Países Baixos |
Há países que, pela sua natureza específica e dimensão, não estão divididos em regiões, por tal não ser possível, nem desejável, apesar de não negligenciarem a sua diversidade. Contudo, importa não haver confusão entre as suas várias facetas, geográfica, política, jurídica, identitária e administrativa. Estão nesse grupo pequenos Estados como:
Andorra, Liechtenstein, Malta, Mónaco, San Marino, etc.
Simultaneamente, a política de distribuição dos fundos estruturais da UE para projectos, obrigou alguns estados à criação de novas regiões, que às vezes são simplesmente inventadas, a fim de adaptar a sua organização administrativa às normas da UE . Muitas dessas "regiões" não servem a nenhum outro objectivo e, consequentemente, não são regiões autónomas, como os discutidos no relatório, aqui referenciado neste post.
A Albânia, Andorra, Arménia, Azerbaijão, Bulgária, Croácia, Estónia, Grécia, Islândia, Irlanda, Letónia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Mónaco, Montenegro, Noruega, Roménia, San Marino, Eslováquia, Eslovénia, Suécia, a Antiga República da Macedónia e a Turquia, não têm regiões politicamente autónomas , embora alguns deles tenham sub-divisões administrativas do Estado ou subdivisões que existem para estatísticas, planeamento ou, em estados membros da UE, para atribuição de fundos estruturais. Contudo, é interessante notar que nalguns destes países, está em andamento um processo de regionalização [a Grécia já o concretizou].
Por outro lado, é um facto indesmentível que as regiões autónomas estão muito difundidas nos países maiores da Europa. Mais de vinte estados tiveram que adoptar algum tipo de autonomia regional, fosse ele específico para uma determinada área geográfica, ou de carácter geral, como em estados federais.
As regiões destes países são extremamente variadas, com graus muito diversos de autonomia e muito diferentes em características jurídicas e políticas. Embora não se possa generalizar, esses estados podem ter usado diferentes tipos de estatuto de autonomia para resolver históricas reivindicações territoriais ao poder, ou problemas culturais de identidade e política.
Há quem argumente com a dimensão geográfica do país para justificar o desinteresse pela Regionalização, ainda que sem fundamentar de forma séria esses argumentos. Só para dar um exemplo:
Há quem argumente com a dimensão geográfica do país para justificar o desinteresse pela Regionalização, ainda que sem fundamentar de forma séria esses argumentos. Só para dar um exemplo:
Portugal Continental tem:
- uma área de 89.015 Km2
- uma população de 10.047.083 habitantes
- um PIB de US$ 247.037 mil milhões
- uma área de 41.528 Km2
- uma população de 16.570.613 habitantes
- um PIB de US$ 676.895 mil milhões
Concluindo: política e economicamente, não temos uma única vantagem em relação aos holandeses, excepto talvez o clima, que felizmente [digo eu] ainda não depende de nenhum ministério...
CARO ALMEIDA FELIZES,
ResponderEliminarcreio que puxamos pela mesma causa, portanto, todos somos poucos.
um abraço