13 setembro, 2013

Aposto que não cumprem! Quem quer perder dinheiro?


Se o que se anuncia não fosse mais uma das incontáveis falsas promessas da canalhada política, jamais me atreveria a escrever isto. Não gosto de ofender ninguém, nem criticar por criticar. mas não tenho a menor dúvida que andámos há tempo demais a ser comandados por garotos e garotinhos. Nunca tive dúvidas sobre isso. E se insisto neste tema, é porque tenho provas. Só não as tem quem for desmemoriado ou senil. 

A notícia, tem contudo uma virtude: confirma que em matéria legislativa e de gestão florestal, continua tudo como dantes. Ou seja, nada de sério tem sido feito. Outros governos, de outros partidos, também anunciaram como o actual, o mesmo processo de intenções [as eleições estão à porta], e depois, zero!

Senão, se ainda houver alguém capaz de acreditar nas promessas desta gente menor, aguardem pelo próximo verão e façam o favor de me informar em que se traduziram estas medidas. Vão ter de me esclarecer, tintim por tintim, quantos terrenos foram identificados, quandos proprietários incumpridores foram sancionados, quantas matas foram limpas, quantos caminhos foram abertos para o combate aos fogos, e consequentemente quantos incêndios e mortes foram evitadas.

Ah, convém não fazer batota ou puxar pelos galões da competência alheia [como já presenciei]. Por exemplo, se o próximo verão der uma ajudinha em termos climatéricos... 

3 comentários:

  1. O Governo quer ficar com terras abandonadas!... para quê, se não trata as que já tem, não faz cumprir a lei, não gasta dinheiro em prevenção... isto é tudo bleu, bleu de boca.

    O debate no Porto Canal para a presidência da autarquia da cidade do Porto, foi muito alongado para se dizer muito pouco. O Menezes no meio daquela pobreza franciscana de concorrência deu dez a zero, embora gostasse de ouvir o concorrente do Bloco de esquerda.
    Agora o que tem que acabar, são concorrentes, como dois que lá apareceram para fazer palhaçada, um deles que lá estava, é um cromo cronico de se mostrar em tudo quanto é sítio.

    O PORTO É GRANDE, VIVA O PORTO

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  2. Silva Pereira16/09/13, 17:32

    Boa tarde,
    Meu caro Rui Valente ponderei algum tempo se deveria fazer um comentário. Passo a explicar.
    Sem discordar na essência sobre o se texto existe no seu 3º parágrafo a seguinte frase “…quando proprietários incumpridores foram sancionados,…”.
    Parece-me que genericamente está a culpabilizar todos os proprietários. Pois bem vou falar por mim. Eu e os meus irmãos herdamos este ano uma pequenas parcelas (felizmente ainda não arderam) no Distrito da Guarda e por efeitos fiscais fomos conhecedores de algumas parcelas que desconhecíamos e que incluía 2 que ainda está na nossa posse mas que tínhamos conhecimento que os meus pais as tinham dado a um primo que se dedica há agricultura, mas que nunca regularizou a sua posse, tanto quanto sabemos até se aplica a lei usucapião.
    Como nem eu nem os meus irmãos temos possibilidades de serventia das mesmas e parece não existir interesses na sua aquisição, até parece que a própria Junta não está interessada na doação das mesmas, pois que elas são fonte de alguns euros em IMI.
    Penso que pelo meu exemplo haverá milhares, fruto da desertificação do interior.
    Por isso eu pergunto será legítimo sancionar esses proprietários?
    Não sei qual a resolução mas talvez se venha a impor uma lei como foi a da caça em que se legitimou os caçadores a poderem usufruir desses mesmas propriedades.
    Sei que os meus pais tinham a preocupação na sua limpeza, permitindo a um pastor usar essas propriedades para a pastorícia e também permitia o corte e abate de árvores para as lareiras desde que limpassem as giestas.
    Só trago o meu exemplo para conhecimento para que se tome em consideração que a coisa é mais complexa.
    Por exemplo se fosse permitido o gasto da limpeza com algum benefício em sede de IRS talvez ajudasse.

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  3. Caro Silva Pereira,

    Nos meus posts procuro analisar as situações de forma empírica e em função daquilo que vou observando.

    O seu caso, como o caso de muitas outras pessoas, teriam de ser
    resolvidos com toda atenção.

    Para que tal aconteça, seria preciso:

    1º-Que os terrenos fossem obrigatoriamente identificados [e isso,não acontece]

    2º.Que o Estado controle as condições de identificação e de propriedade desses terrenos.

    3º.Estes requisitos seriam já uma boa ajuda para que os outros também pudessem ser concretizados.

    O drama, é que nada disto funciona porque o próprio Estado não quer...
    Já o escrevi N vezes, e repito: em Portugal a LEI tem a importancia de um brinquedo.

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