20 fevereiro, 2014

Os media gostam é de marionetes

Para os media o bom espectador tem de ser assim
Podem estar certos que não vivo obcecado com nada, nem com ninguém. Nas análises que faço neste blogue a enfase recai por ordem crescente de prioridades em três assuntos: política, comunicação social e F.C.Porto. Todos eles, girando à volta de dois : a cidade do Porto e o FCPorto.

Acontece que, contrariamente a determinados analistas avençados, não faço apreciações abstractas, e muito menos técnicas, porque isso já há gente demais a fazer. Faço-as à minha maneira, sem nunca esquecer que por detrás dessas temáticas existem organismos, instituições e pessoas. Sendo identificáveis - e como não gosto de hipocrisia -, coloco-lhes os nomes, que é a única forma de lhes transmitir uma coisa da qual procuram fugir como diabo da cruz: a responsabilidade.

Falo assim porque, quando episodicamente considero justo e oportuno louvar alguém, todos (incluindo os visados), acham bem e até aplaudem, mas quando faço o contrário, quando critico, inspirado pelas contradições e mesmo pelas faltas de carácter dos próprios visados, então aí a coisa muda de figura, e de pessoa correcta e sensata, passo num ápice a ter todos os defeitos da humanidade, e o português (que tento escrever o melhor que sei) passa de repente a ser uma língua difícil de interpretar. É normal, dir-me-ão, mas é errado.

Tal como os políticos, os jornalistas não gostam que lhes apontem o dedo. Tudo vai bem quando são eles a fazê-lo, de preferência, em regime de monopólio. Eles, podem mentir, brincar, maldizer, insultar, insinuar, ofender, conspirar, ameaçar, manipular, que tudo, tudo mesmo, é em nome da liberdade e do interesse público. Com o resto dos cidadãos já não é bem assim.

Esquecem-se, é que foram eles quem escolheu o métier e que ambos (política e jornalismo) implicam uma grande exposição pública, o que os devia obrigar a cuidados redobrados, quer com aquilo que prometem, como com o que escrevem. Mas isso, não é para os próximos tempos. Vivemos a era da estupidez global, das Casas dos Segredos e dos Big Brothers, o petróleo da comunicação social dos novos tempos. Alterar estes hábitos vai levar muitos anos, e se as escolas e os encarregados de educação não começarem a fazê-lo não são os media que o farão.

1 comentário:

  1. O contraditório é sempre saudável para tirar dúvidas a muitos em que a escrita é leviana e sem contexto.
    Cada um segue o caminho que quer, mas assumem as suas responsabilidades sejam eles políticos ou homens da caneta, só que muitos destes são abre latas de assuntos fora de validade. Nos muitos, contam-se uns poucos bons.

    PORTO É GRANDE VIVA O PORTO.

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