16 outubro, 2012

Carta aberta ao deputado Carlos Zorrinho

Exmo. Sr. Deputado, José Carlos das Dores Zorrinho

Senhor deputado

Se por ventura o tamanho e dimensão do carro ou viatura, em que se faz deslocar, for proporcional ao seu ego político, proponho que compre um autocarro de 50 lugares, à Empresa “Salvador Caetano”.

Vem o Sr. Deputado, que até é chefe parlamentar do partido Socialista, dar umas no cravo, outras na ferradura, após terem-lhe descoberto a pouca vergonha da despesa, por nós todos a ser paga a estes…. «Sultões da política».

Naturalmente que, não será só o PS, o único partido que, habilidosamente vai utilizando o erário público para tal despesismo, enquanto o “POVO estiver predisposto a pagar".

Dou comigo a matutar: Por que razão, esta gente tão foleira, tem que se fazer circular na via pública em carros topo de gama, carros esses de valores pornográficos, enquanto o povo ou a plebe, como queiram, sofre para comprar 1 Kg de arroz?

Não encontro explicação lógica, a não ser, a tão velha parolice, de quem tenha até então, andado de bicicleta, motorizada e que agora sim, “após serem eleitos senhores deputados, já se podem sentar em altas máquinas, estufadas com couro sintético, ar condicionado, portagens pagas e gasolina sem limite, tudo  pago pelo “ Povão”, tendo ainda, note-se, vários motoristas para todo o terreno ou situações, desde ir colocar os meninos ao colégio, ou transportar a excelsa esposa ao cabeleireiro!

Enfim, lá continuamos como é bem à moda do “Tuga”, num fartar vilanagem, apesar do esbulho inacreditável e assassino, com todo o tipo de impostos, imposto ao cidadão comum, pelo Ministro de Estado e Finanças!

Deixo ao Senhor Deputado Zorrinho, duas perguntas:

1ª Pergunta:

Será que um “MEGANE”, um “OPEL ASTRA”, um “FIAT BRAVO”, um (“TOYOTA”, não Toyota não,…. Pois não pertence a EU), mas um “WV GOLF” ou um “SEAT LEON”, simplesmente como exemplo, não chegarão para acomodar e aconchegar a  bunda e o ego dos Srs. Deputados?

2ª Pergunta:

Será que, os Senhores Deputados que, deveriam representar os pacóvios  ( como eu), que os elegeram, para nos defenderem da «««VILANGEM»»» não se coíbem, depois de serem nomeados, repentinamente  passarem, a usufruírem destas mordomias obscenas, não se apercebendo  tão pouco, da tremenda catástrofe social  que o País está a viver, com milhares de Portugueses desempregados e pior ainda  sem terem que comer?

Efectivamente senhor Deputado Zorrinho, quem para a política entra, a moralidade democrática e sensibilidade social para estas minudências (como a fome) fica no tapete da entrada da Assembleia da República, ou melhor, deixou pura e simplesmente de existir!

Venham lá as máquinas de alta cilindrada, para serem captadas pelos radares da GNR a 190 km à hora, que esse problema não existe para tais "Sultões", pois quem pagará a multa será o povo!

Quem o afirmou, foi o seu velho correligionário, Mário Soares.

Atenciosamente:

Fernando José Tavares

(email de um amigo)

3 comentários:

  1. Claro que um qualquer carros dos citados serve perfeitamente, mas eles habituaram-se a andar em grandes máquinas, a terem várias regalias que mais ninguém tem, que depois, mesmo quando o zé pagode passa por grandes os sacrifícios, eles não querem deixar perder as mordomias.
    É um exemplo, entre muitos outros, de certa classe política portuguesa.
    Abraço

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  2. A todos os Zorrinhos dos partidos, façam o favor de andarem nos transportes colectivos, nos vossos carros ou de bicicleta, e deixem-se de se guerrear dos gastos, da crise se vocês próprios não dão exemplos de nada.
    Porquê topos de gama!? Deixem de ser vaidosos, porque os srs não passam de uns pedantes, pinóquios uns tretas polítiqueiros. É por vossa culpa que o país está a bater no fundo, e ainda querem mordomias.
    O povo não quer Democracias destas, porque os srs políticos não são credíveis.

    O PORTO É GRANDE, VIVA O PORTO.

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  3. Silva Pereira17/10/12, 02:17

    Boa noite,

    Completamente (quase) de acordo, a minha pequena diferença é que excluia os carros alemães e iria para italianos, franceses e último caso "espanhóis"

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Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...