para o aumento da criminalidade, disso não devemos ter dúvidas.
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O senhor Ministro da Justiça, Alberto Costa, congratulou-se com a articulação perfeita entre a PJ e o Ministério Público, quanto ao sucesso da accção da PJ do Porto na operação "Noite Branca", mas esqueceu-se de acrescentar que essa "articulação" não emperrou devido ao voluntarismo de alguns agentes que não são remunerados por serviço extraordinário.
Pergunta inocente:
será que dos cerca de 56 mil contos de que o Governador do Banco de Portugal (se fosse 1º.Ministro corava de vergonha se com estas aberrações tivesse a lata de mandar o povo fazer sacrifícios) dignamente precisa de levar todos os mêses para casa para fazer o seu transcendente trabalho, não sobra algum para pagar esse trabalho de risco aos agentes da PJ? Não seria mais profícuo dar-lhes as condições que a função exige para então lhes pedir uma maior rapidez de acção e apresentação de resultados?
Um Governador do Banco de Portugal será mais útil à sociedade do que a segurança de todos nós? Será esta comparação demagógica?
Mais: atrevo-me a considerar o Governo parcialmente responsável pelo aumento da criminalidade na cidade do Porto. A centralização tem destas consequências e podem tornar-se crónicas se os responsáveis políticos continuarem convencidos que o empobrecimento da região e o desemprego não tem qualquer relação com a criminalidade. Qualquer idiota compreende isto, menos quem devia.
PS:
Exmo. Sr. Procurador Geral da República:
Não seria oportuno trocar de "agulhas"? Em vez de V. Exa. mandar e nomear para o Porto equipas de investigação e Procuradores Adjuntos, fazer ao contrário e nomear uma equipa do Porto para trabalhar em Lisboa? É que pela capital, os intocáveis investigadores parecem estar meio adormecidos do processo Casa Pia. Não lhe parece? Tantos anos e ainda nada? Estranho...
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Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...