07 março, 2014

A SRU DO PORTO “NÃO PODE ACABAR DE MORTE MACACA”, DIZ RUI MOREIRA

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, defende que a Porto Vivo – Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) “não pode acabar de morte macaca”, acreditando que o Governo viabilize uma solução.

À margem da apresentação de uma pós-graduação em Reabilitação Urbana no Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), esta quinta-feira, o autarca independente frisou que a reabilitação urbana feita na cidade tem sido um sucesso porque, além de a tornar mais confortável e interessante, cria emprego, riqueza, coesão e promove o turismo.
Enfatizando a importância da SRU no Porto, Rui Moreira frisou que está em negociações com o Governo e, apesar de ainda não ter respostas concretas, está “esperançado” numa solução para a empresa.
“Vamos saber coisas brevemente”, disse.
E, acrescentou: “Defendemos a manutenção do modelo atual porque é reconhecido e funciona. Por isso, gostaríamos muito que o Governo nos continuasse a acompanhar neste projecto. A nossa mão continua estendida”.
O ISEP e a SRU inauguraram esta quinta-feira uma pós-graduação em Reabilitação Urbana dada a sua crescente expressão em todo o país.
A 24 de Janeiro, a agência Lusa noticiou que a assembleia-geral da Sociedade SRU do Porto relativa a 2013 e destinada a aprovar as contas de 2012 foi “finalmente consensualizada” para dia 28 de Março.
Esta assembleia-geral é decisiva para pôr fim a cerca de 2 anos de diferendo entre a Câmara do Porto e o Estado (que detém 60% do capital, através do IHRU) e para a definição do modelo de financiamento da empresa que em 2013 o Governo anunciou querer abandonar.
No início de Janeiro, a Câmara e o Ministério do Ambiente (que tutela o IHRU) revelaram a 3 de Janeiro ter adiado a Assembleia Geral (AG) da SRU marcada para 6 de Janeiro “por acordo entre os accionistas” e manifestaram a intenção de “aprofundar contactos” para alcançar em 2014 uma “solução global” a SRU.
Uns dias depois, Rui Moreira, defendia que o Estado devia manter-se na SRU, tecia elogios ao ministro do Ambiente Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, e dizia confiar que “ainda este mês” seria possível encontrar com o Governo uma solução para a empresa.
(Fonte: Porto24)

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