Ao inaugurar, ontem, sábado, a sede do Movimento pró-Partido do Norte, Pedro Baptista criticou as portagens nas SCUT e João Anacoreta Correia o acordo com o Paquistão que lesará o sector têxtil. Pressionar Lisboa para o Norte ser a primeira região-piloto é o objectivo.
Unidos pela vontade de revitalizar o Norte - "a única região que regrediu nos últimos anos", disse ao JN - o (ainda) socialista Pedro Baptista, João Anacoreta Correia (ex-CDS-PP) e Francisco Sousa Fialho defenderam, ontem, na sessão inaugural da sede do Movimento pró-Partido do Norte (MPN), no Porto, que o Norte deve ser a primeira região-piloto.
Considerando "positivo" que o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, tenha reconduzido à agenda política a regionalização - a pretexto do projecto de revisão constitucional - o porta-voz do MPN, Pedro Baptista, quer que "deixe de ser absolutamente necessária a simultaneidade de criação das regiões". Por isso, "se for para criar uma região-pioloto, que seja o Norte", disse ontem à noite, ao JN. Porque, justificou, "é a região onde há mais consenso entre os autarcas, como comprova a 'Declaração da Alfândega' e onde há mais massa pensante: 3,7 milhões de pessoas".
A regionalização é a principal bandeira do MPN, com o porta-voz (ainda filiado no PS, embora diga que "quando entender" sai) a advogar que não acarreta mais despesa pública, pois não se duplicam cargos. Basta acabar com os 23 governos civis e as CCDR (comissões de coordenação e desenvolvimento regional) "que têm um papel meramente consultivo".
Já Anacoreta Correia preferiu zurzir no acordo com o Paquistão que, segundo Baptista, "põe em causa dois mil empregos nos têxteis europeus e causa uma diminuição nas vendas de 18 milhões de euros anuais". Combater o pagamento de portagens nas SCUT do Norte foi um dos tónicos da sua alocução.
Tendo já iniciado a recolha das assinaturas necessárias para se formalizar como partido, o MPN espera ter concluída a missão dentro de dois meses e pretende realizar o seu congresso constitutivo ainda no primeiro trimestre de 2011, logo após as presidenciais de Janeiro.
Alexandra Serôdio [JN]
Força Partido do Norte pra frente.
ResponderEliminarVou passar pela sede na rua de S. Brás um dia destes.
Vi ontem um debate no Porto Canal com os responsáveis para construção
CMIN, uma das pessoas responsável disse:- não é que necessário o parecer da câmara do Porto porque a
obra é simplesmente e só da responsabilidade do Ministério da Saúde.O problema é que eles quiseram ser políticamente correctos com a Câmara, e é aquilo que já sabemos.
O PORTO É GRANDE VIVA O PORTO.