Nos tempos que correm parece-me demasiado ingénuo [e perigoso], confiarmos no estatuto de pessoas e instituições. As razões, todos as conhecemos. Figuras e organismos públicos da mais alta relevância, envolvidas em negócios obscuros de corrupção, são quase o pão nosso de cada dia. Como tal, temos razões acrescidas para exigirmos absoluta transparência, para o modo como são controlados os jogos sociais, como é o Totoloto.
Como tive oportunidade de vos informar em post recente, foram realizados 25 sorteios consecutivos sem aparecer um único totalista com o 1º. prémio, 11 dos quais, inclusivé, sem contemplar 2ºs prémios.
O sorteio da última quarta-feira acumulou novo Jackpot, subindo para 26*o número de sorteios sem totalistas. Será isto normal? Valerá mesmo a pena apostar com tamanhas limitações? Nem o Euromilhões acumula tantos Jackpots seguidos, apesar de jogado por muita mais gente [em 9 países da Europa] e do grau de dificuldade ser consideravelmente maior [é preciso "adivinhar" um total de 7 números (5 + 2 estrelas)].
Desculpem-me voltar a este tema, mas uma vez que a comunicação-social parece andar muito distraída com isto [já alertei o JN 3 vezes!], não me importo nada de ser eu a prestar este serviço público [e não precisam de me agradecer :-)].
*Estes 26 sorteios sem totalistas correspondem rigorosamente a um período de 3 mêses de sorteios bi-semanais [de 14/09/2011 a 14/12/2011].
Obs.- A recorrência destes factos parece-me justificar um acompanhamento mais cuidado da parte dos apostadores, porque, o mínimo que se pode concluir, é não valer a pena apostar no Totoloto, dada a estranhíssima raridade dos prémios. Pela minha parte, vou continuar a seguir este quase caso-de-polícia que, a avaliar pelas reacções, ainda não está a levantar qualquer inquietação, ou suspeita...
Eis a chave do concurso de 4ª. feira última: |
| |
|
Sem comentários:
Enviar um comentário
Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...