17 setembro, 2010

Campus da Justiça do Porto

Do conjunto de links do GP apresentados anteriormente destaco, pelo insólito, a notícia intitulada "Juízes denunciam irregularidades no Campus da Justiça do Porto".

Só num país onde o respeito pelos compromissos assumidos é pouco mais do que figura de retórica é que seria possível  a uma empresa contratada  enganar o seu cliente mesmo quando esse cliente é um Ministério e,  por ironia... o  Ministério da Justiça.

Além do crónico atraso no arranque da obra [era para começar  em Janeiro], o consórcio liderado pela OPWAY de Filipe Soares Franco, vem agora reclamar uma alteração ao valor da renda estabelecido contratualmente.

Das duas, uma. Ou está toda a gente louca, ou foi o próprio Governo que, por inércia deixou decorrer o tempo sem  avançar com o processo dando azo a que o proprietário/construtor queira agora rever os preços com  juros de mora. Se as Finanças homologaram o valor da renda em Junho de 2008 e só deferiram o parecer do respectivo contrato em Novembro de 2009, então, a triste conclusão que se pode retirar é que o desrespeitador-mor foi o próprio Estado.

 Haja, optimismo. Porreiro, pá!

1 comentário:

  1. Como este é um país pequenino toda a gente se conhece e é amiga e aos amigos...

    Um abraço e bom fim-de-semana

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Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...