01 agosto, 2013

Eleições e banha da cobra

Se ainda fosse preciso provar que a mediocridade governativa, mais do que uma constatação ocasional, é um facto que remonta à história mais antiga do país, talvez valesse a pena entretermo-nos com os detalhes da intriguice político-partidária.

Pela parte que me toca, isso já pouco me interessa, até porque a última coisa que quero, é dar-lhes protagonismo, mesmo que pelas piores razões, como a comunicação social tanto gosta de fazer. Em última instância, a utilidade dos detalhes, poderia servir para melhor avaliar o comportamento de muitos cavalheiros em sede de justiça, se ela existisse. Mas desde que temos um Presidente da República obstinado em silenciar o escândalo BPN, cujos beneficiários, além dele mesmo, e da própria família, eram seus amigos chegados e parceiros políticos, tudo o resto é secundário. 

Por isso, agora que se aproximam as autárquicas e os putativos candidatos andam numa fona a prometer mundos e fundos aos resilientes e papalvos votantes, era uma boa altura - caso os jornalistas soubessem mesmo o que é serviço público -, para os obrigar a comprometerem-se com os eleitores a renunciarem aos cargos se não cumprissem à letra as promessas feitas em campanha.

Mas isso, sou eu, que devo se  "demasiado" exigente.

Já agora, para quem não leu, temas sérios ao estilo brincalhão de Jorge Fiel, aqui.


1 comentário:

  1. Silva Pereira01/08/13, 19:49

    Boa tarde,
    Infelizmente os votantes são fáceis de "comprar", ou por via do caciquismo (emprego, viagens, foguetes…) mais umas promessas demagógicas e o reinado continua.
    Infelizmente para um povo á mingua e pouco esclarecido o reinado vai continuar.
    Exemplos não faltam.

    ResponderEliminar

Abrimos portas à frontalidade, mas restringimos sem demagogia, o insulto e a provocação. Democraticamente...