Findo o período de descanso, e de jejum "blogosférico", é tempo de retomar a rotina dos dias tristes e cinzentões da política, num país cada vez mais desgovernado por gente sem a menor capacidade para construir o que quer que seja.
Folheando o JN de hoje, leio na primeira página o seguinte título: "Porto ganha Banco de Fomento". No interior, os pareceres sobre a "boa nova" de algumas figuras públicas, como Alberto Castro, Fernando Gomes e António Marques, eram de apoio à iniciativa, desconfiando contudo que tal não passe de mais um presente envenenado, igual ao BPN e ao jornal Público, que arrancaram com a sede no Norte, e acabaram engolidos pelo apetite devorador do centralismo de Lisboa. Num caso, como noutro, ambos permitiram que as sedes transitassem para a capital, além de - no caso BPN -, ter as consequências de escândalo e impunidade que sabemos.
Mais entusiasmado com a notícia - ou ingénuo, se preferirmos -, estava o Director do JN, Manuel Tavares, que parece ainda acreditar no pai Natal, como se pode confirmar aqui. Talvez seja a má consciência a pesar-lhe, sabendo que dirige um jornal que, apesar de manter a sede no Porto, pertence à Controlinveste, de Joaquim Oliveira, que foi incapaz de resistir à subserviente ideia de publicar uma edição para o Sul, tal como o desportivo O Jogo. Quando a subserviência dá dinheiro, não há liberdade que resista.
Já o Manuel Serrão, sentiu-se beliscado, e com razão, com o troca-tintas do Carlos Abreu Amorim, por este ter criticado o concorrente Guilherme Aguiar e colega partidário, à mama, desculpem-me, queria dizer, à Câmara de Gaia, por ser apenas um comentador da bola...
Numa coisa concordo com Abreu Amorim: sou totalmente contra a participação em programas desportivos de políticos em exercício, por considerar incompatível com a imagem de isenção e tolerância que devem deixar transparecer. Mas só por mero acaso concordo com Amorim, até porque já não lhe reconheço seriedade intelectual para opinar sobre o que quer que seja, tal tem sido a desilusão que me deixou desde o momento em que se agarrou à teta da política. E quem muda com tanta facilidade, até muda de clube. Daí, não me espantar mesmo nada vê-lo um dia a abraçar o Luís Filipe Vieira, ou a colocar o cachecol do glorioso... E dizer que este cavalheiro chegou a comparecer a algumas reuniões do Movimento Pró Partido do Norte...Uma fraude, em suma. À imagem do(s)Governo(s), aliás.
Mais entusiasmado com a notícia - ou ingénuo, se preferirmos -, estava o Director do JN, Manuel Tavares, que parece ainda acreditar no pai Natal, como se pode confirmar aqui. Talvez seja a má consciência a pesar-lhe, sabendo que dirige um jornal que, apesar de manter a sede no Porto, pertence à Controlinveste, de Joaquim Oliveira, que foi incapaz de resistir à subserviente ideia de publicar uma edição para o Sul, tal como o desportivo O Jogo. Quando a subserviência dá dinheiro, não há liberdade que resista.
Já o Manuel Serrão, sentiu-se beliscado, e com razão, com o troca-tintas do Carlos Abreu Amorim, por este ter criticado o concorrente Guilherme Aguiar e colega partidário, à mama, desculpem-me, queria dizer, à Câmara de Gaia, por ser apenas um comentador da bola...
Numa coisa concordo com Abreu Amorim: sou totalmente contra a participação em programas desportivos de políticos em exercício, por considerar incompatível com a imagem de isenção e tolerância que devem deixar transparecer. Mas só por mero acaso concordo com Amorim, até porque já não lhe reconheço seriedade intelectual para opinar sobre o que quer que seja, tal tem sido a desilusão que me deixou desde o momento em que se agarrou à teta da política. E quem muda com tanta facilidade, até muda de clube. Daí, não me espantar mesmo nada vê-lo um dia a abraçar o Luís Filipe Vieira, ou a colocar o cachecol do glorioso... E dizer que este cavalheiro chegou a comparecer a algumas reuniões do Movimento Pró Partido do Norte...Uma fraude, em suma. À imagem do(s)Governo(s), aliás.
Boa tarde,
ResponderEliminarEspero que tenha tido umas ótimas férias.
Já estava com saudades do seu discernimento/perspicácia.
Como sempre estou completamente de acordo.
No que diz respeito ao Carlos Amorim até me provoca urticária ainda me desiludiu muito mais que o PC se calhar é mais um que um dia se juntará há bolhatv (como outros defensores do FCP e do Norte)
ainda falta a referencia a esse comunicado inflamado de uma tal de Matilde Alves, replicado desde Brasília por um Aroso mal cheiroso.
ResponderEliminarFelizmente as águas vão ficando separadas...
Num país como este, governado por ditadores à sombra da democracia, e num dos países mais centralistas do mundo, alguém acredita no que quer seja.
ResponderEliminarPolíticos, autarcas e outra gentinha que vive das sobras destes camaradas, não fazem nada pelo futuro deste país, mas sim, pelo futuro deles. Esta gente por onde passa, deixa um hálito um cheiro a podridão.
O PORTO É GRANDE, VIVA O PORTO.
Silva Pereira,
ResponderEliminarAs férias foram tranquilas, mas boas.
Obrigado pelas suas palavras,
e um abraço