19 fevereiro, 2014

Um Porto cheio de contradições

Aeroporto Sá Carneiro de novo no pódio europeu

Pois é, o Porto está na moda, enquanto cá dentro é tratado como filho bastardo, até por alguns portuenses, lá fora o olhar sobre a nossa cidade é bem mais amigo. 

Mesmo assim, é uma realidade que não deixa de me intrigar. É que, com todas estas honrarias ainda não fomos capazes de as estender ao povo do Porto. Ainda ontem presenciei com tristeza uma mulher de cabelos brancos tentando dormir na rua, mal agasalhada, muito próxima de uma poça de água, à saida do Supermercado Froiz na Trindade, com o segurança a tentar removê-la do local... 

Deste Porto não gosto.

2 comentários:

  1. No domingo de manhã, já eram cerca de 10:30, fui a Júlio Dinis, tomar um café à Petúlia e deixei o carro logo no início da rua. Do lado direito e em cada entrada de loja, estava a dormir um sem abrigo. Nunca vi nada igual, nunca esperei ver semelhante coisa em pleno Século 21, na minha cidade.

    Abraço

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  2. Pois é, dão galões mas não dão dinheiro. Nós somos promovidos em tudo, pelo trabalho, pela competência, pela cidade, aeroporto, mas, o dinheiro a que temos direito vai para a sanguessuga da capital do Império, onde estão instalados os carrascos do povo.

    É pena ver tanta gente a dormir por esses cantos da cidade. Antigamente eram só os pobrezinhos, mas hoje infelizmente, há de tudo, pessoas com cursos universitários sem emprego, sem família, e outras pessoas que viviam + - e hoje pedem esmola e vivem sem tecto.
    É este o país próxineta em que vivemos.

    O PORTO É GRANDE, VIVA O PORTO.

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