Pinto Monteiro |
Ponderando as declarações proferidas pela juíza do Tribunal Criminal de Lisboa que absolveu Pinto da Costa do processo que lhe foi movido pelo Ministério Público por suposta difamação, que diziam: "o ilícito de ofensa a pessoa colectiva só prevê punição para quem propalar factos inverídicos, capazes de ofender a credibilidade, o prestígio ou a confiança que sejam devidos a organismo ou serviço que exerçam autoridade pública" (sic), penso não incorrer em risco de ilícito se disser que Pinto Monteiro Pinto e a sua colaboradora Maria José Morgado foram incompetentes, ou agiram de má fé, por terem avançado com este e outros processos, sem previamente cuidarem de pesar bem os pressupostos legais que o justificaram.
Salvo melhor opinião, a acção pública de um Procurador Geral deve pautar-se pela rigor e pela sobriedade, de modo a evitar que a Justiça e a investigação criminal se conduzam com os típicos traços de sensacionalismo muito a gosto da comunicação social. Ora, particularmente em relação ao processo Apito Dourado, a sobriedade no Ministério Público foi coisa que não existiu. Antes pelo contrário, Pinto Monteiro, a dada altura, mais parecia o Scolari, a deixar-se levar [ou a tirar proveito] na onda populista do anti-portismo muito característica do centralismo. Mais: mandando recorrer de tudo sobre este processo, e rodeando-se de pessoas com a credibilidade de uma jornalista benfiquista fanática e pouco séria, como é comprovadamente, Leonor Pinhão, Pinto Monteiro deu fortes indícios de arbitrariedade, coisa que num país democraticamente evoluído, lhe custaria, por certo, a exoneração do cargo.
Comparativamente, não vimos o Procurador da República e a sua "equipa especial"* a ter a mesma postura e o mesmo dinamismo com outros casos bem mais graves, como a incapacidade para deter o falsário fugitivo Vale e Azevedo, ou a aceleração do(s) caso(s)/processo(s) Duarte Lima, entre muitos outros.
O processo [Apito Dourado] que tanta polémica gerou afinal, não era caso, e, ou a Justiça está completamente falida, ou o caso [a pedir apurada e urgente investigação], é mesmo Pinto Monteiro.
O processo [Apito Dourado] que tanta polémica gerou afinal, não era caso, e, ou a Justiça está completamente falida, ou o caso [a pedir apurada e urgente investigação], é mesmo Pinto Monteiro.
* Curiosamente [ou, previsivelmente,já não sei], o senhor Procurador só se dá à tarefa de nomear equipas de investigação "especiais" quando o local do "crime" é o Porto, o FCPorto, ou o Norte. Será apenas coincidência, ou o Sr.Procurador é mesmo um péssimo gestor de conflitos?
Completamente de acordo, Pinto Monteiro fez o mais fácil, aquilo que lhe deu popularidade imediata, quando chegou ao cargo: meter-se com Pinto da Costa.
ResponderEliminarNovos tempos na justiça, disseram na altura os mesmos de sempre. Vêem-se os novos tempos...Basta ler o que diz Marinho e Pinto.
Abraço
Pinto Monteiro, Maria J Morgado, Cândida Almeida e tantos, tantos outros, já andam a mais, na nossa justiça podre.
ResponderEliminarO PORTO É GRANDE VIVA O PORTO.
Sem anonimatos, pois não tenho medo de canalhas digo que gente desta só mesmo á pedrada.
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