O futuro líder da comissão de coordenação já foi pró-reitor da Universidade do Porto, administrador da Junta Metropolitana do Porto, presidente da Agência de Inovação e vice-presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia.
Licenciado em Engenharia
Agronómica e doutorado em Ciências Biomédicas, Emídio Gomes é
catedrático do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da
Universidade do Porto e actual director da Escola Superior de
Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa. Natural do Porto, tem
desempenhado vários cargos de natureza académica e em entidades
públicas relacionadas com o desenvolvimento regional, onde a sua
competência técnica nunca foi questionada.
Actualmente, preside
ainda à Portus Park-Rede de Parques de Ciência e Tecnologia &
Incubadoras e é mebro do Conselho Nacional para o Empreendedorismo e
Inovação. Foi pró-reitor da Universidade do Porto, administrador
executivo da Junta Metropolitana do Porto, presidente da administração
da Agência de Inovação e vice-presidente da Fundação para a Ciência e
Tecnologia, entre outros cargos.
Contactado pelo PÚBLICO, disse
desconhecer que estivesse tomada a decisão para a liderança da
CCDR-Norte e escusou-se a fazer qualquer comentário.
Emídio Gomes
foi, naturalmente, um dos três nomes que a Comissão de Recrutamento e
Selecção para a Administração Pública (CRESAP) remeteu no final da
semana passada ao Governo, na sequência do concurso público que o
executivo insistiu em lançar para a presidência da CCDR-Norte.
Os
outros dois foram Carlos Neves, que vem assumindo interinamente
presidência da CCDR-Norte desde a morte de Duarte Vieira, em Fevereiro, e
Juvenal Peneda, ex-secretário de Estado da Administração Interna,
recentemente demitido na sequência do caso dos swap celebrados
por empresas públicas como a Metro do Porto, da qual foi administrador -
e onde garante não ter tido responsabilidades no recurso a estes
contratos de risco.
Concurso muito disputado
A short list com estes três nomes foi remetida pela CRESAP no final da semana passada ao ministro do Desenvolvimento Regional, Poiares Maduro, e ao secretário de Estado do Ordenamento do Território, Paulo Lemos, para a decisão política final. Os outros três candidatos - dos 26 que se apresentaram a concurso - que chegaram à fase final do processo de selecção, a entrevista, foram Alberto Santos, actual presidente da Câmara de Penafiel, Álvaro Santos, que foi chefe de gabinete do ex-secretário de Estado do Desenvolvimento Regional Almeida Henriques (que saiu do Governo para se candidatar à Câmara de Viseu pelo PSD), e António Guedes Marques, que já foi presidente da CCDR-Norte, durante cinco meses de 2004, em substituição de Arlindo Cunha.
A short list com estes três nomes foi remetida pela CRESAP no final da semana passada ao ministro do Desenvolvimento Regional, Poiares Maduro, e ao secretário de Estado do Ordenamento do Território, Paulo Lemos, para a decisão política final. Os outros três candidatos - dos 26 que se apresentaram a concurso - que chegaram à fase final do processo de selecção, a entrevista, foram Alberto Santos, actual presidente da Câmara de Penafiel, Álvaro Santos, que foi chefe de gabinete do ex-secretário de Estado do Desenvolvimento Regional Almeida Henriques (que saiu do Governo para se candidatar à Câmara de Viseu pelo PSD), e António Guedes Marques, que já foi presidente da CCDR-Norte, durante cinco meses de 2004, em substituição de Arlindo Cunha.
A insistência do Governo em fazer depender a nomeação do novo presidente da CCDR-Norte de um concurso prévio foi muito contestada pela Junta Metropolitana do Porto e por eleitos do PS, PSD, CDS, CDU e BE,
que defenderam que a urgência de nomear um presidente definitivo para a
comissão, numa fase crucial da programação do próximo quadro
comunitário de apoio, impunha um processo mais expedito. Além disso,
várias forças políticas argumentaram que estava em causa um cargo de
confiança e responsabilidade políticas, pelo que a escolha do presidente
da CCDR-Norte devia ser assumida pelo Governo e recair sobre uma
personalidade com peso político, em condições de afirmar as aspirações e
reivindicações da região. Ainda assim, apesar do perfil mais técnico de
Emídio Gomes, a sua escolha não deverá ser contestada, pelo menos pelos
partidos do arco do poder.
[Fonte: Público]
Comentários para quê!? é mais um igual aos aos outros para fazer a mesma coisa, muda a mosca mas a merda é a mesma.
ResponderEliminarNão adianta, todo este país está viciado, afundado por um centralismo pior que no tempo de Salazar.
Quando chegará o Redentor para expulsar estes hereges políticos que tanto mal fazem ao povo e ao país.
O PORTO É GRANDE, VIVA O PORTO.